Maioria rejeita inquérito parlamentar proposto pelo PCP

06-11-2019
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O PCP anunciou quarta-feira que vai propor a realização de um inquérito parlamentar ao processo de colocação de professores para apurar as responsabilidades políticas pelos sucessivos atrasos da divulgação das listas.

Questionado pela Lusa, o líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva, anunciou a rejeição da proposta dos comunistas por parte da maioria.

"Este processo deve ser aprofundado e averiguado mas não pela via do inquérito parlamentar", defendeu, sublinhando que existem "outras vias" para apurar responsabilidades, sem especificar quais.

Também o CDS-PP rejeitará a proposta do PCP, alegando que o problema da colocação de professores "não é novo e arrasta-se há 20 anos".

"O problema deste ano esteve na eficácia das metodologias utilizadas, mas vai ser resolvido no curto prazo", garantiu o coordenador do CDS para as questões de educação, José Marcelo Mendes Pinto, que substituiu Diogo Feyo na bancada parlamentar.

Ao início da noite, a ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, prometeu que as listas de colocação dos professores serão divulgadas até 30 de Setembro e adiantou que o método utilizado será a colocação manual de docentes.

Os inquéritos parlamentares estão +congelados+ há cerca de dois anos, depois de se terem verificado sucessivas fugas de informação neste tipo de comissões.

Na última conferência de líderes parlamentares, foi decidido pedir à Comissão de Assuntos Constitucionais prioridade para os projectos dos vários partidos sobre inquéritos parlamentares que aguardam discussão.

Com este inquérito, o PCP pretendia averiguar as "responsabilidades políticas" pelos problemas que provocaram atrasos na divulgação das listas de colocação dos professores.

SMA/SF.

Lusa/Fim

O PCP anunciou quarta-feira que vai propor a realização de um inquérito parlamentar ao processo de colocação de professores para apurar as responsabilidades políticas pelos sucessivos atrasos da divulgação das listas.

Questionado pela Lusa, o líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva, anunciou a rejeição da proposta dos comunistas por parte da maioria.

"Este processo deve ser aprofundado e averiguado mas não pela via do inquérito parlamentar", defendeu, sublinhando que existem "outras vias" para apurar responsabilidades, sem especificar quais.

Também o CDS-PP rejeitará a proposta do PCP, alegando que o problema da colocação de professores "não é novo e arrasta-se há 20 anos".

"O problema deste ano esteve na eficácia das metodologias utilizadas, mas vai ser resolvido no curto prazo", garantiu o coordenador do CDS para as questões de educação, José Marcelo Mendes Pinto, que substituiu Diogo Feyo na bancada parlamentar.

Ao início da noite, a ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, prometeu que as listas de colocação dos professores serão divulgadas até 30 de Setembro e adiantou que o método utilizado será a colocação manual de docentes.

Os inquéritos parlamentares estão +congelados+ há cerca de dois anos, depois de se terem verificado sucessivas fugas de informação neste tipo de comissões.

Na última conferência de líderes parlamentares, foi decidido pedir à Comissão de Assuntos Constitucionais prioridade para os projectos dos vários partidos sobre inquéritos parlamentares que aguardam discussão.

Com este inquérito, o PCP pretendia averiguar as "responsabilidades políticas" pelos problemas que provocaram atrasos na divulgação das listas de colocação dos professores.

SMA/SF.

Lusa/Fim

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