A Ágora

01-10-2009
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Nem os sofismas os salvamSporting da Covilhã = Serra da Estrela = Montes Hermínios = Hermínio Loureiro = Oliveira de AzeméisEstive no Bessa, depois de anos de ausência, com mais uns seis mil espectadores (moldura notável para a Divisão de Honra). Assisti a um descalabro triste e desconsolado, que levou o Boavista à 2ª B, escalão do qual saíra há 40 anos, quando aquele campo era ainda um pelado. À laia de Octávio Machado, o silogismo primário de cima deveria explicar a dramática queda em detrimento da Oliveirense, por coincidência o clube da cidade do Presidente da Liga Hermínio Loureiro, que muito provavelmente será o seu próximo presidente da câmara. Mas nem isso serve de pretexto. Os nervos traíram os axadrezados, que foram goleados pelos serranos quando bastava o empate para a manutenção (a Oliveirense também empatou). Acabou por ser o corolário de um ano muito complicado, com um passivo gritante e salários em atraso. Pelo mesmo caminho seguiu o Belenenses, rumo à Honra (que ironia!). Significa isto que os dois únicos clubes que foram campeões nacionais à parte os 3 grandes desceram no mesmo fim de semana, deixando o futebol português cada vez mais afastado dos seus clássicos. Quem sabe se por não terem recebido apoios das respectivas câmaras, que se endividaram por outros. De semelhante indiferença não se pode queixar o promovido União de Leiria, que não pagou um tusto pelo seu estádio de trinta mil lugares, ao qual comparecem quinhentos sofredores de 15 em 15 dias, e que é um sorvedouro para a edilidade.Triste fim de semana desportivo. Valham-nos o histórico algarvio Olhanense, de volta aos grandes após 35 anos de deserto, e o Chaves, que regressa enfim ao futebol profissional.


Nem os sofismas os salvamSporting da Covilhã = Serra da Estrela = Montes Hermínios = Hermínio Loureiro = Oliveira de AzeméisEstive no Bessa, depois de anos de ausência, com mais uns seis mil espectadores (moldura notável para a Divisão de Honra). Assisti a um descalabro triste e desconsolado, que levou o Boavista à 2ª B, escalão do qual saíra há 40 anos, quando aquele campo era ainda um pelado. À laia de Octávio Machado, o silogismo primário de cima deveria explicar a dramática queda em detrimento da Oliveirense, por coincidência o clube da cidade do Presidente da Liga Hermínio Loureiro, que muito provavelmente será o seu próximo presidente da câmara. Mas nem isso serve de pretexto. Os nervos traíram os axadrezados, que foram goleados pelos serranos quando bastava o empate para a manutenção (a Oliveirense também empatou). Acabou por ser o corolário de um ano muito complicado, com um passivo gritante e salários em atraso. Pelo mesmo caminho seguiu o Belenenses, rumo à Honra (que ironia!). Significa isto que os dois únicos clubes que foram campeões nacionais à parte os 3 grandes desceram no mesmo fim de semana, deixando o futebol português cada vez mais afastado dos seus clássicos. Quem sabe se por não terem recebido apoios das respectivas câmaras, que se endividaram por outros. De semelhante indiferença não se pode queixar o promovido União de Leiria, que não pagou um tusto pelo seu estádio de trinta mil lugares, ao qual comparecem quinhentos sofredores de 15 em 15 dias, e que é um sorvedouro para a edilidade.Triste fim de semana desportivo. Valham-nos o histórico algarvio Olhanense, de volta aos grandes após 35 anos de deserto, e o Chaves, que regressa enfim ao futebol profissional.

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