LisboaLisboa

05-07-2009
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.Caso Bragaparques / Câmara de LisboaAs leituras de fim-de-semana não me trouxeram de novo tanto como esperava.Soube hoje três ou quatro coisas estranhas neste processo ou no que dele se sabe: - que a Judiciária está a investigar (também?) financiamentos a partidos. Assim, sim. Acho que esse caminho é interessante;- que a Judiciária acelerou as investigações quando Névoa tentou aliciar Sá Fernandes - pensava que os factos de 2003 a 2005 é que eram mesmo sérios (e se houvesse investigação forte, Sá Fernandes não teria sido alvo de tentativa de aliciamento). A participação do PCP está lá desde Agosto de 2005; - soube que Gabriela Seara está a ser investigada enquamto chefe de gabinete de Carmona nesse tempo - e não como vereadora; - soube (recordam-me) que Vasco Franco tanto elogiou este negócio que até produziu um artigo de panegírico no «Público»: o célebre título («Finalmente!») e a sua fórmula exclamativa ficaram-me na retina mas já não o tinha presente. Reli-o hoje. Muito educativo. Claro que o quadro era outro. Mas é significativo, em todo o caso; - recordaram-me que a Bragaparques é (ou era) das mulheres dos dois empresários de Braga; - soube hoje que as duas empresas quye abdicaram da sua posição cimeira na hasta pública são de Barcelos (são uma só?), o que pode levar a pensar muitas coisas. Por exemplo: que Barcelos e Braga são muito próximas e que Lisboa é muito longe das duas; - soube que a Judiciária tem o termo de identidade e residência de Fontão de Carvalho mas por lapso ele não o assinou. E isso é muito estranho. Muito. Soube estas coisas todas. Mas não soube o essencial. Estranho muito algumas outras cenas:- que Santana tenha estado de fora até agora - mas já não está; - que Pedro Pinto, Helena Lopes da Costa e Eduarda Napoleão tenham estado de fora até agora; - que outros directores da época não tenham sido pelo menos ouvidos para esclarecerem coisas - não para serem acusados, não é isso que estranho: é que muita gente da área há-de saber o que se passou; - assim como tenho estranhado que que o Bloco tenha agora uma posição coincidente com a de Sá Fernandes - antes não tinha: votou favoravelmente a proposta nº não sei quantos, como já publiquei. Era uma postura errada, acho. Folgo que hoje o erro esteja corrigido e tudo esteja mais claro. Mas nada mudou: a votação está lá; - estranho os silêncios da comunicação social em relação às sucessivas posições do PCP e de Ruben de Carvalho. Um verdadeiro «black out». E eu sei muito bem porquê. Claro..


.Caso Bragaparques / Câmara de LisboaAs leituras de fim-de-semana não me trouxeram de novo tanto como esperava.Soube hoje três ou quatro coisas estranhas neste processo ou no que dele se sabe: - que a Judiciária está a investigar (também?) financiamentos a partidos. Assim, sim. Acho que esse caminho é interessante;- que a Judiciária acelerou as investigações quando Névoa tentou aliciar Sá Fernandes - pensava que os factos de 2003 a 2005 é que eram mesmo sérios (e se houvesse investigação forte, Sá Fernandes não teria sido alvo de tentativa de aliciamento). A participação do PCP está lá desde Agosto de 2005; - soube que Gabriela Seara está a ser investigada enquamto chefe de gabinete de Carmona nesse tempo - e não como vereadora; - soube (recordam-me) que Vasco Franco tanto elogiou este negócio que até produziu um artigo de panegírico no «Público»: o célebre título («Finalmente!») e a sua fórmula exclamativa ficaram-me na retina mas já não o tinha presente. Reli-o hoje. Muito educativo. Claro que o quadro era outro. Mas é significativo, em todo o caso; - recordaram-me que a Bragaparques é (ou era) das mulheres dos dois empresários de Braga; - soube hoje que as duas empresas quye abdicaram da sua posição cimeira na hasta pública são de Barcelos (são uma só?), o que pode levar a pensar muitas coisas. Por exemplo: que Barcelos e Braga são muito próximas e que Lisboa é muito longe das duas; - soube que a Judiciária tem o termo de identidade e residência de Fontão de Carvalho mas por lapso ele não o assinou. E isso é muito estranho. Muito. Soube estas coisas todas. Mas não soube o essencial. Estranho muito algumas outras cenas:- que Santana tenha estado de fora até agora - mas já não está; - que Pedro Pinto, Helena Lopes da Costa e Eduarda Napoleão tenham estado de fora até agora; - que outros directores da época não tenham sido pelo menos ouvidos para esclarecerem coisas - não para serem acusados, não é isso que estranho: é que muita gente da área há-de saber o que se passou; - assim como tenho estranhado que que o Bloco tenha agora uma posição coincidente com a de Sá Fernandes - antes não tinha: votou favoravelmente a proposta nº não sei quantos, como já publiquei. Era uma postura errada, acho. Folgo que hoje o erro esteja corrigido e tudo esteja mais claro. Mas nada mudou: a votação está lá; - estranho os silêncios da comunicação social em relação às sucessivas posições do PCP e de Ruben de Carvalho. Um verdadeiro «black out». E eu sei muito bem porquê. Claro..

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