POBREZA NA IMPRENSA: Salário mínimo de 450 euros em 2009

03-10-2009
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in Sic OnlineVieira da Silva garante aumento acima da inflação para este anoO ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, garantiu, esta quarta-feira, que o salário mínimo ficará no próximo ano "claramente acima da inflação" prevista, mas só divulgará o seu valor após consulta junto dos parceiros sociais. O "Governo vai honrar os seus compromissos com os parceiros sociais, aumentando o salário mínimo bem acima da inflação", disse o ministro do Trabalho e da Solidariedade em resposta ao deputado do PCP, Jorge Machado, sobre o valor a ser estabelecido para o próximo ano.Vieira da Silva falava na Assembleia da República, depois de durante a manhã ter estado no debate com as bancadas parlamentares.Salário mínimo de 450 euros em 2009O Salário Mínimo Nacional está nos 403 euros mensais e, de acordo com o compromisso assumido pelo governo em Concertação Social, atingirá os 450 euros em 2009. Durante o debate, que durou cerca de uma hora, Vieira da Silva foi confrontado com ataques de deputados do PCP, Bloco de Esquerda e CDS-PP sobre os valores das pensões, assim como sobre os níveis de desemprego e de pobreza actualmente existentes em Portugal. O PSD optou por permanecer em silêncio, não interpelando o ministro do Trabalho e da Solidariedade.Oposição critica pensões mais baixasOs deputados Eugénio Rosa, do PCP, e Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda (BE), protestaram contra os actuais níveis das pensões mais baixas, com a dirigente bloquista a considerar "uma má opção" do Governo o facto de o aumento das pensões estar também indexado ao crescimento económico. "Com a situação de crise, quem paga são os pensionistas mais pobres", acusou a deputada do BE, antes de deixar uma pergunta: "Está o senhor ministro disposto a tirar da pobreza quase dois milhões de pensionistas?" Vieira da Silva contrapôs que a fórmula de cálculo acolhida pelo Governo para a actualização das pensões garante aumentos acima da inflação "mesmo em situações de crise". "Foi este o Governo que assegurou que a esmagadora maioria dos pensionistas não tenha nunca uma diminuição real no valor das suas pensões", ripostou. DesempregoDa parte do CDS-PP, Pedro Mota Soares acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de ter "faltado à verdade" no primeiro dia de debate do orçamento, na terça-feira, em relação aos actuais índices de desemprego. Pedro Mota Soares apontou que o desemprego era de 7,5% no primeiro trimestre de 2005 e de 8,4% no primeiro trimestre deste ano. "O Governo está a mascarar os números do desemprego, porque todas as suas previsões saíram furadas", acusou o deputado democrata-cristão. "Promover o crescimento económico e atrair o investimento"Vieira da Silva reconheceu que "o desemprego é a principal preocupação do Governo", mas adiantou que já foram tomadas "as medidas adequadas para o combater: promover o crescimento económico e atrair o investimento". "Se estas políticas tivessem sido seguidas antes de 2005, Portugal não estaria hoje nesta situação", disse, numa crítica aos governos PSD/CDS-PP. PobrezaEm resposta à deputada do Partido Ecologista "Os Verdes", Heloísa Apolónia, Vieira da Silva aceitou que as situações de pobreza também atingem trabalhadores em plena vida activa. "Por essa razão, no ano passado, em Concertação Social, foi aprovada uma estratégia de aumento do Salário Mínimo Nacional sem paralelo no passado, a par com uma aposta forte nas políticas de formação e qualificação profissional", disse. Com Lusa


in Sic OnlineVieira da Silva garante aumento acima da inflação para este anoO ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, garantiu, esta quarta-feira, que o salário mínimo ficará no próximo ano "claramente acima da inflação" prevista, mas só divulgará o seu valor após consulta junto dos parceiros sociais. O "Governo vai honrar os seus compromissos com os parceiros sociais, aumentando o salário mínimo bem acima da inflação", disse o ministro do Trabalho e da Solidariedade em resposta ao deputado do PCP, Jorge Machado, sobre o valor a ser estabelecido para o próximo ano.Vieira da Silva falava na Assembleia da República, depois de durante a manhã ter estado no debate com as bancadas parlamentares.Salário mínimo de 450 euros em 2009O Salário Mínimo Nacional está nos 403 euros mensais e, de acordo com o compromisso assumido pelo governo em Concertação Social, atingirá os 450 euros em 2009. Durante o debate, que durou cerca de uma hora, Vieira da Silva foi confrontado com ataques de deputados do PCP, Bloco de Esquerda e CDS-PP sobre os valores das pensões, assim como sobre os níveis de desemprego e de pobreza actualmente existentes em Portugal. O PSD optou por permanecer em silêncio, não interpelando o ministro do Trabalho e da Solidariedade.Oposição critica pensões mais baixasOs deputados Eugénio Rosa, do PCP, e Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda (BE), protestaram contra os actuais níveis das pensões mais baixas, com a dirigente bloquista a considerar "uma má opção" do Governo o facto de o aumento das pensões estar também indexado ao crescimento económico. "Com a situação de crise, quem paga são os pensionistas mais pobres", acusou a deputada do BE, antes de deixar uma pergunta: "Está o senhor ministro disposto a tirar da pobreza quase dois milhões de pensionistas?" Vieira da Silva contrapôs que a fórmula de cálculo acolhida pelo Governo para a actualização das pensões garante aumentos acima da inflação "mesmo em situações de crise". "Foi este o Governo que assegurou que a esmagadora maioria dos pensionistas não tenha nunca uma diminuição real no valor das suas pensões", ripostou. DesempregoDa parte do CDS-PP, Pedro Mota Soares acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de ter "faltado à verdade" no primeiro dia de debate do orçamento, na terça-feira, em relação aos actuais índices de desemprego. Pedro Mota Soares apontou que o desemprego era de 7,5% no primeiro trimestre de 2005 e de 8,4% no primeiro trimestre deste ano. "O Governo está a mascarar os números do desemprego, porque todas as suas previsões saíram furadas", acusou o deputado democrata-cristão. "Promover o crescimento económico e atrair o investimento"Vieira da Silva reconheceu que "o desemprego é a principal preocupação do Governo", mas adiantou que já foram tomadas "as medidas adequadas para o combater: promover o crescimento económico e atrair o investimento". "Se estas políticas tivessem sido seguidas antes de 2005, Portugal não estaria hoje nesta situação", disse, numa crítica aos governos PSD/CDS-PP. PobrezaEm resposta à deputada do Partido Ecologista "Os Verdes", Heloísa Apolónia, Vieira da Silva aceitou que as situações de pobreza também atingem trabalhadores em plena vida activa. "Por essa razão, no ano passado, em Concertação Social, foi aprovada uma estratégia de aumento do Salário Mínimo Nacional sem paralelo no passado, a par com uma aposta forte nas políticas de formação e qualificação profissional", disse. Com Lusa

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