Mais pelo Minho: Tomar banho de boca fechada

23-05-2009
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Afinal parece que o que causou a interdição da praia fluvial do Taboão, em Paredes de Coura, não foi uma descarga ilegal de esgotos de uma qualquer vacaria, mas sim... a chuva. Isso mesmo adianta hoje o presidente da Câmara em declarações à Rádio Geice, explicando que foi a chuva que caíu na semana das análises que provocou a anormalidade dos resultados. Ora, podemos então dizer, recorrendo ao velho jargão popular, que "a montanha pariu um rato". Recorde-se que na água recolhida para análise a 16 de Junho último os valores de poluição eram de tal forma elevados (10 vezez mais elevados) que foi recomendada a proibição de banhos naquela praia fluvial. Na altura, em explicações dadas ao Jornal de Notícias, Pereira Júnior atribuia o feito aos despejos de vacarias nas águas do Coura.Agora, contudo, desvia a culpa para outras factores e realça que se tratou de uma situação transitória e que as águas voltaram ao normal alguns dias depois. Com efeito, consultada a tabela da qualidade das águas no Taboão verifica-se que voltou a ter o rótulo de aceitável, que tem mantido nos últimos anos. Situação que leva a concluir que "a água está própria para banhos, mas não para consumo humano", como se pode ler na notícia veiculada pela Rádio Geice. A ser assim, recomenda-se aos banhistas que nadem com a boca bem fechada.De qualquer das formas, eventualmente não sabendo ainda das explicações do presidente da Câmara (ou não acreditando nelas, vá-se lá saber), o deputado comunista Honório Novo já pediu explicações ao Ministério do Ambiente sobre este assunto. Pode ser que alguém no ministério descubra a nuvem que provocou a chuva.


Afinal parece que o que causou a interdição da praia fluvial do Taboão, em Paredes de Coura, não foi uma descarga ilegal de esgotos de uma qualquer vacaria, mas sim... a chuva. Isso mesmo adianta hoje o presidente da Câmara em declarações à Rádio Geice, explicando que foi a chuva que caíu na semana das análises que provocou a anormalidade dos resultados. Ora, podemos então dizer, recorrendo ao velho jargão popular, que "a montanha pariu um rato". Recorde-se que na água recolhida para análise a 16 de Junho último os valores de poluição eram de tal forma elevados (10 vezez mais elevados) que foi recomendada a proibição de banhos naquela praia fluvial. Na altura, em explicações dadas ao Jornal de Notícias, Pereira Júnior atribuia o feito aos despejos de vacarias nas águas do Coura.Agora, contudo, desvia a culpa para outras factores e realça que se tratou de uma situação transitória e que as águas voltaram ao normal alguns dias depois. Com efeito, consultada a tabela da qualidade das águas no Taboão verifica-se que voltou a ter o rótulo de aceitável, que tem mantido nos últimos anos. Situação que leva a concluir que "a água está própria para banhos, mas não para consumo humano", como se pode ler na notícia veiculada pela Rádio Geice. A ser assim, recomenda-se aos banhistas que nadem com a boca bem fechada.De qualquer das formas, eventualmente não sabendo ainda das explicações do presidente da Câmara (ou não acreditando nelas, vá-se lá saber), o deputado comunista Honório Novo já pediu explicações ao Ministério do Ambiente sobre este assunto. Pode ser que alguém no ministério descubra a nuvem que provocou a chuva.

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