O CACIMBO: A vitimização de Sócrates!...

09-07-2009
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(Sócrates) deixa de ser o"homem providencial e rigoroso" que tudo resolve para se transformar no "pobre homem, coitado" que tudo e todos querem acusar e abater.É há muito conhecida a capacidade de José Sócrates para usar a construção mediática em seu proveito. Já o tinha aliás mostrado quando exerceu outros cargos (quem não lembra, por exemplo, alguns relógios POLIS anos parados à espera de obras faustosamente anunciadas…).As habilidades próprias e uma vasta equipa de assessores exclusivamente preocupada em criar situações imaginárias e cor-de-rosa, bem nos antípodas da dura realidade de uma governação sem nada relevante para o futuro colectivo, marcam o estilo Sócrates e colocam-no como "caso de estudo" nas escolas de jornalismo.Não foi com Sócrates - bem longe disso - que a arte virtual entrou na intervenção política. Mas não é menos verdade que foi Sócrates quem transformou a propaganda e o mediatismo na componente central da acção governativa, quem elevou a imagem e a superficialidade a objectos essenciais da sua acção política.Os exemplos são muitos e conhecidos. Com um leve esforço, qualquer um apontará meia dúzia de encenações montadas para vender ao país o que o Governo iria fazer mas que adiou, que está longe de concretizar, ou que nunca fará. Deste inventário deve ficar de fora a lista interminável de promessas eleitorais já que não honrar a palavra dada não é exclusivo de Sócrates, tem antecedentes.Com o aproximar de eleições, o staff mediático que governa o país pretende vender uma nova imagem virtual de José Sócrates, a da vitimização pessoal. Deixa de ser o "homem providencial e rigoroso" que tudo resolve para se transformar no "pobre homem, coitado" que tudo e todos querem acusar e abater.Esta manobra mediática foi ensaiada face à dimensão total da luta dos professores. Está em andamento com a ideia de que a situação que o país vive é (só) culpa da crise mundial. Acentuou-se nos últimos dias a propósito do caso Freeport.Importa é que ninguém esqueça quem desgoverna o país e não se deixe levar por qualquer tentativa de branqueamento político de Sócrates.Honório Novoin JN


(Sócrates) deixa de ser o"homem providencial e rigoroso" que tudo resolve para se transformar no "pobre homem, coitado" que tudo e todos querem acusar e abater.É há muito conhecida a capacidade de José Sócrates para usar a construção mediática em seu proveito. Já o tinha aliás mostrado quando exerceu outros cargos (quem não lembra, por exemplo, alguns relógios POLIS anos parados à espera de obras faustosamente anunciadas…).As habilidades próprias e uma vasta equipa de assessores exclusivamente preocupada em criar situações imaginárias e cor-de-rosa, bem nos antípodas da dura realidade de uma governação sem nada relevante para o futuro colectivo, marcam o estilo Sócrates e colocam-no como "caso de estudo" nas escolas de jornalismo.Não foi com Sócrates - bem longe disso - que a arte virtual entrou na intervenção política. Mas não é menos verdade que foi Sócrates quem transformou a propaganda e o mediatismo na componente central da acção governativa, quem elevou a imagem e a superficialidade a objectos essenciais da sua acção política.Os exemplos são muitos e conhecidos. Com um leve esforço, qualquer um apontará meia dúzia de encenações montadas para vender ao país o que o Governo iria fazer mas que adiou, que está longe de concretizar, ou que nunca fará. Deste inventário deve ficar de fora a lista interminável de promessas eleitorais já que não honrar a palavra dada não é exclusivo de Sócrates, tem antecedentes.Com o aproximar de eleições, o staff mediático que governa o país pretende vender uma nova imagem virtual de José Sócrates, a da vitimização pessoal. Deixa de ser o "homem providencial e rigoroso" que tudo resolve para se transformar no "pobre homem, coitado" que tudo e todos querem acusar e abater.Esta manobra mediática foi ensaiada face à dimensão total da luta dos professores. Está em andamento com a ideia de que a situação que o país vive é (só) culpa da crise mundial. Acentuou-se nos últimos dias a propósito do caso Freeport.Importa é que ninguém esqueça quem desgoverna o país e não se deixe levar por qualquer tentativa de branqueamento político de Sócrates.Honório Novoin JN

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