antonio boronha: os tesos que paguem a crise!

26-06-2009
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"O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje em Paris que a decisão do Governo de prestar garantias de 20 mil milhões de euros às operações de financiamento dos bancos que estão em Portugal é "absolutamente indispensável" para garantir a liquidez e estimular a actividade económica. "Foi uma medida que tomámos que é absolutamente indispensável para que os bancos tenham dinheiro para financiar a actividade económica, e é isso que as nossas empresas e famílias estão à espera: que não haja nenhuma limitação do crédito em Portugal"(do 'público')(cartoon de kal)o primeiro ministro disse sobre esta crise que é das que acontecem uma vez na vida.perante isto, sem qualquer rebuço, assumo que hoje será (?), porventura, um dos dias mais felizes...do resto da minha vida.por duas razões.a primeira é que sendo esta 'a crise da minha vida' não viverei outra... de certeza! até a terra me comer os olhinhos.a segunda, muito mais nobre, é que eu e os meus, como todos os portugueses, sempre que alguma vez na vida nos dirigimos a um 'banco' para pedir um financiamento, fosse para consumo, investimento familiar em habitação ou para ganhar liquidez necessária ao financiamento do capital 'circulante' dos negócios, quaisquer que fossem as circunstâncias, sempre nos foram exigidas garantias do tamanho de um 'porco'!(os portugueses sabem que a 'banca' sempre, que emprestou um 'chouriço', exigiu como garantia...um porco)ora hoje, com a decisão tomada pelo governo de garantir os empréstimos tomados pela banca, até 20 mil milhões de euros, toda esta, por vezes, aviltante situação se inverteu.quando o governo do engenheiro sócrates decidiu que, a partir de agora, eu e todos nós - incluindo os dois milhões que vivem do ordenado mínimo e da miserável pensão que recebem - passámos a garantir, com 2000 euros cada, o financiamento da liquidez da banca privada portuguesa, o que atribui à minha família, somos quatro!, a responsabilidade de 8000 euros, dos empréstimos que os bancos portugueses venham a necessitar, dá-me o direito de, pelo menos a partir de hoje, tratar os banqueiros com a sobranceria com que eles me (nos) trataram até aqui.da próxima vez que me cruzar com armando vara, santos ferreira ou ricardo salgado, entre outros, direi, com a maior autoridade do mundo, 'cheguem-se pra lá!...tesos de merda!...quem lhes está a pagar as asneiras, sou eu!'...


"O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje em Paris que a decisão do Governo de prestar garantias de 20 mil milhões de euros às operações de financiamento dos bancos que estão em Portugal é "absolutamente indispensável" para garantir a liquidez e estimular a actividade económica. "Foi uma medida que tomámos que é absolutamente indispensável para que os bancos tenham dinheiro para financiar a actividade económica, e é isso que as nossas empresas e famílias estão à espera: que não haja nenhuma limitação do crédito em Portugal"(do 'público')(cartoon de kal)o primeiro ministro disse sobre esta crise que é das que acontecem uma vez na vida.perante isto, sem qualquer rebuço, assumo que hoje será (?), porventura, um dos dias mais felizes...do resto da minha vida.por duas razões.a primeira é que sendo esta 'a crise da minha vida' não viverei outra... de certeza! até a terra me comer os olhinhos.a segunda, muito mais nobre, é que eu e os meus, como todos os portugueses, sempre que alguma vez na vida nos dirigimos a um 'banco' para pedir um financiamento, fosse para consumo, investimento familiar em habitação ou para ganhar liquidez necessária ao financiamento do capital 'circulante' dos negócios, quaisquer que fossem as circunstâncias, sempre nos foram exigidas garantias do tamanho de um 'porco'!(os portugueses sabem que a 'banca' sempre, que emprestou um 'chouriço', exigiu como garantia...um porco)ora hoje, com a decisão tomada pelo governo de garantir os empréstimos tomados pela banca, até 20 mil milhões de euros, toda esta, por vezes, aviltante situação se inverteu.quando o governo do engenheiro sócrates decidiu que, a partir de agora, eu e todos nós - incluindo os dois milhões que vivem do ordenado mínimo e da miserável pensão que recebem - passámos a garantir, com 2000 euros cada, o financiamento da liquidez da banca privada portuguesa, o que atribui à minha família, somos quatro!, a responsabilidade de 8000 euros, dos empréstimos que os bancos portugueses venham a necessitar, dá-me o direito de, pelo menos a partir de hoje, tratar os banqueiros com a sobranceria com que eles me (nos) trataram até aqui.da próxima vez que me cruzar com armando vara, santos ferreira ou ricardo salgado, entre outros, direi, com a maior autoridade do mundo, 'cheguem-se pra lá!...tesos de merda!...quem lhes está a pagar as asneiras, sou eu!'...

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