Iletrados de todos os países UNI-VOS !: Jerónimo "emocionado" com "banho de multidão" na baixa do Porto

03-10-2009
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Confusão geral, muitos beijos e bombos à mistura. Foi assim a arruada de Jerónimo de Sousa pela baixa portuense, que teve a acompanhá-lo, desde a Praça da Liberdade, cerca de 300 apoiantes. O mote para apelar ao empenho de Mário Soares. "Mário Soares tem que trabalhar por sua conta. Não sou eu quem lhe vai fazer qualquer frete, qualquer favor", advertiu, embora discordando que o facto daquele candidato já estar a desejar sorte para o presidente eleito signifique admitir uma derrota. Chegado ao palco improvisado em frente ao carro de som, estrategicamente atravessado na rua de Santa Catarina, Jerónimo disse ter ficado ainda mais convencido de que a Esquerda pode ganhar. E, apesar de não entender que Soares deu "um sinal de desistência", foi dizendo que, "se o fizer, estará a subestimar as reais possibilidades que existem de derrotar a Direita". O candidato apoiado pelo PCP diz cumprir a sua parte. "Há ganhos que já ninguém me tira!", defendeu, enquanto a plateia praticamente bloqueava a passagem por aquela rua central, exibindo, de uma ponta à outra, uma faixa com o slogan de campanha. "Podemos ir longe", prosseguiu em frente ao centro comercial Via Catarina. Mas, para já, prometeu ir até ao fim da corrida embalado pelo "banho da multidão" que concluiu ter vivido na cidade portuense. "Se isto não é povo, onde está o povo?", questionou Jerónimo que, a partir da Praça da Liberdade, subiu a rua 31 de Janeiro tentando furar pelos muitos eleitores que por ali passavam e cumprimentar alguns lojistas. Mas alguns até diziam palavrões, irritados por não poder passar. A abrir caminho estavam os Zés Pereiras e respectivos bombos. Acompanhado, entre outros dirigentes, do mandatário nacional, Mário Nogueira, do deputado Honório Novo e do vereador Rui Sá, Jerónimo lá seguia sempre de sorriso aberto sem descurar o elemento simpatia que tem marcado a sua campanha. Beijinhos e abraços efusivos foram o prato da tarde, com algumas queixas à sobremesa. Um cidadão entregou-lhe um documento do Sindicato de Trabalhadores da Administração Local, anunciando um "cordão humano". O candidato prometeu apoio à causa dos trabalhadores da Câmara do Porto contra a suspensão de um prémio nocturno. Mais à frente, outro cidadão lamentava-se que não lhe arranjaram emprego na autarquia. "Mas eu não dou emprego", explicava Jerónimo. O cidadão insistiu apontando para Rui Sá, vereador comunista, que acompanhou bem disposto a arruada. Insistindo no apelo ao voto dos que se sentem defraudados ou confundidos pelas outras candidaturas, comentou também o assunto do dia. "É um acerto de contas de Santana Lopes após a facadinha nas costas que levou". Insistiu, igualmente, em colar José Sócrates a Cavaco, dizendo que se o primeiro "continuar a governar assim e o segundo for eleito presidente, o que haverá não será tanto instabilidade governativa mas constitucional. A jornada prometia continuar com um jantar em Gondomar. Para o final da noite, Jerónimo reservou uma conversa com pescadores em Matosinhos. Jornal de Notícias Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006

Confusão geral, muitos beijos e bombos à mistura. Foi assim a arruada de Jerónimo de Sousa pela baixa portuense, que teve a acompanhá-lo, desde a Praça da Liberdade, cerca de 300 apoiantes. O mote para apelar ao empenho de Mário Soares. "Mário Soares tem que trabalhar por sua conta. Não sou eu quem lhe vai fazer qualquer frete, qualquer favor", advertiu, embora discordando que o facto daquele candidato já estar a desejar sorte para o presidente eleito signifique admitir uma derrota. Chegado ao palco improvisado em frente ao carro de som, estrategicamente atravessado na rua de Santa Catarina, Jerónimo disse ter ficado ainda mais convencido de que a Esquerda pode ganhar. E, apesar de não entender que Soares deu "um sinal de desistência", foi dizendo que, "se o fizer, estará a subestimar as reais possibilidades que existem de derrotar a Direita". O candidato apoiado pelo PCP diz cumprir a sua parte. "Há ganhos que já ninguém me tira!", defendeu, enquanto a plateia praticamente bloqueava a passagem por aquela rua central, exibindo, de uma ponta à outra, uma faixa com o slogan de campanha. "Podemos ir longe", prosseguiu em frente ao centro comercial Via Catarina. Mas, para já, prometeu ir até ao fim da corrida embalado pelo "banho da multidão" que concluiu ter vivido na cidade portuense. "Se isto não é povo, onde está o povo?", questionou Jerónimo que, a partir da Praça da Liberdade, subiu a rua 31 de Janeiro tentando furar pelos muitos eleitores que por ali passavam e cumprimentar alguns lojistas. Mas alguns até diziam palavrões, irritados por não poder passar. A abrir caminho estavam os Zés Pereiras e respectivos bombos. Acompanhado, entre outros dirigentes, do mandatário nacional, Mário Nogueira, do deputado Honório Novo e do vereador Rui Sá, Jerónimo lá seguia sempre de sorriso aberto sem descurar o elemento simpatia que tem marcado a sua campanha. Beijinhos e abraços efusivos foram o prato da tarde, com algumas queixas à sobremesa. Um cidadão entregou-lhe um documento do Sindicato de Trabalhadores da Administração Local, anunciando um "cordão humano". O candidato prometeu apoio à causa dos trabalhadores da Câmara do Porto contra a suspensão de um prémio nocturno. Mais à frente, outro cidadão lamentava-se que não lhe arranjaram emprego na autarquia. "Mas eu não dou emprego", explicava Jerónimo. O cidadão insistiu apontando para Rui Sá, vereador comunista, que acompanhou bem disposto a arruada. Insistindo no apelo ao voto dos que se sentem defraudados ou confundidos pelas outras candidaturas, comentou também o assunto do dia. "É um acerto de contas de Santana Lopes após a facadinha nas costas que levou". Insistiu, igualmente, em colar José Sócrates a Cavaco, dizendo que se o primeiro "continuar a governar assim e o segundo for eleito presidente, o que haverá não será tanto instabilidade governativa mas constitucional. A jornada prometia continuar com um jantar em Gondomar. Para o final da noite, Jerónimo reservou uma conversa com pescadores em Matosinhos. Jornal de Notícias Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006

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