CASTELO DE VIDE: NA PRÓXIMA VEZ QUE LHE APECETER UM HAMBURGUER LEMBRE-SE...

20-03-2005
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NA PRÓXIMA VEZ QUE LHE APECETER UM HAMBURGUER LEMBRE-SE...

Euro 2004: crianças deficientes ficam de fora

McDonalds só oferece bilhetes se criança não possuir nenhuma deficiência. Câmara de Lisboa aceitou

A Câmara de Lisboa convidou as escolas a seleccionar alunos interessados em assistir a jogos do Euro 2004. Mas, segundo avança a TSF, o convite vem acompanhado de uma imposição ilegal: as crianças não devem possuir nenhuma deficiência física ou mental.

Na circular dirigida as escolas e assinada pela vereadora da Acção Social e da Educação, Helena Lopes da Costa, a Câmara de Lisboa diz que a McDonalds quer seleccionar cinco crianças da capital para assistirem a um jogo do Euro.

A pedido da empresa McDonalds, a autarquia apresenta seis condições para a selecção das crianças: ter entre seis a 10 anos, ter autorização do encarregado de educação, bom aproveitamento escolar, pertencer a uma família de condição socio-económica que não lhe permita assistir ao jogo.

Alem destas condições, noticia a TSF, estão outras duas, que aparecem em segundo lugar na circular: «não possuir deficiência física ou mental em virtude da necessidade de acompanhamento especial. À frente deste ponto está escrito, «pedido do McDonalds».

Contacta pela TSF, a vereadora Helena Lopes da Costa diz estar de «consciência tranquila» e afirma que «se há alguém que tem tido preocupação com os deficientes tem sido o presidente da Câmara Municipal de Lisboa».

A vereadora acredita que a norma possa ser discriminatória, mas Helena Lopes da Costa salienta que a Câmara não quis, por outro lado, «discriminar cinco crianças carenciadas que se não fosse o McDonalds não podiam assistir ao jogo da UEFA».

«Foi por achar que esta norma podia ser discriminatória que, em simultâneo, tratei de convidar crianças portadoras de deficiência, não para assistir ao jogo no relvado porque aí é proibido, mas noutro local do estádio», salienta a vereadora.

A Câmara do Porto, por sua vez, rejeitou esta oferta da McDonalds.

NA PRÓXIMA VEZ QUE LHE APECETER UM HAMBURGUER LEMBRE-SE...

Euro 2004: crianças deficientes ficam de fora

McDonalds só oferece bilhetes se criança não possuir nenhuma deficiência. Câmara de Lisboa aceitou

A Câmara de Lisboa convidou as escolas a seleccionar alunos interessados em assistir a jogos do Euro 2004. Mas, segundo avança a TSF, o convite vem acompanhado de uma imposição ilegal: as crianças não devem possuir nenhuma deficiência física ou mental.

Na circular dirigida as escolas e assinada pela vereadora da Acção Social e da Educação, Helena Lopes da Costa, a Câmara de Lisboa diz que a McDonalds quer seleccionar cinco crianças da capital para assistirem a um jogo do Euro.

A pedido da empresa McDonalds, a autarquia apresenta seis condições para a selecção das crianças: ter entre seis a 10 anos, ter autorização do encarregado de educação, bom aproveitamento escolar, pertencer a uma família de condição socio-económica que não lhe permita assistir ao jogo.

Alem destas condições, noticia a TSF, estão outras duas, que aparecem em segundo lugar na circular: «não possuir deficiência física ou mental em virtude da necessidade de acompanhamento especial. À frente deste ponto está escrito, «pedido do McDonalds».

Contacta pela TSF, a vereadora Helena Lopes da Costa diz estar de «consciência tranquila» e afirma que «se há alguém que tem tido preocupação com os deficientes tem sido o presidente da Câmara Municipal de Lisboa».

A vereadora acredita que a norma possa ser discriminatória, mas Helena Lopes da Costa salienta que a Câmara não quis, por outro lado, «discriminar cinco crianças carenciadas que se não fosse o McDonalds não podiam assistir ao jogo da UEFA».

«Foi por achar que esta norma podia ser discriminatória que, em simultâneo, tratei de convidar crianças portadoras de deficiência, não para assistir ao jogo no relvado porque aí é proibido, mas noutro local do estádio», salienta a vereadora.

A Câmara do Porto, por sua vez, rejeitou esta oferta da McDonalds.

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