metablog: A primeira tenente-coronel das Forças Armadas

29-09-2009
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Helena Pinto foi-o, como relata o Público, numa peça que vale a pena ler, onde diz coisas que são do senso-comum mas que ditas por um homem talvez conseguissem provocar alguma irritação por parte de feministas menos atentas. Médica, conta entre inúmeras coisas ter participado na operação da Bósnia, onde era literalmente médica-para-toda-a-obra. Diz que «Os homens gostam de poder, atingir o poder para eles é mais importante do que para as mulheres» e, em relação ao tratamento que tinha no exército, dispara: «Acho mal que as mulheres tenham que ter um tratamento muito diferenciado por serem mulheres. Se as mulheres exigem um tratamento não discriminatório, têm que marcar uma posição». Acrescenta que os militares são em geral "cavalheiros" e que muitos esqueciam por vezes as suas patentes e a hierarquia militar e deixavam passar à frente as mulheres por serem mulheres. Afirma que como mulher tem mais responsabilidades - porque as minorias dão sempre nas vistas. Diz que gosta de trabalhar com homens, porque «são mais práticos». E sobre as quotas, não tem papas na língua: «As mulheres ou querem vir ou não para as Forças Armadas ou para outros sítios. Não me preocupo com isso.» Diferenças entre homens e mulheres, pergunto eu? Uma coisa é certa e evidente também desta peça: bravura e clarividência estão à mão de ambos. Só é preciso ter força e carácter para as exercer - o sexo para isso não conta nada.

Helena Pinto foi-o, como relata o Público, numa peça que vale a pena ler, onde diz coisas que são do senso-comum mas que ditas por um homem talvez conseguissem provocar alguma irritação por parte de feministas menos atentas. Médica, conta entre inúmeras coisas ter participado na operação da Bósnia, onde era literalmente médica-para-toda-a-obra. Diz que «Os homens gostam de poder, atingir o poder para eles é mais importante do que para as mulheres» e, em relação ao tratamento que tinha no exército, dispara: «Acho mal que as mulheres tenham que ter um tratamento muito diferenciado por serem mulheres. Se as mulheres exigem um tratamento não discriminatório, têm que marcar uma posição». Acrescenta que os militares são em geral "cavalheiros" e que muitos esqueciam por vezes as suas patentes e a hierarquia militar e deixavam passar à frente as mulheres por serem mulheres. Afirma que como mulher tem mais responsabilidades - porque as minorias dão sempre nas vistas. Diz que gosta de trabalhar com homens, porque «são mais práticos». E sobre as quotas, não tem papas na língua: «As mulheres ou querem vir ou não para as Forças Armadas ou para outros sítios. Não me preocupo com isso.» Diferenças entre homens e mulheres, pergunto eu? Uma coisa é certa e evidente também desta peça: bravura e clarividência estão à mão de ambos. Só é preciso ter força e carácter para as exercer - o sexo para isso não conta nada.

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