As eleições autárquicas em Lisboa: Carmona escolhe a pior solução

19-02-2006
marcar artigo


Após algum tempo de incerteza, Carmona volta a distribuír os pelouros que se manterão até à tomada de posse do novo executivo.As alternativas em cima da mesa eram várias:1. Não distribuia qualquer pelouro, acumulando ele todas as responsabilidades. Era a solução mais segura, considerando que a equipa de que Carmona Rodrigues dispõe é a dos seus críticos - os apoiantes de Santana Lopes.Acresce que em final de mandato, aqueles que têm poder irão utiliza-lo com as motivações mais diversas e mais discutiveis, inclusivé para prejudicar Carmona...2. Distribuia os pelouros apenas áqueles que não tinham acumulado com o cargo de deputado. Com isso excluia António Carlos Monteiro, Pedro Pinto, mas sobretudo, Helena Lopes da Costa.Neutralizava assim alguns dos mais agressivos adversários internos.3. Devolvia os pelouros de modo idêntico ao que tinha feito quando tinha sido presidente há cerca de ano e meio. O que significava dar pelouros a Fontão de Carvalho e a António Proa, recentemente regressado.Carmona Rodrigues escolheu o pior caminho. Uma quarta solução que não lhe trás vantagens. Só inconvenientes. Não lhe permite controlar jogadas e traições de última hora por quem já não tem nada a perder. Demonstra cedência depois das pressões recebidas para devolver todos os pelouros aos actuais vereadores.Acresce que Carmona Rodrigues não fica a contar com o apoio do seu futuro número dois (Fontão de Carvalho) ao não lhe cometer nenhum pelouro. Por outro lado entrega a António Proa os pelouros que já lhe tinham pertencido mas há um ano, a apenas duas semanas das eleições. Ridículo.E o que fará António Proa? Vai formar gabinete? Contratar pessoas? Tomar decisões? Mas não está ele a fazer campanha? Não é agora candidato? É compatível? Uma grande trapalhada!


Após algum tempo de incerteza, Carmona volta a distribuír os pelouros que se manterão até à tomada de posse do novo executivo.As alternativas em cima da mesa eram várias:1. Não distribuia qualquer pelouro, acumulando ele todas as responsabilidades. Era a solução mais segura, considerando que a equipa de que Carmona Rodrigues dispõe é a dos seus críticos - os apoiantes de Santana Lopes.Acresce que em final de mandato, aqueles que têm poder irão utiliza-lo com as motivações mais diversas e mais discutiveis, inclusivé para prejudicar Carmona...2. Distribuia os pelouros apenas áqueles que não tinham acumulado com o cargo de deputado. Com isso excluia António Carlos Monteiro, Pedro Pinto, mas sobretudo, Helena Lopes da Costa.Neutralizava assim alguns dos mais agressivos adversários internos.3. Devolvia os pelouros de modo idêntico ao que tinha feito quando tinha sido presidente há cerca de ano e meio. O que significava dar pelouros a Fontão de Carvalho e a António Proa, recentemente regressado.Carmona Rodrigues escolheu o pior caminho. Uma quarta solução que não lhe trás vantagens. Só inconvenientes. Não lhe permite controlar jogadas e traições de última hora por quem já não tem nada a perder. Demonstra cedência depois das pressões recebidas para devolver todos os pelouros aos actuais vereadores.Acresce que Carmona Rodrigues não fica a contar com o apoio do seu futuro número dois (Fontão de Carvalho) ao não lhe cometer nenhum pelouro. Por outro lado entrega a António Proa os pelouros que já lhe tinham pertencido mas há um ano, a apenas duas semanas das eleições. Ridículo.E o que fará António Proa? Vai formar gabinete? Contratar pessoas? Tomar decisões? Mas não está ele a fazer campanha? Não é agora candidato? É compatível? Uma grande trapalhada!

marcar artigo