Sol

05-03-2008
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AR Se maioria dos outros países fizesse referendo, Portugal também faria O primeiro-ministro admitiu que proporia a ratificação do Tratado de Lisboa por via do referendo se a maioria dos países europeus o fizesse, suscitando acusações do BE e PEV de ceder a pressões • Castro Almeida acusa PSD de ser muleta do Governo Imprimir Enviar por mail «Se houvesse um movimento, em todos os países, na maior parte ou num terço [a fazer o referendo], Portugal podia e deveria fazê-lo», afirmou José Sócrates, no debate quinzenal no Parlamento.

Perante a afirmação, o deputado do Bloco de Esquerda Francisco Louçã acusou o primeiro-ministro de «fazer o que manda» a Europa.

«O primeiro-ministro diz que agora fazemos o que nos mandarem e o que nos impuserem da Europa», afirmou Louçã, que considerou «vergonhoso» que o primeiro-ministro não faça o referendo por recear «o efeito dominó» sobre outros países europeus.

Louçã já tinha acusado o primeiro-ministro de ir ao Parlamento «com a corda ao pescoço» dizer que não há referendo, com Sócrates a responder que o BE «não tem votos» para «pôr a corda ao pescoço de ninguém».

Respondendo a Louçã, Sócrates admitiu ter estado em contacto com os outros líderes europeus sobre a forma de ratificação do Tratado de Lisboa, mas esclareceu que informou em primeiro lugar o Presidente da República e convocou depois a comissão política do PS.

Do lado do Partido Ecologista Os Verdes, a deputada Heloísa Apolónia considerou que, ao usar como critério para a decisão a opinião dos colegas europeus, «o primeiro-ministro levou a que Portugal ficasse condicionado».

«Afinal que compromisso escondido foi esse?», questionou Heloísa Apolónia.

O primeiro-ministro rejeitou que tenha havido compromissos com outros governos europeus sobre a forma de ratificar.

«Não há compromissos (…) mas eu tenho em conta que os outros países não fizeram referendo», afirmou José Sócrates. Lusa / SOL O SOL online não permitirá comentários: Insultuosos ou difamatórios Que incitem à violência Racistas, xenófobos ou homofóbicos Obscenos Publicitários Que se limitem a remeter (link) para um site ou blogue Que não se prendam com o assunto em debate Que pela dimensão, repetição ou inserção de caracteres especiais dificultem a leitura da caixa de comentários Com assinaturas falsas, nomeadamente usando o nome de outros comentadores ou de figuras públicas Cujo conteúdo seja contrário à lei Os participantes que desrespeitem estas regras de civilidade e respeito verão os seus comentários apagados

AR Se maioria dos outros países fizesse referendo, Portugal também faria O primeiro-ministro admitiu que proporia a ratificação do Tratado de Lisboa por via do referendo se a maioria dos países europeus o fizesse, suscitando acusações do BE e PEV de ceder a pressões • Castro Almeida acusa PSD de ser muleta do Governo Imprimir Enviar por mail «Se houvesse um movimento, em todos os países, na maior parte ou num terço [a fazer o referendo], Portugal podia e deveria fazê-lo», afirmou José Sócrates, no debate quinzenal no Parlamento.

Perante a afirmação, o deputado do Bloco de Esquerda Francisco Louçã acusou o primeiro-ministro de «fazer o que manda» a Europa.

«O primeiro-ministro diz que agora fazemos o que nos mandarem e o que nos impuserem da Europa», afirmou Louçã, que considerou «vergonhoso» que o primeiro-ministro não faça o referendo por recear «o efeito dominó» sobre outros países europeus.

Louçã já tinha acusado o primeiro-ministro de ir ao Parlamento «com a corda ao pescoço» dizer que não há referendo, com Sócrates a responder que o BE «não tem votos» para «pôr a corda ao pescoço de ninguém».

Respondendo a Louçã, Sócrates admitiu ter estado em contacto com os outros líderes europeus sobre a forma de ratificação do Tratado de Lisboa, mas esclareceu que informou em primeiro lugar o Presidente da República e convocou depois a comissão política do PS.

Do lado do Partido Ecologista Os Verdes, a deputada Heloísa Apolónia considerou que, ao usar como critério para a decisão a opinião dos colegas europeus, «o primeiro-ministro levou a que Portugal ficasse condicionado».

«Afinal que compromisso escondido foi esse?», questionou Heloísa Apolónia.

O primeiro-ministro rejeitou que tenha havido compromissos com outros governos europeus sobre a forma de ratificar.

«Não há compromissos (…) mas eu tenho em conta que os outros países não fizeram referendo», afirmou José Sócrates. Lusa / SOL O SOL online não permitirá comentários: Insultuosos ou difamatórios Que incitem à violência Racistas, xenófobos ou homofóbicos Obscenos Publicitários Que se limitem a remeter (link) para um site ou blogue Que não se prendam com o assunto em debate Que pela dimensão, repetição ou inserção de caracteres especiais dificultem a leitura da caixa de comentários Com assinaturas falsas, nomeadamente usando o nome de outros comentadores ou de figuras públicas Cujo conteúdo seja contrário à lei Os participantes que desrespeitem estas regras de civilidade e respeito verão os seus comentários apagados

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