A Tribo do futebol: Falta de zelo

05-10-2009
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Já o disse aqui muitas vezes: a falta de vergonha é, em Portugal, quase um desporto nacional. Depois do Sporting, é o Boavista a abandonar a direcção da Liga devidos "aos constantes erros de arbitragem em benefício da Oliveirense", adversário do clube axadrezado na fuga à despromoção ao futebol amador. Enganado estava eu que pensava que a direcção da Liga defendia o interesse de todos os clubes e não apenas os daqueles que compõe a sua estrutura directiva. Soares Franco e Braga Júnior, pelos vistos, é que estão certos.Ainda que as suspeitas colocadas pela clube do Bessa em relação à presença de Hermínio Loureiro no estádio da "sua" Oliveirense, escassas horas antes de um jogo da equipa, me parecerem infundadas, é justo reconhecer que Hermínio Loureiro foi ingénuo nesta situação. O presidente da Liga tem experiência suficiente para perceber que nunca se deveria ter colocado nessa situação. Com tantos estádios da Liga na região, não haveria outro onde pudesse ter tirado fotos para a "Visão"? Há não muito tempo fiz uma reportagem com a Andreia Couto, presidente executiva da Liga e, na hora de realizar as fotos, optou-se pela solução mais inócua possível: o relvado do Pasteleira, um clube de bairro do Porto que gentilmente cedeu as suas instalações. Imagine-se o que não teria sido se a responsável da Liga tivesse sido fotografada no estádio do "seu" FC Porto ou no do Boavista, numa altura em que o processo "Apito Final" se preparava para entrar na fase decisiva. Relvados e balizas há, de factos, muitos. E chapéus destes, meu caro Hermínio, só os enfia quem quer. Independentemente de toda a razão que, estou certo, lhe assiste neste caso, teria sido prudente dar o flanco ao inimigo numa altura em que se começam a contar espingardas contra a sua presidência da Liga. Um conselho, se mo permite: aguente firme. Para trás é que não podemos andar.


Já o disse aqui muitas vezes: a falta de vergonha é, em Portugal, quase um desporto nacional. Depois do Sporting, é o Boavista a abandonar a direcção da Liga devidos "aos constantes erros de arbitragem em benefício da Oliveirense", adversário do clube axadrezado na fuga à despromoção ao futebol amador. Enganado estava eu que pensava que a direcção da Liga defendia o interesse de todos os clubes e não apenas os daqueles que compõe a sua estrutura directiva. Soares Franco e Braga Júnior, pelos vistos, é que estão certos.Ainda que as suspeitas colocadas pela clube do Bessa em relação à presença de Hermínio Loureiro no estádio da "sua" Oliveirense, escassas horas antes de um jogo da equipa, me parecerem infundadas, é justo reconhecer que Hermínio Loureiro foi ingénuo nesta situação. O presidente da Liga tem experiência suficiente para perceber que nunca se deveria ter colocado nessa situação. Com tantos estádios da Liga na região, não haveria outro onde pudesse ter tirado fotos para a "Visão"? Há não muito tempo fiz uma reportagem com a Andreia Couto, presidente executiva da Liga e, na hora de realizar as fotos, optou-se pela solução mais inócua possível: o relvado do Pasteleira, um clube de bairro do Porto que gentilmente cedeu as suas instalações. Imagine-se o que não teria sido se a responsável da Liga tivesse sido fotografada no estádio do "seu" FC Porto ou no do Boavista, numa altura em que o processo "Apito Final" se preparava para entrar na fase decisiva. Relvados e balizas há, de factos, muitos. E chapéus destes, meu caro Hermínio, só os enfia quem quer. Independentemente de toda a razão que, estou certo, lhe assiste neste caso, teria sido prudente dar o flanco ao inimigo numa altura em que se começam a contar espingardas contra a sua presidência da Liga. Um conselho, se mo permite: aguente firme. Para trás é que não podemos andar.

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