A decisão do ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar, veículada pelo seu pouco mediático secretário de Estado, de proíbir a entrada em Portugal de uma embarcação registada na UE com a mesma fundamentação com que se impede a entrada de animais infectados com alguma doença perigosa, é ridicula e típica de uma república sul americana (de bananas...) ou de algum estado fundamentalista islâmico. Ao fazer tábua rasa da legislação europeia (logo, portuguesa...)sobre a livre circulação de pessoas e bens e ao instrumentalizar a marinha portuguesa para a defesa de interesses sectários e hipócritas, o ministro PORTAS expõe o nosso país ao riso dos nossos parceiros comunitários. Nem SANTANA LOPES, que gosta de referir justamente que foi professor de Direito do Mar, vai admitir tamanha calinada jurídica e política. Será que o próprio governo vai ser vítima de aborto?
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A decisão do ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar, veículada pelo seu pouco mediático secretário de Estado, de proíbir a entrada em Portugal de uma embarcação registada na UE com a mesma fundamentação com que se impede a entrada de animais infectados com alguma doença perigosa, é ridicula e típica de uma república sul americana (de bananas...) ou de algum estado fundamentalista islâmico. Ao fazer tábua rasa da legislação europeia (logo, portuguesa...)sobre a livre circulação de pessoas e bens e ao instrumentalizar a marinha portuguesa para a defesa de interesses sectários e hipócritas, o ministro PORTAS expõe o nosso país ao riso dos nossos parceiros comunitários. Nem SANTANA LOPES, que gosta de referir justamente que foi professor de Direito do Mar, vai admitir tamanha calinada jurídica e política. Será que o próprio governo vai ser vítima de aborto?