Mora: 30 mil euros em subsídios para natalidade A Câmara de Mora concedeu no ano passado 30 mil euros em subsídios de apoio à natalidade, devido ao nascimento de 44 bebés naquele concelho alentejano, anunciou hoje a autarquia. A notícia é avançada pela agência Lusa.Segundo o município, os apoios financeiros para incentivar o aumento da natalidade e fixar jovens casais no concelho começaram em Outubro de 2004, ano em que foram atribuídos quatro mil euros, por seis nascimentos.O vice-presidente da autarquia, Luís Simão, adiantou à agência Lusa que o montante gasto nos subsídios aumentou para 11 mil euros em 2005 (14 bebés), tendo o maior incremento sido registado no ano passado, em que nasceram 44 bebés, com um total de 30 mil euros.«Não é fácil incentivar os jovens a terem mais filhos. Não vão tomar essa decisão por causa do dinheiro que damos, mas, ao menos, é uma forma de ajudar e de os fixar num concelho do interior como é o caso de Mora», afiançou.Afectado por problemas comuns a muitos municípios do Alentejo, como o envelhecimento de população, o concelho de Mora tem tentado inverter essa tendência e criou, por exemplo, um cartão destinado aos jovens, com um conjunto de vantagens, nomeadamente apoios à habitação e os subsídios à natalidade.Os nascimentos no concelho de Mora, de acordo com a autarquia, são subsidiados com 500 euros para o primeiro filho, 1.000 euros para o segundo e 1.500 para o terceiro.Depois do «recorde» dos 44 bebés nascidos em 2006 - 26 rapazes e 18 raparigas -, a autarquia espera que, este ano, a natalidade no concelho volte a aumentar. «Vamos continuar com estes apoios e tomara que estes números voltem a subir», afirmou, em jeito de desejo, o vice-presidente. Não é que os nossos autarcas descobriram a "pólvora" que vai travar o envelhecimento e a desertificação humana deste concelho. Senhores autarcas dos concelhos que padecem da mesma maleita, ponham os olhos aqui nesta câmara certificada. Com umas dezenas de milhar de euros resolvem o problema.Agora o Zé antes de adormecer diz prá a Maria: "chega pra cá, vamos ganhar 500 euros". Se a situação não fosse tão grave diríamos que estão a querer competir com os "gatos fedorentos".O mais caricato é que esta preciosidade foi publicada no dia seguinte àquele em que, o Jerónimo afirmou ali ao lado "se o não ganhar será uma derrota...". Os amigos do não agradecem, já não precisam de fazer campanha por aqui, pois essa situação não se “alevanta”, a câmara já resolveu a situação. Já não devem ter dedinhos nos pés…Já agora, se o objectivo é promover o aumento da natalidade, porque só alguns têm direito a receber a "esmola"? Os outros (mais maduros) não contribuem ?Vamos lá a números, se fossem necessários, para desmontar mais esta falácia. Número de óbitos, de naturais e residentes na freguesia de Mora1996 - 48 1998 - 55 2000 - 58 2002 - 44 2004 - 52 2006 - 451997 - 54 1999 - 47 2001 - 53 2003 - 72 2005 - 47Apesar do erro associado, pois alguns apesar de naturais, já não residiam por cá. Mas como estamos a falar apenas de 50% da população do concelho, dá para entender (infelizmente) que o número de nados não cobre o número de óbitos, mesmo considerando os que não foram contabilizados entre os 44.No entanto, a causa mais gravosa da desertificação é a emigração (interna e externa) que se verifica em crescendo, especialmente entre os mais jovens, e não só, nos últimos anos. O que aumentou certamente, foi a informação das pessoas relativamente ao "prémio". Sem todos os dados, não nos venham com pretensas conclusões.Senhores autarcas, se pensam que somos tolos, não conhecemos a realidade, que vamos atrás das insinuações, estão enganados. Se querem mostrar serviço, pois convém, especialmente quando se quer suceder no trono (se não existir um golpe palaciano) podem sempre falar do tempo, não atentem é contra a inteligência de terceiros.
