Cidadania Cascais: Unidade de Oncologia fecha em Cascais

30-09-2009
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In Diário de Notícias (6/9/2007)DIANA MENDES «A unidade de oncologia médica do Hospital de Cascais está em vias de ser encerrada. O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), António Branco, disse ao DN que a oncologia vai integrar o hospital, mas "sem um serviço específico". A este encerramento, em conjunto com a unidade de infecciologia, vão seguir-se outros, estando em estudo casos como Loures ou Vila Franca de Xira. Joaquim Gouveia, o coordenador nacional para as doenças oncológicas, admite a possibilidade de a reestruturação da rede de referenciação de oncologia conduzir a outros encerramentos. Porém, "serão sempre a excepção e não a regra", prevendo-se o fecho de um número reduzido.António Branco afirmou que todo este processo de avaliação terá em conta "o nível de diferenciação em oncologia que cada hospital deve ter" e que, no caso de Cascais, "a unidade extravasa a sua dimensão. Não pode haver ali uma unidade do género". Os casos novos que surgem rondam "os vem. Por isso terá de referenciar". Já Helena Oliveira, coordenadora da consulta de decisão terapêutica do hospital, refere "350 a 400 casos novos por ano, o que gera preocupação quanto à assistência das pessoas".A partir de agora, "a primeira abordagem do cancro será feita na mesma em Cascais, bem como o tratamento de casos urgentes". Casos novos e tratamentos posteriores ao diagnóstico vão competir "a outros hospitais, como o IPO de Oeiras [caso se concretize] ou aos hospitais São Francisco Xavier ou Egas Moniz".Joaquim Gouveia lembra que o hospital nem faz parte da rede de referenciação publicada em Diário da República em 2002: "Este hospital nem deveria ter unidade oncológica. Há vários hospitais que tratam sem estarem integrados na rede", afirma.É esse o caso de Cascais, mas também de Loures, um dos casos que estão a ser ponderados pela ARS-LVT. Só na região de Lisboa, António Branco admitiu estarem a ser revistos "seis ou sete serviços". O hospital de Vila Franca de Xira é um dos estudados e que, a seu tempo, terá alterações. O encerramento é uma probabilidade, "embora este hospital esteja uns furos acima de Cascais e tenha uma dimensão maior". Além disso, o responsável recorda que "49% dos doentes de oncologia do hospital já vêem tratar-se a Lisboa". (...)»


In Diário de Notícias (6/9/2007)DIANA MENDES «A unidade de oncologia médica do Hospital de Cascais está em vias de ser encerrada. O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), António Branco, disse ao DN que a oncologia vai integrar o hospital, mas "sem um serviço específico". A este encerramento, em conjunto com a unidade de infecciologia, vão seguir-se outros, estando em estudo casos como Loures ou Vila Franca de Xira. Joaquim Gouveia, o coordenador nacional para as doenças oncológicas, admite a possibilidade de a reestruturação da rede de referenciação de oncologia conduzir a outros encerramentos. Porém, "serão sempre a excepção e não a regra", prevendo-se o fecho de um número reduzido.António Branco afirmou que todo este processo de avaliação terá em conta "o nível de diferenciação em oncologia que cada hospital deve ter" e que, no caso de Cascais, "a unidade extravasa a sua dimensão. Não pode haver ali uma unidade do género". Os casos novos que surgem rondam "os vem. Por isso terá de referenciar". Já Helena Oliveira, coordenadora da consulta de decisão terapêutica do hospital, refere "350 a 400 casos novos por ano, o que gera preocupação quanto à assistência das pessoas".A partir de agora, "a primeira abordagem do cancro será feita na mesma em Cascais, bem como o tratamento de casos urgentes". Casos novos e tratamentos posteriores ao diagnóstico vão competir "a outros hospitais, como o IPO de Oeiras [caso se concretize] ou aos hospitais São Francisco Xavier ou Egas Moniz".Joaquim Gouveia lembra que o hospital nem faz parte da rede de referenciação publicada em Diário da República em 2002: "Este hospital nem deveria ter unidade oncológica. Há vários hospitais que tratam sem estarem integrados na rede", afirma.É esse o caso de Cascais, mas também de Loures, um dos casos que estão a ser ponderados pela ARS-LVT. Só na região de Lisboa, António Branco admitiu estarem a ser revistos "seis ou sete serviços". O hospital de Vila Franca de Xira é um dos estudados e que, a seu tempo, terá alterações. O encerramento é uma probabilidade, "embora este hospital esteja uns furos acima de Cascais e tenha uma dimensão maior". Além disso, o responsável recorda que "49% dos doentes de oncologia do hospital já vêem tratar-se a Lisboa". (...)»

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