CDS-PP: Concelhia de Lisboa

27-06-2009
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O ministro da Economia, Manuel Pinho, reclamou hoje o mérito do Governo no aumento do crescimento e das exportações acima do previsto, em contraste com as críticas da oposição que o acusou de não ter peso político."Enquanto eu estou a mostrar resultados que são melhores do que o esperado no crescimento e nas exportações, os meus antecessores sempre estiveram aqui na situação oposta de terem de justificar por que razão as exportações e a economia cresceram menos do que esperado", afirmou Manuel Pinho, naquela que foi a terceira intervenção de um membro do Governo no debate na generalidade do Orçamento de Estado (OE) para 2007.No entanto, as bancadas da oposição questionaram o peso político do ministro da Economia, com o social-democrata Hugo Velosa a questionar se "o doutor Manuel Pinho continua a ser o ministro da Economia deste Governo"."Parece que o senhor ministro e o Governo querem fazer deste debate uma prova de vida política do ministro da Economia", sublinhou o deputado do PSD, questionando Pinho sobre os "cortes brutais" que sofreu no seu Ministério, numa pergunta que ficou sem resposta.Também o PCP, através do deputado Honório Novo, defendeu que "basta olhar para o Orçamento para ver quanto vale o ministro da Economia"."Há dois ministérios de peso quase zero: um é o Ministério da Cultura do sr. Berardo e o outro é do Ministério da Economia do dr. Pinho", frisou."Se não se põe a pau, ainda acaba provavelmente numa secretaria de Estado do dr. Teixeira dos Santos [ministro das Finanças]", ironizou Honório Novo.Na mesma linha, o deputado do CDS-PP Diogo Feyo confessou que ficou "sem perceber o que faz o ministro da Economia", lamentando não ter ouvido de Manuel Pinho qualquer medida para Portugal ultrapassar o seu défice de produtividade ou a rigidez do seu mercado de trabalho.Manuel Pinho foi ainda questionado por PCP e BE sobre o aumento das tarifas de electricidade - que subirão 6,1 por cento em 2007 -, mas recusou antecipar quais serão os aumentos nos anos seguintes."Ninguém pode saber qual o valor das tarifas em 2008, 2009 ou 2010 porque ninguém sabe qual o valor dos factores associados", respondeu Pinho, referindo-se ao preço do gás, carvão e petróleo.O ministro da Economia defendeu-se das críticas da oposição sobre os cortes no investimento argumentando que o investimento que desce é em construção e obras públicas e devolveu as acusações a PSD e CDS-PP."Passados três anos no Governo deixaram uma riqueza nacional mais pequena do que aquela que tinham no início", disse, sublinhando que "deve tratar-se de um caso único".in Lusa

O ministro da Economia, Manuel Pinho, reclamou hoje o mérito do Governo no aumento do crescimento e das exportações acima do previsto, em contraste com as críticas da oposição que o acusou de não ter peso político."Enquanto eu estou a mostrar resultados que são melhores do que o esperado no crescimento e nas exportações, os meus antecessores sempre estiveram aqui na situação oposta de terem de justificar por que razão as exportações e a economia cresceram menos do que esperado", afirmou Manuel Pinho, naquela que foi a terceira intervenção de um membro do Governo no debate na generalidade do Orçamento de Estado (OE) para 2007.No entanto, as bancadas da oposição questionaram o peso político do ministro da Economia, com o social-democrata Hugo Velosa a questionar se "o doutor Manuel Pinho continua a ser o ministro da Economia deste Governo"."Parece que o senhor ministro e o Governo querem fazer deste debate uma prova de vida política do ministro da Economia", sublinhou o deputado do PSD, questionando Pinho sobre os "cortes brutais" que sofreu no seu Ministério, numa pergunta que ficou sem resposta.Também o PCP, através do deputado Honório Novo, defendeu que "basta olhar para o Orçamento para ver quanto vale o ministro da Economia"."Há dois ministérios de peso quase zero: um é o Ministério da Cultura do sr. Berardo e o outro é do Ministério da Economia do dr. Pinho", frisou."Se não se põe a pau, ainda acaba provavelmente numa secretaria de Estado do dr. Teixeira dos Santos [ministro das Finanças]", ironizou Honório Novo.Na mesma linha, o deputado do CDS-PP Diogo Feyo confessou que ficou "sem perceber o que faz o ministro da Economia", lamentando não ter ouvido de Manuel Pinho qualquer medida para Portugal ultrapassar o seu défice de produtividade ou a rigidez do seu mercado de trabalho.Manuel Pinho foi ainda questionado por PCP e BE sobre o aumento das tarifas de electricidade - que subirão 6,1 por cento em 2007 -, mas recusou antecipar quais serão os aumentos nos anos seguintes."Ninguém pode saber qual o valor das tarifas em 2008, 2009 ou 2010 porque ninguém sabe qual o valor dos factores associados", respondeu Pinho, referindo-se ao preço do gás, carvão e petróleo.O ministro da Economia defendeu-se das críticas da oposição sobre os cortes no investimento argumentando que o investimento que desce é em construção e obras públicas e devolveu as acusações a PSD e CDS-PP."Passados três anos no Governo deixaram uma riqueza nacional mais pequena do que aquela que tinham no início", disse, sublinhando que "deve tratar-se de um caso único".in Lusa

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