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Mora: 30 mil euros em subsídios para natalidade A Câmara de Mora concedeu no ano passado 30 mil euros em subsídios de apoio à natalidade, devido ao nascimento de 44 bebés naquele concelho alentejano, anunciou hoje a autarquia. A notícia é avançada pela agência Lusa.Segundo o município, os apoios financeiros para incentivar o aumento da natalidade e fixar jovens casais no concelho começaram em Outubro de 2004, ano em que foram atribuídos quatro mil euros, por seis nascimentos.O vice-presidente da autarquia, Luís Simão, adiantou à agência Lusa que o montante gasto nos subsídios aumentou para 11 mil euros em 2005 (14 bebés), tendo o maior incremento sido registado no ano passado, em que nasceram 44 bebés, com um total de 30 mil euros.«Não é fácil incentivar os jovens a terem mais filhos. Não vão tomar essa decisão por causa do dinheiro que damos, mas, ao menos, é uma forma de ajudar e de os fixar num concelho do interior como é o caso de Mora», afiançou.Afectado por problemas comuns a muitos municípios do Alentejo, como o envelhecimento de população, o concelho de Mora tem tentado inverter essa tendência e criou, por exemplo, um cartão destinado aos jovens, com um conjunto de vantagens, nomeadamente apoios à habitação e os subsídios à natalidade.Os nascimentos no concelho de Mora, de acordo com a autarquia, são subsidiados com 500 euros para o primeiro filho, 1.000 euros para o segundo e 1.500 para o terceiro.Depois do «recorde» dos 44 bebés nascidos em 2006 - 26 rapazes e 18 raparigas -, a autarquia espera que, este ano, a natalidade no concelho volte a aumentar. «Vamos continuar com estes apoios e tomara que estes números voltem a subir», afirmou, em jeito de desejo, o vice-presidente. Não é que os nossos autarcas descobriram a "pólvora" que vai travar o envelhecimento e a desertificação humana deste concelho. Senhores autarcas dos concelhos que padecem da mesma maleita, ponham os olhos aqui nesta câmara certificada. Com umas dezenas de milhar de euros resolvem o problema.Agora o Zé antes de adormecer diz prá a Maria: "chega pra cá, vamos ganhar 500 euros". Se a situação não fosse tão grave diríamos que estão a querer competir com os "gatos fedorentos".O mais caricato é que esta preciosidade foi publicada no dia seguinte àquele em que, o Jerónimo afirmou ali ao lado "se o não ganhar será uma derrota...". Os amigos do não agradecem, já não precisam de fazer campanha por aqui, pois essa situação não se “alevanta”, a câmara já resolveu a situação. Já não devem ter dedinhos nos pés…Já agora, se o objectivo é promover o aumento da natalidade, porque só alguns têm direito a receber a "esmola"? Os outros (mais maduros) não contribuem ?Vamos lá a números, se fossem necessários, para desmontar mais esta falácia. Número de óbitos, de naturais e residentes na freguesia de Mora1996 - 48 1998 - 55 2000 - 58 2002 - 44 2004 - 52 2006 - 451997 - 54 1999 - 47 2001 - 53 2003 - 72 2005 - 47Apesar do erro associado, pois alguns apesar de naturais, já não residiam por cá. Mas como estamos a falar apenas de 50% da população do concelho, dá para entender (infelizmente) que o número de nados não cobre o número de óbitos, mesmo considerando os que não foram contabilizados entre os 44.No entanto, a causa mais gravosa da desertificação é a emigração (interna e externa) que se verifica em crescendo, especialmente entre os mais jovens, e não só, nos últimos anos. O que aumentou certamente, foi a informação das pessoas relativamente ao "prémio". Sem todos os dados, não nos venham com pretensas conclusões.Senhores autarcas, se pensam que somos tolos, não conhecemos a realidade, que vamos atrás das insinuações, estão enganados. Se querem mostrar serviço, pois convém, especialmente quando se quer suceder no trono (se não existir um golpe palaciano) podem sempre falar do tempo, não atentem é contra a inteligência de terceiros.