Viagem pelas ruas da amargura: Gondomar não existe

07-10-2009
marcar artigo

Depois da exclusão do major Valentim Loureiro das listas oficiais de candidatos às autárquicas, o PSD lá conseguiu escolher um cordeirinho disponível para a inevitável imolação pública: Gonçalves Pereira, um ex-líder da Assembleia Municipal de Gondomar, que teve o apoio prévio de Marques Mendes e que até disse que gostaria de, um dia, poder contar com Valentim Loureiro.Agora foi a vez do PS. Depois da falsa partida de Ricardo Magalhães, lá convenceu Manuel Martins, líder parlamentar na Assembleia Municipal de Gondomar, a encabeçar a lista rosa.Entre Gonçalves e Martins sobra nada e Valentim Loureiro, ainda que com a capa de independente, volta a jogar em casa e com todas as cartas do baralho na mão.Sobram Honório Novo (CDU) e Fernando Semedo (BE), que lutam pelo seu eleitorado natural e na expectativa de conseguirem pescar qualquer coisa que se veja nas hostes socialistas e entre os desiludidos do populismo loureirista.Após 13 anos de desengano total – basta consultar as estatísticas do INE para se perceber que o concelho se afunda cada vez mais rapidamente do que o país no défice crónico – fica a sensação de que, até para os partidos políticos, Gondomar não existe. Ou será, antes, que quem lá vive não merece melhor sorte?

Depois da exclusão do major Valentim Loureiro das listas oficiais de candidatos às autárquicas, o PSD lá conseguiu escolher um cordeirinho disponível para a inevitável imolação pública: Gonçalves Pereira, um ex-líder da Assembleia Municipal de Gondomar, que teve o apoio prévio de Marques Mendes e que até disse que gostaria de, um dia, poder contar com Valentim Loureiro.Agora foi a vez do PS. Depois da falsa partida de Ricardo Magalhães, lá convenceu Manuel Martins, líder parlamentar na Assembleia Municipal de Gondomar, a encabeçar a lista rosa.Entre Gonçalves e Martins sobra nada e Valentim Loureiro, ainda que com a capa de independente, volta a jogar em casa e com todas as cartas do baralho na mão.Sobram Honório Novo (CDU) e Fernando Semedo (BE), que lutam pelo seu eleitorado natural e na expectativa de conseguirem pescar qualquer coisa que se veja nas hostes socialistas e entre os desiludidos do populismo loureirista.Após 13 anos de desengano total – basta consultar as estatísticas do INE para se perceber que o concelho se afunda cada vez mais rapidamente do que o país no défice crónico – fica a sensação de que, até para os partidos políticos, Gondomar não existe. Ou será, antes, que quem lá vive não merece melhor sorte?

marcar artigo