CLUBE DOS PENSADORES: Jovens mais participativos – necessitamos!

30-09-2009
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Estamos a viver a tal Crise, que para além de ser financeira e económica é também de valores e referências, e nada disto é novidade e tudo isto veio a ser previsto por muitos há bastante tempo. A globalização inevitável, partiu do principio errado, que unicamente o que era financeiro e económico era globalizável, e apesar dos alertas de muitos o “social e o humano” ficou esquecido. E como nada foi regulado, tudo em todos os aspectos foi feito sem regras, sem respeito, chegámos ao que chegámos, sem ainda entendermos, como daqui sair. E se nada de diferente for rapidamente feito, se ainda mais fundo cairmos, provavelmente nunca mais no levantaremos. E se isto terá um efeito dramático a todos os níveis e em todos os países, no nosso ainda atrasado, mais dependente, a situação será pior que dramática. Assim, exige-se que os jovens participem cívica e politicamente, chegou a sua vez, não podem achar que tudo se resolve, pelos outros e com os jovens a dar uns “palpites” . não, agora têm que ser intervenientes, participar activamente. Com isto de modo algum se pretende que matem os “velhos” não é por aí e nem seria daí que iria advir qualquer beneficio. Até porque temos muitos velhos, que não estando hoje à frente de países, de governos, de empresas, são extraordinários a aconselhar, a dar opiniões, a sugerir diferenças muito positivas, mas já não como executantes. Os velhos têm um manancial de conhecimentos, de vivências imperdíveis. E até quem genericamente ainda está activo na politica, já não sendo nem é novo e ainda estando longe de ser velho, está “ali pelo meio”, com o inconveniente e grande, que começou muito cedo, mas foi-se pautando por ideias, que lhe foram incutidas por outros, e que “já” estão demasiado “viciados e comprometidos” com formas de estar na politica e na governação que hoje já não resultam . facilmente todos podemos constatar isso, quer aqui no país, quer na Europa, quer em outras partes do mundo, excepção feita aos EUA que conseguiram um Obama , um desconhecido, um afro-americano, que está a fazer muito. Claro que não está a fazer tudo – nem vai fazer, e vai errar, é humano - , claro que só ele não chega, claro que são necessários muitos mais. Necessitamos de uma verdadeira Europa Unida e neste momento não temos ninguém com capacidade para o fazer. Precisamos de um país, mais desenvolvido, mais igual, com menos disparidades e com mais oportunidades, e também não vemos quem o possa fazer. Logo, necessariamente necessitamos de gente nova, de novas politicas, de novas regras, de novos ideais, e de muitos valores e referências, que desapareceram, não é tarefa fácil, dado que não é só e unicamente exigir direitos, há que compaginar muitos deveres. E os nossos jovens, sendo muito capazes, a grande maioria, não pode estar à espera que quem hoje está na politica, na oposição, no poder central e local lhes vá entregar esse poder, os vá convidar para entrar sem querer muitas contrapartidas. Não há almoços grátis! Assim, está chegada a altura de os jovens civilizadamente participarem, actuarem, trazerem novas ideias, novos valores, para tudo ser diferente sem “chutarem fora com o passado e com os velhos”, estes – velhos - por vezes tremendamente úteis para aconselhar, para opinar. Mas são os jovens que se têm que fazer representar, e têm que aparecer, têm que falar, têm que escrever, têm que actuar, civicamente, de modo algum a partir tudo, como se tem visto fazer na Grécia, essencialmente, mas não só. Com resultados nulos, a não ser empobrecer ainda mais o país. Actuações activas, programadas, pensadas, mas com ideais novas, e claro - sempre - em democracia e em capitalismo – não existem quaisquer alternativas - , mas este deixando de ser selvagem, dando direitos todos e não só a uns quantos, e claro também deveres, mas não continuando a dar direitos excessivos a muito poucos, repita-se. Muito está por fazer, muito tem que ser feito, e os nossos jovens estão a ser chamados, para serem “os” responsáveis, com deveres e direitos, para melhorarem tudo que de mal está a acontecer. Ninguém que está hoje “instalado” os vai chamar, muito menos se for para proceder diferentemente, ninguém se vai afastar para desinteressadamente dar o seu lugar, mas civicamente chegou a hora inegável da participação dos jovens no hoje e no amanhã. Mas não ficam sozinhos, não ficam com todo o desafio e tão grande só nas suas mãos, nós mais velhadas estamos cá, se nos deixarem, para aconselhar quando acharem útil, para ajudar sempre que pretendam, e os de meio nem velhos, nem novos, para colaborar activamente, mas já não à frente, já terão que recuar para 2ª linha.Augusto Küttner de Magalhães


