Incêndios: Meios aéreos do estado e custos globais divide comissão parlamentar

15-03-2008
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Nacional

Incêndios: Meios aéreos do estado e custos globais divide comissão parlamentar

Lisboa, 11 mar (Lusa) - Os meios aéreos e os custos globais dos incêndios na época de 2007 dividiram hoje os deputados na votação do relatório anual da comissão parlamentar da política nacional de defesa da floresta contra incêndios, aprovado com os votos socialistas.

O relatório da Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios foi esta noite votado com os votos contra do PSD e PCP e a abstenção do CDS.

Os socialistas acusaram a oposição de "desespero e falta de rumo na liderança" quando votaram contra o relatório, além de ser "um dia negro para a comissão" onde se confunde "o interesse nacional com o interesse partidário", afirmou o deputado Carlos Lopes.

O PSD votou contra o relatório, apesar de terem reconhecido o trabalho do relator (Horácio Antunes, do PS), considerando que as perdas globais "foram superiores à área ardida", e não estavam contabilizadas no documento, afirmou a deputada social-democrata Ofélia Moleiro.

A deputada do PSD entendeu ainda que a situação dos meios aéreos do Estado não esteja completamente esclarecida, recordando outros relatórios anteriores que apontavam para outras recomendações.

Os comunistas votaram contra o documento, apesar de terem proposto várias alterações que foram aceites pelo relator e restantes bancadas parlamentares.

No caso do CDS, o deputado Hélder Amaral questionou a Comissão sobre "os custos globais relacionados com os incêndios florestais em 2007", e levantou dúvidas em relação aos meios aéreos do Estado e à sua empresa.

O deputado centrista explicou à Lusa que "o relatório tem aspectos positivos" e enalteceu o trabalho do relator, apesar de não ver esclarecidas as dúvidas levantadas pelo seu partido.

O relator Horácio Antunes explicou que terminava o relatório com "o sentimento de dever cumprido" e que não podia incluir os custos globais dos incêndios, em virtude de não possuir tais informações, enaltecendo a colaboração com os restantes grupos parlamentares.

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Incêndios: Meios aéreos do estado e custos globais divide comissão parlamentar

Lisboa, 11 mar (Lusa) - Os meios aéreos e os custos globais dos incêndios na época de 2007 dividiram hoje os deputados na votação do relatório anual da comissão parlamentar da política nacional de defesa da floresta contra incêndios, aprovado com os votos socialistas.

O relatório da Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios foi esta noite votado com os votos contra do PSD e PCP e a abstenção do CDS.

Os socialistas acusaram a oposição de "desespero e falta de rumo na liderança" quando votaram contra o relatório, além de ser "um dia negro para a comissão" onde se confunde "o interesse nacional com o interesse partidário", afirmou o deputado Carlos Lopes.

O PSD votou contra o relatório, apesar de terem reconhecido o trabalho do relator (Horácio Antunes, do PS), considerando que as perdas globais "foram superiores à área ardida", e não estavam contabilizadas no documento, afirmou a deputada social-democrata Ofélia Moleiro.

A deputada do PSD entendeu ainda que a situação dos meios aéreos do Estado não esteja completamente esclarecida, recordando outros relatórios anteriores que apontavam para outras recomendações.

Os comunistas votaram contra o documento, apesar de terem proposto várias alterações que foram aceites pelo relator e restantes bancadas parlamentares.

No caso do CDS, o deputado Hélder Amaral questionou a Comissão sobre "os custos globais relacionados com os incêndios florestais em 2007", e levantou dúvidas em relação aos meios aéreos do Estado e à sua empresa.

O deputado centrista explicou à Lusa que "o relatório tem aspectos positivos" e enalteceu o trabalho do relator, apesar de não ver esclarecidas as dúvidas levantadas pelo seu partido.

O relator Horácio Antunes explicou que terminava o relatório com "o sentimento de dever cumprido" e que não podia incluir os custos globais dos incêndios, em virtude de não possuir tais informações, enaltecendo a colaboração com os restantes grupos parlamentares.

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