LOURES / ODIVELAS: Poema: NINGUÉM

22-05-2009
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Andaimesaté ao décimo quinto andardo moderno edifício de betão armado.O ritmoflorestal dos ferros erguidosarquitectonicamente no are um transeunte curiosoque pergunta:- Já caíu alguém dos andaimes?O pausado ronronardos motores a óleos pesadose a tranquila resposta do senhor empreiteiro:- Ninguém. Só dois pretos.José Craveirinha


Andaimesaté ao décimo quinto andardo moderno edifício de betão armado.O ritmoflorestal dos ferros erguidosarquitectonicamente no are um transeunte curiosoque pergunta:- Já caíu alguém dos andaimes?O pausado ronronardos motores a óleos pesadose a tranquila resposta do senhor empreiteiro:- Ninguém. Só dois pretos.José Craveirinha

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