Ilusão: contratação de auxiliares de acção educativa através de uma empresa de trabalho temporário

13-10-2009
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“É inaceitável”Em causa está a contratação de auxiliares de acção educativa, através de uma empresa de trabalho temporário. Câmara diz que foi “a solução legal” para não mandar as pessoas para a rua. “Situação de semi-escravatura verdadeiramente escandalosa” é como a CDU classifica a alegada contratação que a Câmara de Matosinhos está a fazer, por intermédio de uma empresa de trabalho temporário, de auxiliares de acção educativa para as escolas do concelho sob a alçada da autarquia.“É inaceitável. Mostra bem o cinismo político da gestão do PS em Matosinhos”, considera Honório Novo.Em conferência de imprensa, na passada segunda-feira, o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal revelou que a empresa em causa- a Select- é “a mesma que presta serviço à JP Sá Couto para a contratação de trabalhadores temporários para a linha de montagem do computador Magalhães”.Honório Novo mostrou aos jornalistas uma cópia de um contrato de trabalho a termo incerto, estabelecido entre os trabalhadores e a Select, para desempenharem funções nas “escolas pertencentes ao Município de Matosinhos, ou em qualquer outro local indicado, desde que situado no mesmo concelho”, ao “ritmo de duas horas diárias e contra o pagamento de 2,85 euros por hora”. “Uma remuneração horária que- diga-se ainda- fica abaixo do valor da remuneração horária (2,96 euros) correspondente ao ordenado mínimo nacional (450 euros), o qual é o ordenado dos assistentes operacionais (designação actual dos auxiliares de acção educativa) na sua entrada para a profissão”, sublinha. Matojinhos hoje


“É inaceitável”Em causa está a contratação de auxiliares de acção educativa, através de uma empresa de trabalho temporário. Câmara diz que foi “a solução legal” para não mandar as pessoas para a rua. “Situação de semi-escravatura verdadeiramente escandalosa” é como a CDU classifica a alegada contratação que a Câmara de Matosinhos está a fazer, por intermédio de uma empresa de trabalho temporário, de auxiliares de acção educativa para as escolas do concelho sob a alçada da autarquia.“É inaceitável. Mostra bem o cinismo político da gestão do PS em Matosinhos”, considera Honório Novo.Em conferência de imprensa, na passada segunda-feira, o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal revelou que a empresa em causa- a Select- é “a mesma que presta serviço à JP Sá Couto para a contratação de trabalhadores temporários para a linha de montagem do computador Magalhães”.Honório Novo mostrou aos jornalistas uma cópia de um contrato de trabalho a termo incerto, estabelecido entre os trabalhadores e a Select, para desempenharem funções nas “escolas pertencentes ao Município de Matosinhos, ou em qualquer outro local indicado, desde que situado no mesmo concelho”, ao “ritmo de duas horas diárias e contra o pagamento de 2,85 euros por hora”. “Uma remuneração horária que- diga-se ainda- fica abaixo do valor da remuneração horária (2,96 euros) correspondente ao ordenado mínimo nacional (450 euros), o qual é o ordenado dos assistentes operacionais (designação actual dos auxiliares de acção educativa) na sua entrada para a profissão”, sublinha. Matojinhos hoje

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