O Protesto contra urânio na comunicação social

06-10-2009
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Nisa: manifestação contra exploração de urânioMais de 300 pessoas protestaram, a quem se juntaram ecologistas, autarcas e agricultoresMais de 300 pessoas manifestaram-se este domingo de forma pacífica, em Nisa, contra a eventual exploração de urânio naquele concelho do norte alentejano, num protesto a que se associaram ecologistas, autarcas e agricultores, noticia a Lusa.A «Marcha da Indignação» partiu do centro da vila de Nisa em direcção à herdade onde existe uma jazida de urânio inexplorado, a cerca de três quilómetros de distância.Sempre com a GNR por perto, mas sem que tivesse ocorrido qualquer incidente, os manifestantes gritavam, entre outras palavras de ordem, «Urânio em Nisa não», «Não, não, não à contaminação».Nos cartazes podia ler-se: «Contra o urânio por um respirar saudável», «Nisa diz não ao urânio», «Nisa sim, urânio não».A iniciativa esteve a cargo do Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN), da Quercus e de várias entidades locais, como a associação comercial, Associação de Desenvolvimento de Nisa, Terra-Associação para o Desenvolvimento Rural e Associação Ambiente em Zonas Uraníferas.Jornada de protesto e sensibilizaçãoA jornada de protesto e sensibilização iniciou-se no Cine Teatro de Nisa com uma Tribuna Cívica, onde vários ex-trabalhadores das minas da Urgeiriça (Nelas), entre outras entidades, prestaram o seu depoimento contra a exploração deste minério na região.A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes», lembrou «os malefícios» que este género de exploração já provocou nos trabalhadores das antigas minas da Urgeiriça e defendeu que Nisa precisa é de «projectos turísticos».De acordo com a deputada, o grupo parlamentar de «Os Verdes» vai brevemente «questionar directamente o Ministério da Economia face às incoerências da sua resposta quanto à intenção em relação à exploração de urânio em Nisa».Potencial de 6,3 milhões de toneladas de minérioO concelho alentejano de Nisa, no distrito de Portalegre, possui no seu jazigo inexplorado de urânio um potencial que ronda os 6,3 milhões de toneladas de minério não sujeito a tratamento, 650 mil quilos de óxido de urânio e 760 mil toneladas de minério seco.A presidente do município local, Gabriela Tsukamoto, mostrou-se também desfavorável à eventual exploração de urânio em Nisa, considerando que «é uma incógnita, porque não se sabe as consequências em termos de saúde pública, ambientais e em termos económicos».Fonte: Portugal Diário


Nisa: manifestação contra exploração de urânioMais de 300 pessoas protestaram, a quem se juntaram ecologistas, autarcas e agricultoresMais de 300 pessoas manifestaram-se este domingo de forma pacífica, em Nisa, contra a eventual exploração de urânio naquele concelho do norte alentejano, num protesto a que se associaram ecologistas, autarcas e agricultores, noticia a Lusa.A «Marcha da Indignação» partiu do centro da vila de Nisa em direcção à herdade onde existe uma jazida de urânio inexplorado, a cerca de três quilómetros de distância.Sempre com a GNR por perto, mas sem que tivesse ocorrido qualquer incidente, os manifestantes gritavam, entre outras palavras de ordem, «Urânio em Nisa não», «Não, não, não à contaminação».Nos cartazes podia ler-se: «Contra o urânio por um respirar saudável», «Nisa diz não ao urânio», «Nisa sim, urânio não».A iniciativa esteve a cargo do Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN), da Quercus e de várias entidades locais, como a associação comercial, Associação de Desenvolvimento de Nisa, Terra-Associação para o Desenvolvimento Rural e Associação Ambiente em Zonas Uraníferas.Jornada de protesto e sensibilizaçãoA jornada de protesto e sensibilização iniciou-se no Cine Teatro de Nisa com uma Tribuna Cívica, onde vários ex-trabalhadores das minas da Urgeiriça (Nelas), entre outras entidades, prestaram o seu depoimento contra a exploração deste minério na região.A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes», lembrou «os malefícios» que este género de exploração já provocou nos trabalhadores das antigas minas da Urgeiriça e defendeu que Nisa precisa é de «projectos turísticos».De acordo com a deputada, o grupo parlamentar de «Os Verdes» vai brevemente «questionar directamente o Ministério da Economia face às incoerências da sua resposta quanto à intenção em relação à exploração de urânio em Nisa».Potencial de 6,3 milhões de toneladas de minérioO concelho alentejano de Nisa, no distrito de Portalegre, possui no seu jazigo inexplorado de urânio um potencial que ronda os 6,3 milhões de toneladas de minério não sujeito a tratamento, 650 mil quilos de óxido de urânio e 760 mil toneladas de minério seco.A presidente do município local, Gabriela Tsukamoto, mostrou-se também desfavorável à eventual exploração de urânio em Nisa, considerando que «é uma incógnita, porque não se sabe as consequências em termos de saúde pública, ambientais e em termos económicos».Fonte: Portugal Diário

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