.....AGUIA MORIBUNDA.....: Guilherme Aguiar: “O primeiro responsável é o presidente da Comissão Disciplinar

12-10-2009
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O jurista José Guilherme Aguiar atribuiu hoje à “vaidade incomensurável” de Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes, as decisões de suspender Pinto da Costa e despromover o Boavista para a Liga Vitalis. A Federação Portuguesa de Futebol decidiu hoje adoptar o parecer solicitado a Freitas do Amaral e vai proceder à respectiva declaração de interesse público e homologação dos campeonatos. Em causa está a reunião do Conselho de Justiça (CJ) de 4 de Julho, que decidiu a descida de divisão do Boavista para a Liga Vitalis e a suspensão de dois anos a Pinto da Costa, presidente do FC Porto, no âmbito do processo Apito Final. Nesta reunião, decidida apenas por cinco conselheiros, não esteve presente o presidente do CJ da FPF, por considerar que não havia condições para prosseguir a reunião. Freitas do Amaral, convidado para perceber a legalidade das reuniões, entregou um parecer à FPF, que foi hoje adoptado, acabando assim por se decidir a suspensão de Pinto da Costa e a descida do Boavista. Guilherme Aguiar, em declarações à Agência Lusa, afirmou discordar em pleno do parecer de Freitas do Amaral, apelidando-o até de “sentença”, e explicou que pode estar prestes a explodir a “maior crise no futebol português de todos os tempos”. “O primeiro responsável é o presidente da CD da LPFP. Esse e a sua vaidade. Mas vamos ver o que acontece. Ele ficou muito bem na fotografia. Embora seja do Norte, não tem clube do Norte. A vaidade dele é incomensurável. Se ele for verdadeiro é capaz de dizer que é do Benfica. Se for mentiroso, se calhar diz que é da Académica”, afirmou. O jurista, também membro efectivo do Conselho Superior do FC Porto e seu ex-vice-presidente, disse que Freitas do Amaral agiu como se fosse um “juiz” e que acredita “numas pessoas e não em outras”. “Até respeito a decisão de hoje da FPF, mas isso se houvesse algum fundamento legal nesse parecer. Se houvesse uma opinião isenta e bem estruturada”. Guilherme Aguiar lembrou também que pode haver perda de mandato na FPF e indemnizações avultadas, caso os recursos do Boavista e de Pinto da Costa sejam validados. “Aquele encontro dos cinco conselheiros foi manifestamente ilegal. Isso só acontecia no tempo antes do 25 de Abril. Foram violados os direitos democráticos”. Desta forma, Boavista é despromovido para a Liga de Honra, ocupando o seu lugar o Paços de Ferreira, enquanto Pinto da Costa mantém-se suspenso por dois anos, em casos de corrupção consumada e tentada no âmbito do processo Apito Final.


O jurista José Guilherme Aguiar atribuiu hoje à “vaidade incomensurável” de Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes, as decisões de suspender Pinto da Costa e despromover o Boavista para a Liga Vitalis. A Federação Portuguesa de Futebol decidiu hoje adoptar o parecer solicitado a Freitas do Amaral e vai proceder à respectiva declaração de interesse público e homologação dos campeonatos. Em causa está a reunião do Conselho de Justiça (CJ) de 4 de Julho, que decidiu a descida de divisão do Boavista para a Liga Vitalis e a suspensão de dois anos a Pinto da Costa, presidente do FC Porto, no âmbito do processo Apito Final. Nesta reunião, decidida apenas por cinco conselheiros, não esteve presente o presidente do CJ da FPF, por considerar que não havia condições para prosseguir a reunião. Freitas do Amaral, convidado para perceber a legalidade das reuniões, entregou um parecer à FPF, que foi hoje adoptado, acabando assim por se decidir a suspensão de Pinto da Costa e a descida do Boavista. Guilherme Aguiar, em declarações à Agência Lusa, afirmou discordar em pleno do parecer de Freitas do Amaral, apelidando-o até de “sentença”, e explicou que pode estar prestes a explodir a “maior crise no futebol português de todos os tempos”. “O primeiro responsável é o presidente da CD da LPFP. Esse e a sua vaidade. Mas vamos ver o que acontece. Ele ficou muito bem na fotografia. Embora seja do Norte, não tem clube do Norte. A vaidade dele é incomensurável. Se ele for verdadeiro é capaz de dizer que é do Benfica. Se for mentiroso, se calhar diz que é da Académica”, afirmou. O jurista, também membro efectivo do Conselho Superior do FC Porto e seu ex-vice-presidente, disse que Freitas do Amaral agiu como se fosse um “juiz” e que acredita “numas pessoas e não em outras”. “Até respeito a decisão de hoje da FPF, mas isso se houvesse algum fundamento legal nesse parecer. Se houvesse uma opinião isenta e bem estruturada”. Guilherme Aguiar lembrou também que pode haver perda de mandato na FPF e indemnizações avultadas, caso os recursos do Boavista e de Pinto da Costa sejam validados. “Aquele encontro dos cinco conselheiros foi manifestamente ilegal. Isso só acontecia no tempo antes do 25 de Abril. Foram violados os direitos democráticos”. Desta forma, Boavista é despromovido para a Liga de Honra, ocupando o seu lugar o Paços de Ferreira, enquanto Pinto da Costa mantém-se suspenso por dois anos, em casos de corrupção consumada e tentada no âmbito do processo Apito Final.

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