antreus: O dia de ontem nas Honduras

04-07-2009
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Sem preocupação em reconverter o "brasileiro" para português como o falamos, transcrevo notícia on-line de ontem cerca da meia noite (TMG) do "Vermelho" do PC do Brasil:27 DE JUNHO DE 2009 - 16h26Movimentos sociais de Honduras abortaram o golpeHonduras se prepara para o referendo deste domingo (28), depois de frustrar uma tentativa de golpe contra o presidente José Manuel Zelaya. Com ajuda voluntária de 45 mil pessoas, dos movimentos sociais hondurenhos, o material eleitoral já se encontra nos 15 mil locais de votação.As cédulas eleitorais foram recuperadas em uma base militar pelo próprio Zelaya, acompanhado de representantes de movimentos sociais, na quinta-feira (25). A ação de surpresa desbaratou um ''golpe de Estado técnico'' de setores da oligarquia hondurenha contra o presidente e o referendo.Consulta decidirá sobre Constituinte''Após 48 horas de muita desestabilização, tudo votou à normalidade'', disse Zelaya nesta sexta-feira. Ele advertiu porém que ''o perigo cessou, mas a ameaça sempre estará latente''.O incidente teve início quando o presidente decidiu substituir o comandante do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general Romeo Vásquez, que se recusou a distribuir o material eleitoral. Quase ao mesmo tempo, o Congresso Nacional esboçou uma tentativa de declarar Zelaya ''incompetente para governar'', com apoio de uma manifestação de centenas de militares da reserva e da ativa, no centro de Tegucigalpa.Além da reação firme de Zelaya e do apoio das organizações populares, a tentativa de golpe defrontou-se com uma unânime condenação internacional. A OEA (Organização dos Estados Americanos) e numerosos países latino-americanos expressaram sua repulsa. O Departamento de estado dos EUA também telefonou a parlamentares implicados no golpe ajudando a dissuadi-los.Por decisão presidencial, a Polícia Nacional e as organizações sociais hondurenhas – sindicais, camponesas, estudantis e indígenas – substituirão os militares na garantia da ordem durante a consulta às urnas. Os eleitores hondurenhos decidirão neste domingo sobre a convocação, em novembro, de uma Assembléia Nacional Constituinte.Fidel compara Zelaya a AllendeA tentativa de golpe em Honduras, abortada com apoio dos movimentos sociais, mereceu uma incisiva Reflexão do líder revolucionário Fidel Castro. Veja os trechos principais de Fidel:''Faço uma pausa no trabalho que elaboro há duas semanas, sobre um episódio histórico, para solidarizar-me com o presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya. Foi impressionante ve-lo na Telesul discursando ao povo de Honduras. Denunciava energicamente uma trama reacionária para impedir um importante referendo.Isso é a ''democracia'' defendida pelo imperialismo. Zelaya não cometeu a menor infração da lei. Não recorreu a um ato de força. É o presidente e o comandante em chefe das Forças Armadas de Honduras. O que acontecer naquele país será um teste para a OEA e para a atual administração dos Estados Unidos.A corajosa conduta de Zelaya vai ficar na história. Suas palavras nos fizeram lembrar o discurso do presidente Salvador Allende, enquanto aviões bombardeavam o palácio presidencial do Chile, onde morreu heroicamente em 11 de setembro de 1973. Assim age um presidente e um comandante em chefe. O povo de Honduras nunca esquecerá esse gesto.''


Sem preocupação em reconverter o "brasileiro" para português como o falamos, transcrevo notícia on-line de ontem cerca da meia noite (TMG) do "Vermelho" do PC do Brasil:27 DE JUNHO DE 2009 - 16h26Movimentos sociais de Honduras abortaram o golpeHonduras se prepara para o referendo deste domingo (28), depois de frustrar uma tentativa de golpe contra o presidente José Manuel Zelaya. Com ajuda voluntária de 45 mil pessoas, dos movimentos sociais hondurenhos, o material eleitoral já se encontra nos 15 mil locais de votação.As cédulas eleitorais foram recuperadas em uma base militar pelo próprio Zelaya, acompanhado de representantes de movimentos sociais, na quinta-feira (25). A ação de surpresa desbaratou um ''golpe de Estado técnico'' de setores da oligarquia hondurenha contra o presidente e o referendo.Consulta decidirá sobre Constituinte''Após 48 horas de muita desestabilização, tudo votou à normalidade'', disse Zelaya nesta sexta-feira. Ele advertiu porém que ''o perigo cessou, mas a ameaça sempre estará latente''.O incidente teve início quando o presidente decidiu substituir o comandante do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general Romeo Vásquez, que se recusou a distribuir o material eleitoral. Quase ao mesmo tempo, o Congresso Nacional esboçou uma tentativa de declarar Zelaya ''incompetente para governar'', com apoio de uma manifestação de centenas de militares da reserva e da ativa, no centro de Tegucigalpa.Além da reação firme de Zelaya e do apoio das organizações populares, a tentativa de golpe defrontou-se com uma unânime condenação internacional. A OEA (Organização dos Estados Americanos) e numerosos países latino-americanos expressaram sua repulsa. O Departamento de estado dos EUA também telefonou a parlamentares implicados no golpe ajudando a dissuadi-los.Por decisão presidencial, a Polícia Nacional e as organizações sociais hondurenhas – sindicais, camponesas, estudantis e indígenas – substituirão os militares na garantia da ordem durante a consulta às urnas. Os eleitores hondurenhos decidirão neste domingo sobre a convocação, em novembro, de uma Assembléia Nacional Constituinte.Fidel compara Zelaya a AllendeA tentativa de golpe em Honduras, abortada com apoio dos movimentos sociais, mereceu uma incisiva Reflexão do líder revolucionário Fidel Castro. Veja os trechos principais de Fidel:''Faço uma pausa no trabalho que elaboro há duas semanas, sobre um episódio histórico, para solidarizar-me com o presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya. Foi impressionante ve-lo na Telesul discursando ao povo de Honduras. Denunciava energicamente uma trama reacionária para impedir um importante referendo.Isso é a ''democracia'' defendida pelo imperialismo. Zelaya não cometeu a menor infração da lei. Não recorreu a um ato de força. É o presidente e o comandante em chefe das Forças Armadas de Honduras. O que acontecer naquele país será um teste para a OEA e para a atual administração dos Estados Unidos.A corajosa conduta de Zelaya vai ficar na história. Suas palavras nos fizeram lembrar o discurso do presidente Salvador Allende, enquanto aviões bombardeavam o palácio presidencial do Chile, onde morreu heroicamente em 11 de setembro de 1973. Assim age um presidente e um comandante em chefe. O povo de Honduras nunca esquecerá esse gesto.''

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