Estamos a viver a tal Crise, que para além de ser financeira e económica é também de valores e referências, e nada disto é novidade e tudo isto veio a ser previsto por muitos há bastante tempo. A globalização inevitável, partiu do principio errado, que unicamente o que era financeiro e económico era globalizável, e apesar dos alertas de muitos o “social e o humano” ficou esquecido. E como nada foi regulado, tudo em todos os aspectos foi feito sem regras, sem respeito, chegámos ao que chegámos, sem ainda entendermos, como daqui sair. E se nada de diferente for rapidamente feito, se ainda mais fundo cairmos, provavelmente nunca mais no levantaremos. E se isto terá um efeito dramático a todos os níveis e em todos os países, no nosso ainda atrasado, mais dependente, a situação será pior que dramática. Assim, exige-se que os jovens participem cívica e politicamente, chegou a sua vez, não podem achar que tudo se resolve, pelos outros e com os jovens a dar uns “palpites” . não, agora têm que ser intervenientes, participar activamente. Com isto de modo algum se pretende que matem os “velhos” não é por aí e nem seria daí que iria advir qualquer beneficio. Até porque temos muitos velhos, que não estando hoje à frente de países, de governos, de empresas, são extraordinários a aconselhar, a dar opiniões, a sugerir diferenças muito positivas, mas já não como executantes. Os velhos têm um manancial de conhecimentos, de vivências imperdíveis. E até quem genericamente ainda está activo na politica, já não sendo nem é novo e ainda estando longe de ser velho, está “ali pelo meio”, com o inconveniente e grande, que começou muito cedo, mas foi-se pautando por ideias, que lhe foram incutidas por outros, e que “já” estão demasiado “viciados e comprometidos” com formas de estar na politica e na governação que hoje já não resultam . facilmente todos podemos constatar isso, quer aqui no país, quer na Europa, quer em outras partes do mundo, excepção feita aos EUA que conseguiram um Obama , um desconhecido, um afro-americano, que está a fazer muito. Claro que não está a fazer tudo – nem vai fazer, e vai errar, é humano - , claro que só ele não chega, claro que são necessários muitos mais. Necessitamos de uma verdadeira Europa Unida e neste momento não temos ninguém com capacidade para o fazer. Precisamos de um país, mais desenvolvido, mais igual, com menos disparidades e com mais oportunidades, e também não vemos quem o possa fazer. Logo, necessariamente necessitamos de gente nova, de novas politicas, de novas regras, de novos ideais, e de muitos valores e referências, que desapareceram, não é tarefa fácil, dado que não é só e unicamente exigir direitos, há que compaginar muitos deveres. E os nossos jovens, sendo muito capazes, a grande maioria, não pode estar à espera que quem hoje está na politica, na oposição, no poder central e local lhes vá entregar esse poder, os vá convidar para entrar sem querer muitas contrapartidas. Não há almoços grátis! Assim, está chegada a altura de os jovens civilizadamente participarem, actuarem, trazerem novas ideias, novos valores, para tudo ser diferente sem “chutarem fora com o passado e com os velhos”, estes – velhos - por vezes tremendamente úteis para aconselhar, para opinar. Mas são os jovens que se têm que fazer representar, e têm que aparecer, têm que falar, têm que escrever, têm que actuar, civicamente, de modo algum a partir tudo, como se tem visto fazer na Grécia, essencialmente, mas não só. Com resultados nulos, a não ser empobrecer ainda mais o país. Actuações activas, programadas, pensadas, mas com ideais novas, e claro - sempre - em democracia e em capitalismo – não existem quaisquer alternativas - , mas este deixando de ser selvagem, dando direitos todos e não só a uns quantos, e claro também deveres, mas não continuando a dar direitos excessivos a muito poucos, repita-se. Muito está por fazer, muito tem que ser feito, e os nossos jovens estão a ser chamados, para serem “os” responsáveis, com deveres e direitos, para melhorarem tudo que de mal está a acontecer. Ninguém que está hoje “instalado” os vai chamar, muito menos se for para proceder diferentemente, ninguém se vai afastar para desinteressadamente dar o seu lugar, mas civicamente chegou a hora inegável da participação dos jovens no hoje e no amanhã. Mas não ficam sozinhos, não ficam com todo o desafio e tão grande só nas suas mãos, nós mais velhadas estamos cá, se nos deixarem, para aconselhar quando acharem útil, para ajudar sempre que pretendam, e os de meio nem velhos, nem novos, para colaborar activamente, mas já não à frente, já terão que recuar para 2ª linha.Augusto Küttner de Magalhães

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