antonio boronha: pobre diabo!...vermelho

01-10-2009
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os nossos ferozes críticos, acometidos do síndrome 'marco fortes', que é, como sabem, uma disfunção da atenção que leva as pessoas a discorrerem sobre o acessório falhando por completo o essencial, apontaram desde há dois dias as suas poderosas armas de fogo, as colunas de 'opinião', a um pobre desgraçado que numa atitude irreflectida, não menos censurável, é certo, saltou a vedação da bancada da 'luz' e deu um 'chega pra lá' ao árbitro que se encontrava mais à mão. no caso um assistente.se é um facto que uma atitude destas, à luz dos regulamentos, poderia ter acarretado sérias consequências para o clube encarnado, então talvez seja a altura da 'instituição' rever, quer as barreiras físicas, de todo inexistentes, quer as humanas, polícias e stewards, manifestamente incompetentes.porque a atitude, condenável repito, do 'diabo vermelho' foi tudo menos aquilo que nos deverá preocupar e concentrar, efectivamente, a atenção: a violência programada nos 'estádios' de futebol, promovida por colectivos organizados e 'armados', responsável até ao momento por algumas tragédias bem graves.meus caros, aquilo a que assistimos foi a uma atitude individual, irreflectida, logo não premeditada, de alguém que 'atirou a pedra' mas não escondeu a mão, como fazem os cobardes, e que, para mais, nem sequer ostentou qualquer dos detalhes que acobertam as acções criminosas 'profissionais', barba e traje inconfundíveis entre um milhão dos seus pares, ao contrário da cara tapada pelo lenço anti-fumos e o 'cachecol', 'dissolvidos' nas tribos que os acolhem; acrescente-se que ao contrário do criminoso típico, que volta sempre ao local do crime, este pobre diabo nem sequer pensou abandonar o 'teatro de operações', decisão que a ter sido tomada o teria poupado, a ele e a nós, ao triste espectáculo dado por quatro polícias à desenfreada bastonada sobre os seus 'amigos' de circunstância mais alguma boa gente que, encontrando-se por perto, tentava evitar a sanha de violência que presidia à acção policial.que o juiz tenha bom senso e mande o senhor para casa, para junto da família, e o proíba de ir ver o seu 'benfica'.para seu bem, de nós, do jogo que a todos apaixona e - pelo vistos não só ao 'diabo' - retira, por vezes, o discernimento.


os nossos ferozes críticos, acometidos do síndrome 'marco fortes', que é, como sabem, uma disfunção da atenção que leva as pessoas a discorrerem sobre o acessório falhando por completo o essencial, apontaram desde há dois dias as suas poderosas armas de fogo, as colunas de 'opinião', a um pobre desgraçado que numa atitude irreflectida, não menos censurável, é certo, saltou a vedação da bancada da 'luz' e deu um 'chega pra lá' ao árbitro que se encontrava mais à mão. no caso um assistente.se é um facto que uma atitude destas, à luz dos regulamentos, poderia ter acarretado sérias consequências para o clube encarnado, então talvez seja a altura da 'instituição' rever, quer as barreiras físicas, de todo inexistentes, quer as humanas, polícias e stewards, manifestamente incompetentes.porque a atitude, condenável repito, do 'diabo vermelho' foi tudo menos aquilo que nos deverá preocupar e concentrar, efectivamente, a atenção: a violência programada nos 'estádios' de futebol, promovida por colectivos organizados e 'armados', responsável até ao momento por algumas tragédias bem graves.meus caros, aquilo a que assistimos foi a uma atitude individual, irreflectida, logo não premeditada, de alguém que 'atirou a pedra' mas não escondeu a mão, como fazem os cobardes, e que, para mais, nem sequer ostentou qualquer dos detalhes que acobertam as acções criminosas 'profissionais', barba e traje inconfundíveis entre um milhão dos seus pares, ao contrário da cara tapada pelo lenço anti-fumos e o 'cachecol', 'dissolvidos' nas tribos que os acolhem; acrescente-se que ao contrário do criminoso típico, que volta sempre ao local do crime, este pobre diabo nem sequer pensou abandonar o 'teatro de operações', decisão que a ter sido tomada o teria poupado, a ele e a nós, ao triste espectáculo dado por quatro polícias à desenfreada bastonada sobre os seus 'amigos' de circunstância mais alguma boa gente que, encontrando-se por perto, tentava evitar a sanha de violência que presidia à acção policial.que o juiz tenha bom senso e mande o senhor para casa, para junto da família, e o proíba de ir ver o seu 'benfica'.para seu bem, de nós, do jogo que a todos apaixona e - pelo vistos não só ao 'diabo' - retira, por vezes, o discernimento.

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