JORGE NUNO PINTO DA COSTA: Durão Barroso e António Mortágua ilibam major

07-10-2009
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Apito Dourado: Durão Barroso e António Mortágua ilibam majorOntem mesmo, O JOGO avançou a notícia de que, instado por Valentim Loureiro, o actualmente presidente da Comissão Europeia – Durão Barroso – enviou ao major uma carta na qual esclarece, junto do juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, “as razões pelas quais Pinto de Sousa integrou uma visita oficial a Moçambique em 2003, numa altura em que Pinto de Sousa era presidente do Conselho de Arbitragem da FPF”, e Durão Barroso primeiro-ministro de Portugal, como se sabe. Só que O PATO teve acesso ao teor dessa carta (datada de Bruxelas, 29 de Janeiro de 2007) que diz nomeadamente o seguinte: “Penso deixar bem claro que, tanto quanto me consigo lembrar, o senhor Major nunca me abordou sobre esta matéria ou teve qualquer interferência junto de mim neste processo”. Ora, esta – a interferência na ida de Pinto de Sousa a Moçambique nessa viagem – era uma das contrapartidas que o Ministério Público considerava que o major dera a Pinto de Sousa para obter dele favores, enquanto justamente presidente do CA da FPF, em benefício do Gondomar... A outra contrapartida tinha a ver com o facto de, pretensamente, o major ter intercedido favoravelmente no que diz respeito à continuação do mesmo Pinto de Sousa à frente do referido CA. Sendo que, quanto isto, O PATO pode acrescentar que existe, da parte do juiz conselheiro António Mortágua (na altura presidente do Conselho de Disciplina da FPF), uma declaração escrita (que consta do processo) na qual pode ler-se o seguinte: “Segui de perto o essencial de tal processo (o da escolha do presidente do CA da FPF), tendo acompanhado o dr. Gilberto Madail em algumas diligências. (...) Ponderávamos a indicação de um outro presidente, que não o senhor Pinto de Sousa. (...) Certo é que, face às imensas dificuldades surgidas em obter um nome consensual (...) o dr. Gilberto Madail acabou por convidar o senhor Pinto de Sousa para continuar no exercício do referido cargo. Não é do meu conhecimento pessoal, directo ou indirecto, que tal convite tenha sido influenciado, sob qualquer forma, pelo senhor Major Valentim Loureiro”. (Escapães, 6 de Dezembro de 2006). Seis em sete2. Aliás, e ainda quanto a interferência de Valentim Loureiro na continuação de Pinto de Sousa no CA da FPF, a verdade é que o próprio Gilberto Madail declarou em sede do processo que o major nada teve a ver com essa continuação. E que, relativamente à viagem a Moçambique, na lista oficial dos convidados para essa viagem Pinto de Sousa consta curiosamente a dois títulos: como empresário (com negócios nesse país), e como convidado pessoal do primeiro-ministro, Durão Barroso pois. Sendo que, nessa mesma lista, figuram outros dois nomes ligados ao desporto: Eusébio e Dias da Cunha, este último à época presidente do Sporting e também, é verdade, empresário com negócios em Moçambique. Para concluir: dos sete processos contra Valentim Loureiro com certidões a correr noutras comarcas, seis já foram arquivados, estando o sétimo em fase de instrução, na Figueira da Foz sétimo, aquele que de resto envolve igualmente o árbitro Paulo Baptista. O Jogo Nº 347/22 Sab, 3 Fev 2007

Apito Dourado: Durão Barroso e António Mortágua ilibam majorOntem mesmo, O JOGO avançou a notícia de que, instado por Valentim Loureiro, o actualmente presidente da Comissão Europeia – Durão Barroso – enviou ao major uma carta na qual esclarece, junto do juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, “as razões pelas quais Pinto de Sousa integrou uma visita oficial a Moçambique em 2003, numa altura em que Pinto de Sousa era presidente do Conselho de Arbitragem da FPF”, e Durão Barroso primeiro-ministro de Portugal, como se sabe. Só que O PATO teve acesso ao teor dessa carta (datada de Bruxelas, 29 de Janeiro de 2007) que diz nomeadamente o seguinte: “Penso deixar bem claro que, tanto quanto me consigo lembrar, o senhor Major nunca me abordou sobre esta matéria ou teve qualquer interferência junto de mim neste processo”. Ora, esta – a interferência na ida de Pinto de Sousa a Moçambique nessa viagem – era uma das contrapartidas que o Ministério Público considerava que o major dera a Pinto de Sousa para obter dele favores, enquanto justamente presidente do CA da FPF, em benefício do Gondomar... A outra contrapartida tinha a ver com o facto de, pretensamente, o major ter intercedido favoravelmente no que diz respeito à continuação do mesmo Pinto de Sousa à frente do referido CA. Sendo que, quanto isto, O PATO pode acrescentar que existe, da parte do juiz conselheiro António Mortágua (na altura presidente do Conselho de Disciplina da FPF), uma declaração escrita (que consta do processo) na qual pode ler-se o seguinte: “Segui de perto o essencial de tal processo (o da escolha do presidente do CA da FPF), tendo acompanhado o dr. Gilberto Madail em algumas diligências. (...) Ponderávamos a indicação de um outro presidente, que não o senhor Pinto de Sousa. (...) Certo é que, face às imensas dificuldades surgidas em obter um nome consensual (...) o dr. Gilberto Madail acabou por convidar o senhor Pinto de Sousa para continuar no exercício do referido cargo. Não é do meu conhecimento pessoal, directo ou indirecto, que tal convite tenha sido influenciado, sob qualquer forma, pelo senhor Major Valentim Loureiro”. (Escapães, 6 de Dezembro de 2006). Seis em sete2. Aliás, e ainda quanto a interferência de Valentim Loureiro na continuação de Pinto de Sousa no CA da FPF, a verdade é que o próprio Gilberto Madail declarou em sede do processo que o major nada teve a ver com essa continuação. E que, relativamente à viagem a Moçambique, na lista oficial dos convidados para essa viagem Pinto de Sousa consta curiosamente a dois títulos: como empresário (com negócios nesse país), e como convidado pessoal do primeiro-ministro, Durão Barroso pois. Sendo que, nessa mesma lista, figuram outros dois nomes ligados ao desporto: Eusébio e Dias da Cunha, este último à época presidente do Sporting e também, é verdade, empresário com negócios em Moçambique. Para concluir: dos sete processos contra Valentim Loureiro com certidões a correr noutras comarcas, seis já foram arquivados, estando o sétimo em fase de instrução, na Figueira da Foz sétimo, aquele que de resto envolve igualmente o árbitro Paulo Baptista. O Jogo Nº 347/22 Sab, 3 Fev 2007

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