Justiça: Marinho Pinto desafia AR a "ter a coragem" de criar incompatibilidade para advogados

16-03-2008
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Nacional

Justiça: Marinho Pinto desafia AR a "ter a coragem" de criar incompatibilidade para advogados

Lisboa, 11 Mar (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Advogadas desafiou hoje o Parlamento a ter "a coragem" de tornar incompatíveis os cargos de advogado e deputado, porque misturar as duas funções "não é bom para a democracia".

"O Parlamento deveria ter a coragem de legislar nesta matéria", afirmou Marinho Pinto, após uma reunião com o coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, e a deputada Helena Pinto para apresentar cumprimentos como bastonário.

Para Marinho, quem legisla "não pode, ao mesmo tempo, aplicar profissionalmente, nos tribunais, as leis que faz no Parlamento".

Além disso, pode subverter as "regras da sã concorrência" e justifica porquê: "advogado que é deputado tem condições para ser preferido, por vezes não tanto pela qualidade dos serviços jurídicos, mas pela facilidade que tem, como deputado, aos centros de poder".

A seu lado, Francisco Louçã acompanhou as declarações do bastonário, não se comprometeu com esta ideia e lembrou o Bloco propôs, há duas semanas, que os deputados não possam representar o Estado em negócios.

O coordenador do BE quer primeiro ver e ler "as propostas da Ordem" para depois se pronunciar.

No final da reunião, na sede do BE, em Lisboa, Marinho Pinto e Louçã concordaram na necessidade de combater a corrupção, "um cancro na sociedade portuguesa", nas palavras do bastonário dos advogados.

NS.

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Justiça: Marinho Pinto desafia AR a "ter a coragem" de criar incompatibilidade para advogados

Lisboa, 11 Mar (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Advogadas desafiou hoje o Parlamento a ter "a coragem" de tornar incompatíveis os cargos de advogado e deputado, porque misturar as duas funções "não é bom para a democracia".

"O Parlamento deveria ter a coragem de legislar nesta matéria", afirmou Marinho Pinto, após uma reunião com o coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, e a deputada Helena Pinto para apresentar cumprimentos como bastonário.

Para Marinho, quem legisla "não pode, ao mesmo tempo, aplicar profissionalmente, nos tribunais, as leis que faz no Parlamento".

Além disso, pode subverter as "regras da sã concorrência" e justifica porquê: "advogado que é deputado tem condições para ser preferido, por vezes não tanto pela qualidade dos serviços jurídicos, mas pela facilidade que tem, como deputado, aos centros de poder".

A seu lado, Francisco Louçã acompanhou as declarações do bastonário, não se comprometeu com esta ideia e lembrou o Bloco propôs, há duas semanas, que os deputados não possam representar o Estado em negócios.

O coordenador do BE quer primeiro ver e ler "as propostas da Ordem" para depois se pronunciar.

No final da reunião, na sede do BE, em Lisboa, Marinho Pinto e Louçã concordaram na necessidade de combater a corrupção, "um cancro na sociedade portuguesa", nas palavras do bastonário dos advogados.

NS.

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