O Comércio do Porto

21-05-2005
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António Godinho é o novo presidente da Concelhia do PS de Oliveira de Azeméis SERVIÇOS Imprimir esta página Contactar Anterior Voltar Seguinte

"Já basta de asneiras", disse na hora da vitória, criticando a candidata derrotada, Helena Torres

FRANCISCO MANUEL

António Godinho foi o grande vencedor das eleições da Concelhia do PS de Oliveira de Azeméis, derrotando a ex-presidente e agora deputada Helena Terra, que pretendia votar a assumir os destinos da estrutura. O presidente eleito, anteontem à noite, define os seus pares como numa equipa com capacidade de trabalho "porque já basta de asneiras".

Aos 63 anos, este metalúrgico, que há 12 anos está na presidência da Junta de Freguesia de Santiago de Riba Ul, achou que estava na hora de tomar o pulso ao partido, alegando que "o PS tem sido muito mal tratado por quem o tem dirigido nos últimos tempos". Garante que esta era uma decisão esperada, porque, diz, sempre acreditou nos socialistas de Oliveira de Azeméis e, por isso, "sabia que alguma coisa diferente aconteceria para bem do partido e do concelho".

António Godinho não "embandeira em vitórias, mas em trabalho", sublinhando que esta foi, fundamentalmente, "uma vitória do PS de Oliveira de Azeméis", que agora tem condições para "fazer uma oposição séria e credível". A seis meses das autárquicas, diz que essas eleições são a grande prioridade e do partido que quer estar representado em todas as freguesias do concelho e se possível reforçar os resultados de 2001. Reconhece que tem havido, nos últimos tempos, "algum progresso" no concelho, "mas muito aquém do necessário e desejável", lembrando que durante, "muitos anos, o concelho esteve praticamente parado".

António Godinho garante que o "novo" PS "não vai fazer oposição por oposição", mas "uma oposição séria e credível para que o concelho cresça em paz", afirmando que socialistas e social-democratas que há décadas lideram a Câmara, "têm de trabalhar juntos por um concelho melhor".

Recorde-se que Helena Terra demitiu-se da liderança da Concelhia socialista de Oliveira de Azeméis no passado dia 20 de Outubro, alegando não querer estar num leme que "podia vir a ser controlado à distância". Garantiu ainda que havia divisões no seio do partido e "cisões" provocadas por alguns membros da concelhia.

Dias depois, em Novembro, onze elementos da sua Comissão Política pediam também a demissão, sendo a liderança da Concelhia assumida por Sandra Vieira, que teria um curto "reinado", até 20 de Fevereiro, dia em que o PS vencia a legislativas. Nessa mesma noite, Sandra Vieira demitia-se, acusando a ex-presidente e o presidente da Distrital, Alberto Souto, de "tremenda hostilidade, conflitos, desrespeito, provocações, deslealdades, desconsiderações e tentativas permanentes de boicotar o meu trabalho". Desafiou ainda Helena Terra a candidatar-se à Concelhia, "para aquilatar da sua popularidade".

A nova Comissão Política, que terá 13 elementos da lista B (a vencedora) e 10 da lista A, será composta, além do presidente António Godinho, por Armando Sousa, Ercília Pinho, Lino Ferreira, Joaquim Costa, Ana Cristina Valente, Fernando Silva, Rui Pedro Soares, Maria Isabel Moreira, Rufino Silva, Joaquim Fernandes, Marlene Soares, José Belmiro Costa e Francisco Valente.

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O Comércio do Porto é um produto da Editorial Prensa Ibérica.

Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos oferecidos através deste meio, salvo autorização expressa de O Comércio do Porto

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António Godinho foi o grande vencedor das eleições da Concelhia do PS de Oliveira de Azeméis, derrotando a ex-presidente e agora deputada Helena Terra, que pretendia votar a assumir os destinos da estrutura. O presidente eleito, anteontem à noite, define os seus pares como numa equipa com capacidade de trabalho "porque já basta de asneiras".

Aos 63 anos, este metalúrgico, que há 12 anos está na presidência da Junta de Freguesia de Santiago de Riba Ul, achou que estava na hora de tomar o pulso ao partido, alegando que "o PS tem sido muito mal tratado por quem o tem dirigido nos últimos tempos". Garante que esta era uma decisão esperada, porque, diz, sempre acreditou nos socialistas de Oliveira de Azeméis e, por isso, "sabia que alguma coisa diferente aconteceria para bem do partido e do concelho".

António Godinho não "embandeira em vitórias, mas em trabalho", sublinhando que esta foi, fundamentalmente, "uma vitória do PS de Oliveira de Azeméis", que agora tem condições para "fazer uma oposição séria e credível". A seis meses das autárquicas, diz que essas eleições são a grande prioridade e do partido que quer estar representado em todas as freguesias do concelho e se possível reforçar os resultados de 2001. Reconhece que tem havido, nos últimos tempos, "algum progresso" no concelho, "mas muito aquém do necessário e desejável", lembrando que durante, "muitos anos, o concelho esteve praticamente parado".

António Godinho garante que o "novo" PS "não vai fazer oposição por oposição", mas "uma oposição séria e credível para que o concelho cresça em paz", afirmando que socialistas e social-democratas que há décadas lideram a Câmara, "têm de trabalhar juntos por um concelho melhor".

Recorde-se que Helena Terra demitiu-se da liderança da Concelhia socialista de Oliveira de Azeméis no passado dia 20 de Outubro, alegando não querer estar num leme que "podia vir a ser controlado à distância". Garantiu ainda que havia divisões no seio do partido e "cisões" provocadas por alguns membros da concelhia.

Dias depois, em Novembro, onze elementos da sua Comissão Política pediam também a demissão, sendo a liderança da Concelhia assumida por Sandra Vieira, que teria um curto "reinado", até 20 de Fevereiro, dia em que o PS vencia a legislativas. Nessa mesma noite, Sandra Vieira demitia-se, acusando a ex-presidente e o presidente da Distrital, Alberto Souto, de "tremenda hostilidade, conflitos, desrespeito, provocações, deslealdades, desconsiderações e tentativas permanentes de boicotar o meu trabalho". Desafiou ainda Helena Terra a candidatar-se à Concelhia, "para aquilatar da sua popularidade".

A nova Comissão Política, que terá 13 elementos da lista B (a vencedora) e 10 da lista A, será composta, além do presidente António Godinho, por Armando Sousa, Ercília Pinho, Lino Ferreira, Joaquim Costa, Ana Cristina Valente, Fernando Silva, Rui Pedro Soares, Maria Isabel Moreira, Rufino Silva, Joaquim Fernandes, Marlene Soares, José Belmiro Costa e Francisco Valente.

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