arqportugal: NÃO HÁ ORDEM QUE LHES VALHA

07-10-2009
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Noticia no Jornal "O Independente" Joana Petiz joana.petiz@oindependente.pt Não há ordem que lhes valhaA Universidade Moderna de Setúbal acusa a. Ordem dos Arquitectos de falta de objectividade nas razões invocadas para a não acreditação do seu curso de ArquitecturaA Ordem dos Arquitectos (OA) decidiu retirar a acreditaçâo ao curso de Arquitectura da Universidade Moderna (UM) de Setúbal, dois anos depois da concessão e outros tantos antes de deixar de existir a distinção entre cursos reconhecidos e acreditados, sem que se registassem alterações ao currículo. Na resposta ao relatório preliminar da Comissão de Acreditaçâo, emitido em Maio, a coordenadora. do curso de Arquitectura da Moderna, Helena Pinto, diz que oprocesso de acreditaçâo foi tratado de "forma displicente, com particular realce para as condições em que decorreu a visita à Escola em Setúbal e o que da mesma resultou".Foi em Julho de 2003 que a OA concedeu a acreditaçâo ao curso de Arquitectura daquela universidade, ficando assim os seus licenciados dispensados de se submeter ao exame de admissão para poderem exercer a profissão. E no ano passado, tal como 11 outras escolas, a Moderna de Setúbal pediu a renovação da acreditação.Foi então destacada uma comissão de avaliação da OA para analisar o curso e elaborar o relatório preliminar que daria origem à decisão, depois contraditada pela direcção daquele curso. Seguir-se-ia o relatório final da Ordem, enviado a todas as escolas e de cuja decisão estas poderiam recorrer.Mas o processo não tem sido tão simples quanto aparentava para a UM. A começar por um relatório preliminar da QA que a escola não vê com bons olhos. "Ausência de objectividade", expressão de "opiniões não sustentadas, no geral subjectivadas e sem correspondência na realidade da escola" são algumas das expressões utilizadas pela direcção do curso de Arquitectura da UM na contestação ao relatório emitido pela comissão.De acordo com a responsável do curso, mais grave do que o relatório ser composto quase exclusivamente por opiniões é o facto de todas "elas serem órfãs de sustentação factual ou técnica", enquanto alguns dos parâmetros de acreditaçâo nem sequer "oferecem qualquer relação entre o seu enunciado e a resposta, o que pode indiciar práticas de improvisação que seriam inadmissíveis" num processo como este.Considerando o relatório preliminar inaceitável e rejeitando em absoluto o seu conteúdo, a escola pretende apresentar recurso ao Conselho Nacional de Delegados da Ordem dos Arquitectos caso não se proceda às devidas alterações no relatório final — ainda desconhecido da Moderna devido a um engano dá OA.Acontece que, "por lamentável descuido, no dia 21 de Julho de 2005 a Universidade Moderna de Setúbal recebeu a versão final do relatório respeitante a outro curso de Arquitectura, sedeado no Norte de Portugal", explica Helena Pinto em carta dirigida aos alunos.A escola avisou a OA do engano e aguarda agora o seu relatório final, após o qual terá dez dias para recorrer. Mas enquanto o processo de acreditação continuar em marcha e não se conhecer a decisão final o curso da Moderna de Setúbal continua acreditado e os seus licenciados não têm que se submeter à prova de admissão.Ainda assim, a ser concedida, a acreditaçâo será no máximo até ao ano de 2007, já que depois dessa data todos os licenciados de todas as escolas de Arquitectura do país serão admitidos de acordo com um só regulamento comum — deixando de se diferenciar os cursos entre acreditados e reconhecidos. Noticia Completa em PDF

Noticia no Jornal "O Independente" Joana Petiz joana.petiz@oindependente.pt Não há ordem que lhes valhaA Universidade Moderna de Setúbal acusa a. Ordem dos Arquitectos de falta de objectividade nas razões invocadas para a não acreditação do seu curso de ArquitecturaA Ordem dos Arquitectos (OA) decidiu retirar a acreditaçâo ao curso de Arquitectura da Universidade Moderna (UM) de Setúbal, dois anos depois da concessão e outros tantos antes de deixar de existir a distinção entre cursos reconhecidos e acreditados, sem que se registassem alterações ao currículo. Na resposta ao relatório preliminar da Comissão de Acreditaçâo, emitido em Maio, a coordenadora. do curso de Arquitectura da Moderna, Helena Pinto, diz que oprocesso de acreditaçâo foi tratado de "forma displicente, com particular realce para as condições em que decorreu a visita à Escola em Setúbal e o que da mesma resultou".Foi em Julho de 2003 que a OA concedeu a acreditaçâo ao curso de Arquitectura daquela universidade, ficando assim os seus licenciados dispensados de se submeter ao exame de admissão para poderem exercer a profissão. E no ano passado, tal como 11 outras escolas, a Moderna de Setúbal pediu a renovação da acreditação.Foi então destacada uma comissão de avaliação da OA para analisar o curso e elaborar o relatório preliminar que daria origem à decisão, depois contraditada pela direcção daquele curso. Seguir-se-ia o relatório final da Ordem, enviado a todas as escolas e de cuja decisão estas poderiam recorrer.Mas o processo não tem sido tão simples quanto aparentava para a UM. A começar por um relatório preliminar da QA que a escola não vê com bons olhos. "Ausência de objectividade", expressão de "opiniões não sustentadas, no geral subjectivadas e sem correspondência na realidade da escola" são algumas das expressões utilizadas pela direcção do curso de Arquitectura da UM na contestação ao relatório emitido pela comissão.De acordo com a responsável do curso, mais grave do que o relatório ser composto quase exclusivamente por opiniões é o facto de todas "elas serem órfãs de sustentação factual ou técnica", enquanto alguns dos parâmetros de acreditaçâo nem sequer "oferecem qualquer relação entre o seu enunciado e a resposta, o que pode indiciar práticas de improvisação que seriam inadmissíveis" num processo como este.Considerando o relatório preliminar inaceitável e rejeitando em absoluto o seu conteúdo, a escola pretende apresentar recurso ao Conselho Nacional de Delegados da Ordem dos Arquitectos caso não se proceda às devidas alterações no relatório final — ainda desconhecido da Moderna devido a um engano dá OA.Acontece que, "por lamentável descuido, no dia 21 de Julho de 2005 a Universidade Moderna de Setúbal recebeu a versão final do relatório respeitante a outro curso de Arquitectura, sedeado no Norte de Portugal", explica Helena Pinto em carta dirigida aos alunos.A escola avisou a OA do engano e aguarda agora o seu relatório final, após o qual terá dez dias para recorrer. Mas enquanto o processo de acreditação continuar em marcha e não se conhecer a decisão final o curso da Moderna de Setúbal continua acreditado e os seus licenciados não têm que se submeter à prova de admissão.Ainda assim, a ser concedida, a acreditaçâo será no máximo até ao ano de 2007, já que depois dessa data todos os licenciados de todas as escolas de Arquitectura do país serão admitidos de acordo com um só regulamento comum — deixando de se diferenciar os cursos entre acreditados e reconhecidos. Noticia Completa em PDF

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