tinta permanente: troque dinheiro por tempo com significado

12-10-2009
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Há relativamente pouco tempo li numa revista feminina social que se a sua relação foi ao fundo, não chore, vá às compras. E para quê? Para preencher o vazio. Para nos sentirmos preenchidos. Com o quê ?Trabalhar, muito, horas extras, um segundo trabalho, fins-de-semana para pagar as roupas que compramos para ir trabalhar, conduzir pelo tráfego intenso da cidade com um carro que ainda estamos a pagar, trabalhar para suportar a renda da casa vazia durante o dia. (BOSTON GLOBE) Tornámo-nos viciados em consumir, em exibir, em "ter". (JAMES, O., Affluenza)E o que aconteceu ao "ser"? Conheces o teu vizinho? Soterrado em roupa e outros bens materiais ? A arrecação tornou-se pequena ? No centro comercial consegues preencher o inexplicável vazio? (OLIVEIRA, H.)Há uma lufada de gente que deixou de pensar assim, que prefere uma vida simples, despojada e modesta, sem perder qualidade de vida. Sobram muitos minutos para tagarelar com a vizinha, para brincar com os filhotes, para cozinhar em família, pintar ovos da Páscoa, recortar papel para o Halloween ou para o Natal, desenhar os postais de Natal e de aniversário, e milhares de coisas mais. Tempo, sim, há sempre tempo. Há tempo se trabalhares das 9-17, e não apareceres em casa às 21 ou 22h.Viver melhor e com menos, regressar aos relacionamentos humanos.Chamam-se downshifters e trazem a sensibilidade e o bom senso.E mais sorrisos, claro ...Por Helena Oliveira, artigo Affluenza: o vírus dos valores superficiais, 2008http://www.ver.pt/conteudos/print.aspx?CmS=392InterNational Downshifting Week - Saturday 19th to Friday 25th April 2008 (celebrada pelos ingleses)http://www.downshiftingweek.com/


Há relativamente pouco tempo li numa revista feminina social que se a sua relação foi ao fundo, não chore, vá às compras. E para quê? Para preencher o vazio. Para nos sentirmos preenchidos. Com o quê ?Trabalhar, muito, horas extras, um segundo trabalho, fins-de-semana para pagar as roupas que compramos para ir trabalhar, conduzir pelo tráfego intenso da cidade com um carro que ainda estamos a pagar, trabalhar para suportar a renda da casa vazia durante o dia. (BOSTON GLOBE) Tornámo-nos viciados em consumir, em exibir, em "ter". (JAMES, O., Affluenza)E o que aconteceu ao "ser"? Conheces o teu vizinho? Soterrado em roupa e outros bens materiais ? A arrecação tornou-se pequena ? No centro comercial consegues preencher o inexplicável vazio? (OLIVEIRA, H.)Há uma lufada de gente que deixou de pensar assim, que prefere uma vida simples, despojada e modesta, sem perder qualidade de vida. Sobram muitos minutos para tagarelar com a vizinha, para brincar com os filhotes, para cozinhar em família, pintar ovos da Páscoa, recortar papel para o Halloween ou para o Natal, desenhar os postais de Natal e de aniversário, e milhares de coisas mais. Tempo, sim, há sempre tempo. Há tempo se trabalhares das 9-17, e não apareceres em casa às 21 ou 22h.Viver melhor e com menos, regressar aos relacionamentos humanos.Chamam-se downshifters e trazem a sensibilidade e o bom senso.E mais sorrisos, claro ...Por Helena Oliveira, artigo Affluenza: o vírus dos valores superficiais, 2008http://www.ver.pt/conteudos/print.aspx?CmS=392InterNational Downshifting Week - Saturday 19th to Friday 25th April 2008 (celebrada pelos ingleses)http://www.downshiftingweek.com/

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