Uma teoria simples... e afinal, tudo se liga a Lisboa - como não podia deixar de serTenho uma teoria sobre a razão por que só agora é que José Manuel Fernandes libertou a investigação de Ricardo Dias Felner acerca do (per)curso de Sócrates na Universidade Independente. Por coincidência, ao mesmo tempo que o mesmo director do mesmo jornal 'Público' libertava a investigação de José António Cerejo sobre a história do pai de Sócrates, arquitecto, na fiscalização das obras de uma célebre empresa chamada (e muito minha conhecida) Conegil - fonte de vários conhecidos financiamentos -, tudo envolvendo um tal António Morais, em tempos professor de Sócrates na UnI, nomeado por Armando Vara para uma espécie de director-geral do Ministério da Administração Interna, e que foi quem nomeou Pinto de Sousa (pai do PM) como fiscal das tais obras da Conegil para o MAI - indicado por um senhor chamado...(E é aqui que, afinal, tudo se liga a Lisboa)...«Ismael da Fonseca» (assim escreve José António Cerejo na edição de hoje), senhor Fonseca esse, que é ao que parece (pelo menos, segundo o mesmo JAC, então, declarado e acusado por Morais como) gestor de cunhas - Ismael esse que, vejam só, é nem mais nem menos do que eleito pelo PS na Assembleia Municipal de Lisboa: Ismael do Nascimento Fonseca, de sua graça.Uff!Que grandes frases... Escritas desta maneira só para dizer que o cérebro vê tudo isto como um todo: atraso da publicação até hoje, ataque ao pai e ao filho ao memso tempo no mesmo jornal.Tudo isto, coisas com anos de vida nas mesas das redacções.E tudo isto publicado agora em catadupa - nem um mês depois do fracasso da OPA da SONAE sobre a PT.Como não relacionar tudo? Como fazer o papel de tanso e acreditar que isto é tudo bons rapazes? Mas atenção a três reservas: 1ªIsto não quer dizer que eu pense que é politicamente indiferente que Sócrates tenha andado a mentir sobre o curso (se é que andou): não, se mentiu, isso não é indiferente.2ªNada disto envolve, naturalmente, mais nada nemmais ninguém da Assembleia Municipal de Lisboa ou do PS-Lisboa: apenas o tal senhor Fonseca, naturalmente.3ªIsto que escrevi sobre a catadupa de denúncias em curso de repente depois da OPA nada tem a ver com os jornalistas citados, mas tão somente com o director do jornal, José Manuel Fernandes. Uma espécie de útil serventia para Belmiro de Azevedo....Foto: Photo-a-trois
Categorias
Entidades
Uma teoria simples... e afinal, tudo se liga a Lisboa - como não podia deixar de serTenho uma teoria sobre a razão por que só agora é que José Manuel Fernandes libertou a investigação de Ricardo Dias Felner acerca do (per)curso de Sócrates na Universidade Independente. Por coincidência, ao mesmo tempo que o mesmo director do mesmo jornal 'Público' libertava a investigação de José António Cerejo sobre a história do pai de Sócrates, arquitecto, na fiscalização das obras de uma célebre empresa chamada (e muito minha conhecida) Conegil - fonte de vários conhecidos financiamentos -, tudo envolvendo um tal António Morais, em tempos professor de Sócrates na UnI, nomeado por Armando Vara para uma espécie de director-geral do Ministério da Administração Interna, e que foi quem nomeou Pinto de Sousa (pai do PM) como fiscal das tais obras da Conegil para o MAI - indicado por um senhor chamado...(E é aqui que, afinal, tudo se liga a Lisboa)...«Ismael da Fonseca» (assim escreve José António Cerejo na edição de hoje), senhor Fonseca esse, que é ao que parece (pelo menos, segundo o mesmo JAC, então, declarado e acusado por Morais como) gestor de cunhas - Ismael esse que, vejam só, é nem mais nem menos do que eleito pelo PS na Assembleia Municipal de Lisboa: Ismael do Nascimento Fonseca, de sua graça.Uff!Que grandes frases... Escritas desta maneira só para dizer que o cérebro vê tudo isto como um todo: atraso da publicação até hoje, ataque ao pai e ao filho ao memso tempo no mesmo jornal.Tudo isto, coisas com anos de vida nas mesas das redacções.E tudo isto publicado agora em catadupa - nem um mês depois do fracasso da OPA da SONAE sobre a PT.Como não relacionar tudo? Como fazer o papel de tanso e acreditar que isto é tudo bons rapazes? Mas atenção a três reservas: 1ªIsto não quer dizer que eu pense que é politicamente indiferente que Sócrates tenha andado a mentir sobre o curso (se é que andou): não, se mentiu, isso não é indiferente.2ªNada disto envolve, naturalmente, mais nada nemmais ninguém da Assembleia Municipal de Lisboa ou do PS-Lisboa: apenas o tal senhor Fonseca, naturalmente.3ªIsto que escrevi sobre a catadupa de denúncias em curso de repente depois da OPA nada tem a ver com os jornalistas citados, mas tão somente com o director do jornal, José Manuel Fernandes. Uma espécie de útil serventia para Belmiro de Azevedo....Foto: Photo-a-trois