Rock Santeiro: Montem as tendas que vai começar o circo

05-10-2009
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A propósito desta nota, de um dos mais importantes blogs de referência (o “Circunvalação”, de Rafael Barbosa), fico pasmado com a impotência da nossa legislação e dos órgãos reguladores no que diz respeito ao desbaratar das finanças públicas e locais. No caso, fala-se dos dinheiros geridos pelos eleitos locais. Pouca gente tem ideia do fartar de vilanagem que é a gestão das verbas destinadas à gestão local. Não falo só dos salários que são principescos face à ineficácia e incompetência de grande parte desses eleitos (sendo que para as excepções os mesmos salários são migalhas). Falo também da compra e venda de serviços, produções… coisas que servem de propaganda ou de favorecimento da imagem pessoal daqueles que gerem o País, as autarquias, os serviços de interesse público. O empréstimo que a Câmara de Matosinhos irá contrair pode até estar justificado pelo desenvolvimento necessário e continuado do concelho; pelas necessidades extraordinárias em período de crise; pela visão estratégica de uns ou de outros (ou de todos, mas não interessará assumir assim). Mas manda a ética e a cortesia que a porta seja fechada por aquele que a abre. E com Guilherme Pinto (PS), Narciso Miranda (independente socialista), Marco António Costa (PSD, provável candidato) e Honório Novo (PCP, com ambições estratégicas face a eventual ausência de maioria) na corrida, o estrondo poderá mesmo anteceder o bater da porta…


A propósito desta nota, de um dos mais importantes blogs de referência (o “Circunvalação”, de Rafael Barbosa), fico pasmado com a impotência da nossa legislação e dos órgãos reguladores no que diz respeito ao desbaratar das finanças públicas e locais. No caso, fala-se dos dinheiros geridos pelos eleitos locais. Pouca gente tem ideia do fartar de vilanagem que é a gestão das verbas destinadas à gestão local. Não falo só dos salários que são principescos face à ineficácia e incompetência de grande parte desses eleitos (sendo que para as excepções os mesmos salários são migalhas). Falo também da compra e venda de serviços, produções… coisas que servem de propaganda ou de favorecimento da imagem pessoal daqueles que gerem o País, as autarquias, os serviços de interesse público. O empréstimo que a Câmara de Matosinhos irá contrair pode até estar justificado pelo desenvolvimento necessário e continuado do concelho; pelas necessidades extraordinárias em período de crise; pela visão estratégica de uns ou de outros (ou de todos, mas não interessará assumir assim). Mas manda a ética e a cortesia que a porta seja fechada por aquele que a abre. E com Guilherme Pinto (PS), Narciso Miranda (independente socialista), Marco António Costa (PSD, provável candidato) e Honório Novo (PCP, com ambições estratégicas face a eventual ausência de maioria) na corrida, o estrondo poderá mesmo anteceder o bater da porta…

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