Almas Douradas

12-10-2009
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O TESOURO® Silvana Duboc Eu vinha caminhando pela praia da vida em busca de um sonho. Os raios da lua refletiam sobre o mar iluminando as ondas, eu pude então vê-las estourando sobre as pedras. Uma delas chegou violentamente até a areia trazendo um cofre. Aproximei-me ... ele era bruto e desgastado. Estava trancado e sua fechadura completamente enferrujada. Procurei a chave para abri-lo, foi difícil encontrá-la, mas estava ali por perto mesmo, enterrada na areia, porém, com uma mínima parte do lado de fora, como se gritasse: Encontre-me! Peguei-a e com certa dificuldade consegui destrancá-lo. Tinha tanta coisa linda lá dentro, coisas valiosas, que com certeza somente quem as colocou no seu interior conhecia. Era um verdadeiro tesouro, escondido dentro de um cofre sem graça e grosseiro e pela sua aparência nunca alguém poderia avaliar o valor do que ele continha. Mas o ruído do mar me contou que aquele tesouro estava predestinado a viver escondido ali dentro. E eu que havia tentado libertá-lo... me entristeci, porque tive a absoluta certeza que ele queria viver em liberdade e não preso a um cofre. Tranquei-o novamente com aquela mesma chave, dei aquele mesmo número de voltas nela, depois devolvi-o ao mar e me afastei. Mas a chave não enterrei mais na areia, guardei dentro do meu coração. Só que antes eu tive o cuidado de trocar o segredo do cofre, pra que se algum dia o mar resolver trazê-lo de volta à praia, nunca, ninguém mais consiga abri-lo... ...e assim eu me tornei dona de um tesouro que não é meu e ele..... escravo de um coração que não é dele. http://www.silvanaduboc.us


O TESOURO® Silvana Duboc Eu vinha caminhando pela praia da vida em busca de um sonho. Os raios da lua refletiam sobre o mar iluminando as ondas, eu pude então vê-las estourando sobre as pedras. Uma delas chegou violentamente até a areia trazendo um cofre. Aproximei-me ... ele era bruto e desgastado. Estava trancado e sua fechadura completamente enferrujada. Procurei a chave para abri-lo, foi difícil encontrá-la, mas estava ali por perto mesmo, enterrada na areia, porém, com uma mínima parte do lado de fora, como se gritasse: Encontre-me! Peguei-a e com certa dificuldade consegui destrancá-lo. Tinha tanta coisa linda lá dentro, coisas valiosas, que com certeza somente quem as colocou no seu interior conhecia. Era um verdadeiro tesouro, escondido dentro de um cofre sem graça e grosseiro e pela sua aparência nunca alguém poderia avaliar o valor do que ele continha. Mas o ruído do mar me contou que aquele tesouro estava predestinado a viver escondido ali dentro. E eu que havia tentado libertá-lo... me entristeci, porque tive a absoluta certeza que ele queria viver em liberdade e não preso a um cofre. Tranquei-o novamente com aquela mesma chave, dei aquele mesmo número de voltas nela, depois devolvi-o ao mar e me afastei. Mas a chave não enterrei mais na areia, guardei dentro do meu coração. Só que antes eu tive o cuidado de trocar o segredo do cofre, pra que se algum dia o mar resolver trazê-lo de volta à praia, nunca, ninguém mais consiga abri-lo... ...e assim eu me tornei dona de um tesouro que não é meu e ele..... escravo de um coração que não é dele. http://www.silvanaduboc.us

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