Estado Novo

15-07-2009
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Manuel Pinho, ministro da Economia, disse ontem em Aveiro que "a crise acabou”. Nas palavras do ministro, agora, o que se discute é se o crescimento é de 1 ou de 1,2 por cento.Os partidos da Oposição criticaram de imediato as declarações.O economista Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, considera que a crise não acaba apenas com a vontade de um ministro, até porque Portugal não é imune aos males exteriores.“Também gostaria muito que a crise tivesse acabado e que fosse apenas pelo facto do ministro da Economia decretar que a crise acabou que isso acontecesse», acrescenta.Diogo Feio, deputado do CDS/PP, responsável pela economia no grupo parlamentar do Partido Popular, afirma que esta não é a primeira vez que Manuel Pinho exagera no optimismo e deixa um conselho ao ministro : “O senhor ministro deve ter cuidado porque qualquer dia alguém o pode comparar a um conhecido ministro da propaganda de um regime ditatorial ( Iraque) que disse que o seu Estado não estava a ser ocupado quando tinha canhões atrás».Para Honório Novo, do PCP, «por mais depressa que ele ande nas auto-estradas não é com a velocidade do automóvel que a economia cresce», relembrando que o ministro foi, há pouco tempo, apanhado a conduzir a mais de 212 km/hora na A1.Contudo, o ministro Manuel Pinho, disse à TSF, que as declarações que inflamaram a oposição, tinham como intenção «deixar uma palavra de esperança aos portugueses”.Tudo isto não passaria de mais uma cena ridícula se não a frase não tivesse sido dita por um ministro da Economia em plenas funções.Isto só demonstra a demagogia barata que prolifera na nossa politica e a irresponsabilidade de alguns dirigentes governativos.Quando não medem as palavras que dizem como é que podem medir as acções que praticam ?As palavras leva-as o vento…As acções sentimo-las na pele.Manuel Abrantes

Manuel Pinho, ministro da Economia, disse ontem em Aveiro que "a crise acabou”. Nas palavras do ministro, agora, o que se discute é se o crescimento é de 1 ou de 1,2 por cento.Os partidos da Oposição criticaram de imediato as declarações.O economista Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, considera que a crise não acaba apenas com a vontade de um ministro, até porque Portugal não é imune aos males exteriores.“Também gostaria muito que a crise tivesse acabado e que fosse apenas pelo facto do ministro da Economia decretar que a crise acabou que isso acontecesse», acrescenta.Diogo Feio, deputado do CDS/PP, responsável pela economia no grupo parlamentar do Partido Popular, afirma que esta não é a primeira vez que Manuel Pinho exagera no optimismo e deixa um conselho ao ministro : “O senhor ministro deve ter cuidado porque qualquer dia alguém o pode comparar a um conhecido ministro da propaganda de um regime ditatorial ( Iraque) que disse que o seu Estado não estava a ser ocupado quando tinha canhões atrás».Para Honório Novo, do PCP, «por mais depressa que ele ande nas auto-estradas não é com a velocidade do automóvel que a economia cresce», relembrando que o ministro foi, há pouco tempo, apanhado a conduzir a mais de 212 km/hora na A1.Contudo, o ministro Manuel Pinho, disse à TSF, que as declarações que inflamaram a oposição, tinham como intenção «deixar uma palavra de esperança aos portugueses”.Tudo isto não passaria de mais uma cena ridícula se não a frase não tivesse sido dita por um ministro da Economia em plenas funções.Isto só demonstra a demagogia barata que prolifera na nossa politica e a irresponsabilidade de alguns dirigentes governativos.Quando não medem as palavras que dizem como é que podem medir as acções que praticam ?As palavras leva-as o vento…As acções sentimo-las na pele.Manuel Abrantes

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