os estados da nação: Breve reflexão

13-04-2005
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Quando em 2002, se realizaram as eleições legislativas, Durão Barroso era o líder do PSD. Pedro Santana Lopes que no Congresso anterior tinha contestado a sua liderança havia assumido a Câmara Municipal de Lisboa em Dezembro de 2001.Eram conhecidas de todos os portugueses as graves divergências políticas e pessoais entre os dois que aliás haviam contribuído para durante bastante tempo tivessem deixado, inclusivê, de falar um com o outro.Quando o PSD foi às urnas, em Março de 2002, o vice-presidente do PSD era Eurico de Melo. Pedro Santana Lopes era um simples militante de base.A ascensão política dentro do PSD de Durão Barroso tinha-se imiciado com a vitória de Santana na Câmara de Lisboa e em especial com o seu patrocínio do entendimento entre Durão e Portas. É assim que depois das eleições legislativas de 2002, Pedro Santana Lopes chega a 1º vice-Presidente do PPD/PSD.Como é possível hoje defender-se que a nomeação de Santana Lopes, quer a Presidente do PSD, quer a Primeiro-ministro é um facto normal? Que essa nomeação pode ser feita com o mandato que os portugueses deram ao PSD?As argumentações utilizadas, de que também numa autarquia, ou na Assembleia as substituições são feitas pelo seguinte da lista não colhem e nem podem ser tidas em conta.As listas para as autarquias e para a Assembleia são isso mesmo, listas, que inclusive contemplam suplentes, precisamente para responder a questões como estas. O caso do primeiro-ministro é diferente, na medida em que, como sabemos é apenas o primeiro de uma lista, a do Governo.O PSD e a maioria pretendem, com esta situação, substituir o Primeiro-Ministro por alguém que não está, nem nunca esteve no Governo Pretende, mantendo os mesmos, mudar a política sem que lhe caia a face, sem que tenha que assumir os erros e os sacrifícios desnecessários que impuseram a Portugal e aos Portugueses.É que na ânsia de baixar as expectativas, Durão Barroso começou a sua acção política com o discurso da tanga – que como sentimos na pele – mais do que uma peça de roupa foi um beco sem saída!

Quando em 2002, se realizaram as eleições legislativas, Durão Barroso era o líder do PSD. Pedro Santana Lopes que no Congresso anterior tinha contestado a sua liderança havia assumido a Câmara Municipal de Lisboa em Dezembro de 2001.Eram conhecidas de todos os portugueses as graves divergências políticas e pessoais entre os dois que aliás haviam contribuído para durante bastante tempo tivessem deixado, inclusivê, de falar um com o outro.Quando o PSD foi às urnas, em Março de 2002, o vice-presidente do PSD era Eurico de Melo. Pedro Santana Lopes era um simples militante de base.A ascensão política dentro do PSD de Durão Barroso tinha-se imiciado com a vitória de Santana na Câmara de Lisboa e em especial com o seu patrocínio do entendimento entre Durão e Portas. É assim que depois das eleições legislativas de 2002, Pedro Santana Lopes chega a 1º vice-Presidente do PPD/PSD.Como é possível hoje defender-se que a nomeação de Santana Lopes, quer a Presidente do PSD, quer a Primeiro-ministro é um facto normal? Que essa nomeação pode ser feita com o mandato que os portugueses deram ao PSD?As argumentações utilizadas, de que também numa autarquia, ou na Assembleia as substituições são feitas pelo seguinte da lista não colhem e nem podem ser tidas em conta.As listas para as autarquias e para a Assembleia são isso mesmo, listas, que inclusive contemplam suplentes, precisamente para responder a questões como estas. O caso do primeiro-ministro é diferente, na medida em que, como sabemos é apenas o primeiro de uma lista, a do Governo.O PSD e a maioria pretendem, com esta situação, substituir o Primeiro-Ministro por alguém que não está, nem nunca esteve no Governo Pretende, mantendo os mesmos, mudar a política sem que lhe caia a face, sem que tenha que assumir os erros e os sacrifícios desnecessários que impuseram a Portugal e aos Portugueses.É que na ânsia de baixar as expectativas, Durão Barroso começou a sua acção política com o discurso da tanga – que como sentimos na pele – mais do que uma peça de roupa foi um beco sem saída!

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