O Carmo e a Trindade: O 'Hotel dos Trindades':

26-06-2009
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A inauguração de um hotel em Albufeira fez notícia e reportagem curiosíssima na SIC. No meio de toda aquela excitação e flutes de 'Porto Bay', e elogios de parte a parte (que país este!), eis que surge o seguinte protesto contra a CML - calcule-se, por, desta vez, estar a zelar por um dos bairros resistentes de Lisboa, o Bairro Barata Salgueiro (que, aos ignorantes, convém informar que é o primeiro bairro a ser construído no pós-Avenida da Liberdade, destinado à classe média da altura e composto por quarteirões elegantes, bem desenhados e com prédios de autor; e que se encontra, apesar de tudo, ainda mais ou menos íntegro e homogénio). Reza assim:«António Trindade, presidente do Grupo Porto Bay, responsabiliza a Câmara Municipal de Lisboa dos sucessivos atrasos no processo de licenciamento do hotel de 4-estrelas que a rede quer construir no centro da capital portuguesa e admite que já “teria desistido do hotel se estivesse noutra fase”.O hotel está previsto para a Rua Rosa Araújo, perto da Avenida da Liberdade, mas o processo tem vindo a arrastar-se durante vários anos, levando o presidente a afirmar que “Lisboa tem sido um dossier muito difícil”.Há “três anos e meio que estamos à espera para arrancar”, referiu, depois de sublinhar que o projecto já foi aprovado, mas o processo continua a sofrer sucessivos atrasos na Câmara Municipal.»Refira-se que o projecto em causa é da autoria, ao que se sabe, do Arq. Valsassina, e terá este aspecto (fotos), na linha, aliás do 'frenesi travesti' que insistem em metamorfosear aquela que foi a avenida mais bonita do país:Já os prédios em que os Srs. Trindade (já que o que é de pai será de filho, ou não é assim?) pretendem construir, esses estão devolutos há anos, há muitos mais que três anos, e, numa cidade decente, corrijo, numa capital decente, a edilidade e/ou o governo, teria intimado os seus proprietários a fazer obras e a reabilitá-lo. Muito menos imagino um projecto destes em pleno boulevard nobre de Paris, Roma ou Madrid. O portugués despreza, realmente, o pouco que tem. Viva o 'pugresso'.


A inauguração de um hotel em Albufeira fez notícia e reportagem curiosíssima na SIC. No meio de toda aquela excitação e flutes de 'Porto Bay', e elogios de parte a parte (que país este!), eis que surge o seguinte protesto contra a CML - calcule-se, por, desta vez, estar a zelar por um dos bairros resistentes de Lisboa, o Bairro Barata Salgueiro (que, aos ignorantes, convém informar que é o primeiro bairro a ser construído no pós-Avenida da Liberdade, destinado à classe média da altura e composto por quarteirões elegantes, bem desenhados e com prédios de autor; e que se encontra, apesar de tudo, ainda mais ou menos íntegro e homogénio). Reza assim:«António Trindade, presidente do Grupo Porto Bay, responsabiliza a Câmara Municipal de Lisboa dos sucessivos atrasos no processo de licenciamento do hotel de 4-estrelas que a rede quer construir no centro da capital portuguesa e admite que já “teria desistido do hotel se estivesse noutra fase”.O hotel está previsto para a Rua Rosa Araújo, perto da Avenida da Liberdade, mas o processo tem vindo a arrastar-se durante vários anos, levando o presidente a afirmar que “Lisboa tem sido um dossier muito difícil”.Há “três anos e meio que estamos à espera para arrancar”, referiu, depois de sublinhar que o projecto já foi aprovado, mas o processo continua a sofrer sucessivos atrasos na Câmara Municipal.»Refira-se que o projecto em causa é da autoria, ao que se sabe, do Arq. Valsassina, e terá este aspecto (fotos), na linha, aliás do 'frenesi travesti' que insistem em metamorfosear aquela que foi a avenida mais bonita do país:Já os prédios em que os Srs. Trindade (já que o que é de pai será de filho, ou não é assim?) pretendem construir, esses estão devolutos há anos, há muitos mais que três anos, e, numa cidade decente, corrijo, numa capital decente, a edilidade e/ou o governo, teria intimado os seus proprietários a fazer obras e a reabilitá-lo. Muito menos imagino um projecto destes em pleno boulevard nobre de Paris, Roma ou Madrid. O portugués despreza, realmente, o pouco que tem. Viva o 'pugresso'.

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