Os Verdes: «Não há aqui uma medição de forças» > Política > TVI24

28-09-2009
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O Partido Ecologista os Verdes (PEV) têm um grupo parlamentar distinto, com dois deputados ¿ Francisco Madeira Lopes e Heloísa Apolónia. Mas, no domingo, não há-de aparecer no boletim de voto qualquer local para pôr a «cruzinha» neste partido. O PEV não concorre sozinho às eleições, mas fá-lo em coligação eleitoral com o Partido Comunista Português e com a Aliança Intervenção Democrática.

A coligação dura apenas enquanto dura a campanha eleitoral. PEV e PCP têm propostas de programa eleitoral diferentes e, conforme prevê a própria lei, depois das eleições, seguem, na Assembleia da República, agendas diferentes. Ambos os partidos apresentam propostas de forma independente.

Porque se juntam dois partidos que, após as eleições, se separam? «Uma coligação é uma associação de dois partidos. Não há aqui nenhuma medição de forças. Há aqui um projecto comum para o país», responde Francisco Madeira Lopes ao tvi24.pt .

«Três pilares»

A agenda política dos dois partidos é diferente, mas asseguram os deputados do PEV, os «objectivos para o país» são comuns. «Nós sustentamos a nossa intervenção política sobre três pilares essenciais: económico, social e ambiental», revela Heloísa Apolónia.

«Aquilo que verificamos é que estes pilares, com os sucessivos governos, se têm virado para servir grandes interesses, em detrimento das populações. O que os Verdes propõem é uma inversão destes valores e destas políticas, no sentido de servir as pessoas e o país», acrescenta.

«São propostas que vão de encontro àquilo que tem sido o trabalho do partido na Assembleia da República e fora dela», garante a deputada.

A batalha da Arrábida

Uma das batalhas maiores do PEV foi a co-incineração na Arrábida. O processo foi suspenso, muito por intervenção do partido que tem apenas dois deputados na Assembleia da República. «O Governo procurou uma série de batotas na altura, toda uma série de esquemas para impor aquilo que, na nossa perspectiva já estava negociado com a Secil, que era atribuir um novo negócio à Secil, para a empresa se manter ali durante mais uns longos anos, em detrimento de uma área protegida com grande valor para a região e para o país, que é o Parque Natural da Arrábida», acusa Heloísa Apolónia.

Por isso, para a próxima legislatura, o PEV tem já uma proposta para travar de vez a co-incineração na Arrábida ¿ a classificação do Parque Natural como Património da Humanidade. «A Unesco pode classificar o parque dessa forma, de modo que as políticas a seguir sejam obrigadas a preservá-lo. Os CIRVER têm capacidade para tratar muitos dos resíduos que neste momento estão a ir para co-incineração, só para dar o negócio à Secil», considera a deputada e candidata ecologista.

Propostas chumbadas

Mas nem só de ambiente se faz Os Verdes e o partido ecologista queixa-se de muitas das suas propostas terem ficado pelo caminho. «A maior parte das propostas dos verdes foram chumbadas na última legislatura. Houve uma forma de governar do PS de maioria absoluta de chumbar as propostas da oposição, apesar de, um tempo depois, as apresentar como se fossem suas», acusa Francisco Madeira Lopes.

O deputado dá como exemplo a vacina do colo do útero: «Os Verdes foram o primeiro grupo parlamentar a apresentar a proposta na AR e um mês ou dois depois foi apresentada pelo PS».

O Partido Ecologista os Verdes (PEV) têm um grupo parlamentar distinto, com dois deputados ¿ Francisco Madeira Lopes e Heloísa Apolónia. Mas, no domingo, não há-de aparecer no boletim de voto qualquer local para pôr a «cruzinha» neste partido. O PEV não concorre sozinho às eleições, mas fá-lo em coligação eleitoral com o Partido Comunista Português e com a Aliança Intervenção Democrática.

A coligação dura apenas enquanto dura a campanha eleitoral. PEV e PCP têm propostas de programa eleitoral diferentes e, conforme prevê a própria lei, depois das eleições, seguem, na Assembleia da República, agendas diferentes. Ambos os partidos apresentam propostas de forma independente.

Porque se juntam dois partidos que, após as eleições, se separam? «Uma coligação é uma associação de dois partidos. Não há aqui nenhuma medição de forças. Há aqui um projecto comum para o país», responde Francisco Madeira Lopes ao tvi24.pt .

«Três pilares»

A agenda política dos dois partidos é diferente, mas asseguram os deputados do PEV, os «objectivos para o país» são comuns. «Nós sustentamos a nossa intervenção política sobre três pilares essenciais: económico, social e ambiental», revela Heloísa Apolónia.

«Aquilo que verificamos é que estes pilares, com os sucessivos governos, se têm virado para servir grandes interesses, em detrimento das populações. O que os Verdes propõem é uma inversão destes valores e destas políticas, no sentido de servir as pessoas e o país», acrescenta.

«São propostas que vão de encontro àquilo que tem sido o trabalho do partido na Assembleia da República e fora dela», garante a deputada.

A batalha da Arrábida

Uma das batalhas maiores do PEV foi a co-incineração na Arrábida. O processo foi suspenso, muito por intervenção do partido que tem apenas dois deputados na Assembleia da República. «O Governo procurou uma série de batotas na altura, toda uma série de esquemas para impor aquilo que, na nossa perspectiva já estava negociado com a Secil, que era atribuir um novo negócio à Secil, para a empresa se manter ali durante mais uns longos anos, em detrimento de uma área protegida com grande valor para a região e para o país, que é o Parque Natural da Arrábida», acusa Heloísa Apolónia.

Por isso, para a próxima legislatura, o PEV tem já uma proposta para travar de vez a co-incineração na Arrábida ¿ a classificação do Parque Natural como Património da Humanidade. «A Unesco pode classificar o parque dessa forma, de modo que as políticas a seguir sejam obrigadas a preservá-lo. Os CIRVER têm capacidade para tratar muitos dos resíduos que neste momento estão a ir para co-incineração, só para dar o negócio à Secil», considera a deputada e candidata ecologista.

Propostas chumbadas

Mas nem só de ambiente se faz Os Verdes e o partido ecologista queixa-se de muitas das suas propostas terem ficado pelo caminho. «A maior parte das propostas dos verdes foram chumbadas na última legislatura. Houve uma forma de governar do PS de maioria absoluta de chumbar as propostas da oposição, apesar de, um tempo depois, as apresentar como se fossem suas», acusa Francisco Madeira Lopes.

O deputado dá como exemplo a vacina do colo do útero: «Os Verdes foram o primeiro grupo parlamentar a apresentar a proposta na AR e um mês ou dois depois foi apresentada pelo PS».

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