(Foto: CML)Massena ... e dos invasores dos nossos tempos (patos bravos, cimento armado, tubos de escape, derrubadores de árvores e de património arquitectónico, hordas de hooligans, etc.) do que propriamente de Lisboa; pois a Alameda das Linhas de Torres, hoje, é o paradigma da falta de equilíbrio urbanístico que existe na capital e da total indiferença de quem de direito pelos critérios de qualidade de vida dos que nela vivem. Já não bastava:- O desaparecimento da quase totalidade das belas quintas senhoriais e dos edifícios de carácter (como a falecida vivenda Arte Nova da foto abaixo, por sinal, classificada (!) pelo IPPAR);- O caos no trânsito, com faixas de rodagem confusas e condicionamento de trânsito totalmente parvo (veja-se aquele troço junto ao terreno do antigo estádio do Sporting);- As passadeiras pedonais mal colocadas;- Os carros em alta velocidade;- A poluição sonora e de ar;- Os logradouros e os quartéis que se metamorfosearam em condomínios, cada qual ao seu gosto e à sua escala (será que o Pulido Valente vai ter igual fim? e os armazéns da Tóbis?); - Os centros comerciais de pechisbeque e as escolas em pré-fabricado;- Aquele mercado terceiro-mundista;- O novel viaduto imenso a entrar janelas adentro (ao menos que plantem árvores debaixo dele!);Já não bastava tudo isso para a CML ter suspendido há algum tempo a empreitada de repavimentação da alameda por ... falta de verbas.(Foto: Isabel Duarte)É certo que existem as Quintas das Conchas (foto lá de cima) e dos Lilases, e isto e aqueloutro. Mas, se é verdade que a primeira se salvou do camartelo (uma parte, uma parte, que no topo Norte lá estão as árvores a morrer aos poucos por causa dos prédios que lá plantaram...), isso se deveu aos moradores e a alguns ilustres cá do burgo, Sá Fernandes, incluído (o seu a seu dono!). Já a dos Lilases anda entre cá e lá, mais lá do que cá. Ao menos, só uma coisa:Quando se reiniciar a empreitada de repavimentação, por favor, não se esqueçam de alcatroar de modo a que as tampas das condutas não se transformem em buracos assassinos.
Categorias
Entidades
(Foto: CML)Massena ... e dos invasores dos nossos tempos (patos bravos, cimento armado, tubos de escape, derrubadores de árvores e de património arquitectónico, hordas de hooligans, etc.) do que propriamente de Lisboa; pois a Alameda das Linhas de Torres, hoje, é o paradigma da falta de equilíbrio urbanístico que existe na capital e da total indiferença de quem de direito pelos critérios de qualidade de vida dos que nela vivem. Já não bastava:- O desaparecimento da quase totalidade das belas quintas senhoriais e dos edifícios de carácter (como a falecida vivenda Arte Nova da foto abaixo, por sinal, classificada (!) pelo IPPAR);- O caos no trânsito, com faixas de rodagem confusas e condicionamento de trânsito totalmente parvo (veja-se aquele troço junto ao terreno do antigo estádio do Sporting);- As passadeiras pedonais mal colocadas;- Os carros em alta velocidade;- A poluição sonora e de ar;- Os logradouros e os quartéis que se metamorfosearam em condomínios, cada qual ao seu gosto e à sua escala (será que o Pulido Valente vai ter igual fim? e os armazéns da Tóbis?); - Os centros comerciais de pechisbeque e as escolas em pré-fabricado;- Aquele mercado terceiro-mundista;- O novel viaduto imenso a entrar janelas adentro (ao menos que plantem árvores debaixo dele!);Já não bastava tudo isso para a CML ter suspendido há algum tempo a empreitada de repavimentação da alameda por ... falta de verbas.(Foto: Isabel Duarte)É certo que existem as Quintas das Conchas (foto lá de cima) e dos Lilases, e isto e aqueloutro. Mas, se é verdade que a primeira se salvou do camartelo (uma parte, uma parte, que no topo Norte lá estão as árvores a morrer aos poucos por causa dos prédios que lá plantaram...), isso se deveu aos moradores e a alguns ilustres cá do burgo, Sá Fernandes, incluído (o seu a seu dono!). Já a dos Lilases anda entre cá e lá, mais lá do que cá. Ao menos, só uma coisa:Quando se reiniciar a empreitada de repavimentação, por favor, não se esqueçam de alcatroar de modo a que as tampas das condutas não se transformem em buracos assassinos.