Portugal dos Piqueninos: «Verdes por fora, vermelhos por dentro»

01-10-2009
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As críticas de Heloísa Apolónia às políticas do Governo não caíram bem junto de José Sócrates. A deputada ecologista questionou a seriedade do Governo e disse que primeiro-ministro «não gosta que lhe digam umas quantas verdades», ele respondeu: «O seu partido é um embuste político».Na sua intervenção, a parlamentar do PEV, que integra a coligação da CDU com o PC, acusou o Executivo de ter uma política de «encerramento e encarecimento» na saúde, lançando um apelo: «Há que exigir seriedade na política de uma vez por todas».José Sócrates irritou-se. Mais com o facto de Heloísa Apolónia ter questionado a sua seriedade do que as dúvidas lançadas sobre as políticas na saúde. «Senhora deputada, ouvi-a falar em seriedade na política?! Pois olhe, estamos todos ansiosos, por uma vez na nossa vida política assistir a quanto vale eleitoralmente o partido de sua excelência», apontou. «Nessa altura, a senhora deputada fale de seriedade connosco».A resposta da parlamentar foi imediata. «Senhor primeiro-ministro, eu tenho toda a autoridade para falar nesta casa, quer goste quer não goste», disse Heloísa Apolónia, frisando que o seu partido concorreu às eleições e que foi eleita. «Sei que muita vezes não gosta que lhe falem verdade, que lhe digam umas quantas verdades». «Falta de seriedade é prometer governar à esquerda e depois aplicar direita, direita e direita», disse.Menos exaltado do que na sua primeira investida sobre Heloísa Apolónia, José Sócrates voltou a carregar: «Apenas lhe perguntei quando é que o seu partido vai a eleições. Bem sei que tem toda a legitimidade para aqui estar e eu também tenho toda a legitimidade para lhe dizer, aqui no Parlamento, que o seu partido é um embuste político, porque faz parte de um táctica do Partido Comunista».oSe a oposição baixasse ao nível do Sr. Engenheiro, a assembleia da república parecia o Mercado do Bulhão, sem ofensa para quem lá trabalha.Em tudo o que é questionado, a única resposta do Sr. engenheiro é a ofensa ou a tentativa de ofender, porque simplesmente não tem respostas.


As críticas de Heloísa Apolónia às políticas do Governo não caíram bem junto de José Sócrates. A deputada ecologista questionou a seriedade do Governo e disse que primeiro-ministro «não gosta que lhe digam umas quantas verdades», ele respondeu: «O seu partido é um embuste político».Na sua intervenção, a parlamentar do PEV, que integra a coligação da CDU com o PC, acusou o Executivo de ter uma política de «encerramento e encarecimento» na saúde, lançando um apelo: «Há que exigir seriedade na política de uma vez por todas».José Sócrates irritou-se. Mais com o facto de Heloísa Apolónia ter questionado a sua seriedade do que as dúvidas lançadas sobre as políticas na saúde. «Senhora deputada, ouvi-a falar em seriedade na política?! Pois olhe, estamos todos ansiosos, por uma vez na nossa vida política assistir a quanto vale eleitoralmente o partido de sua excelência», apontou. «Nessa altura, a senhora deputada fale de seriedade connosco».A resposta da parlamentar foi imediata. «Senhor primeiro-ministro, eu tenho toda a autoridade para falar nesta casa, quer goste quer não goste», disse Heloísa Apolónia, frisando que o seu partido concorreu às eleições e que foi eleita. «Sei que muita vezes não gosta que lhe falem verdade, que lhe digam umas quantas verdades». «Falta de seriedade é prometer governar à esquerda e depois aplicar direita, direita e direita», disse.Menos exaltado do que na sua primeira investida sobre Heloísa Apolónia, José Sócrates voltou a carregar: «Apenas lhe perguntei quando é que o seu partido vai a eleições. Bem sei que tem toda a legitimidade para aqui estar e eu também tenho toda a legitimidade para lhe dizer, aqui no Parlamento, que o seu partido é um embuste político, porque faz parte de um táctica do Partido Comunista».oSe a oposição baixasse ao nível do Sr. Engenheiro, a assembleia da república parecia o Mercado do Bulhão, sem ofensa para quem lá trabalha.Em tudo o que é questionado, a única resposta do Sr. engenheiro é a ofensa ou a tentativa de ofender, porque simplesmente não tem respostas.

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