os estados da nação: «O homem que queria ser primeiro-ministro»

13-04-2005
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In "A trompeta"SIC onlineSantana Lopes pode estar muito perto de realizar um sonhoPara muitos é o exemplo acabado da política espectáculo, para outros o mais forte representante na renovação dos políticos portugueses. Já foi deputado, eurodeputado, secretário de Estado, presidente de câmara, e até dirigente desportivo. Eterno derrotado dos congressos social democratas, Pedro Santana Lopes nunca escondeu que ambicionava ser primeiro-ministro e até Presidente da República.Pedro Santana Lopes começou novo na política. Passou pelo gabinete de Sá Carneiro e desde aí não parou. Foi deputado em São Bento e em Estrasburgo. Foi secretário de Estado e da Cultura. Foi presidente do Sporting, das câmaras da Figueira da Foz e de Lisboa e foi ainda várias vezes candidato à liderança do PSD. O eterno derrotado dos congressos sociais-democratas tem agora oportunidade de cumprir uma das suas grandes ambições – presidir ao partido – melhor ainda governar Portugal. Sendo um dos políticos mais mediáticos, Santana Lopes tem fama de ser um homem charmoso e se é impossível garantir o que as mulheres portuguesas gostam de Santana Lopes mais seguro é afirmar contrário. Os amores do actual presidente da Câmara de Lisboa sempre mereceram destaque nas revistas especializadas na vida dos outros. Ao longo do seu percurso, Santana Lopes foi fazendo jus à fama de frontalidade e de alguma rebeldia. Um discurso seu é sempre um momento alto nos “congressos laranja”. E quando foi eleito para o Sporting, prometeu moralizar o futebol português. Tem sido figura assídua nas televisões – o que não o impediu de ter ameaçado abandonar a vida política, por causa do sketch do Big Show Sic. O homem que surpreendeu o país por pensar que Chopin compunha para violinos tornou-se num popular autarca. Consegui pôr a praia da Figueira de novo na moda, mas tem tido mais dificuldades na capital. Afinal, o mandato já vai longo e Lisboa ainda não tem um novo Parque Mayer e o túnel do Marquês continua parado. Apesar disto a sua passagem pela Câmara de Lisboa já deixou marcas. E quando todos especulavam se o “enfant terrible” do PSD ia ou não concorrer à presidência da República eis que o destino troca as voltas ao país e Pedro Santana Lopes nunca esteve tão perto de ser primeiro-ministro.Por Cristina Boavida in SIC Online

In "A trompeta"SIC onlineSantana Lopes pode estar muito perto de realizar um sonhoPara muitos é o exemplo acabado da política espectáculo, para outros o mais forte representante na renovação dos políticos portugueses. Já foi deputado, eurodeputado, secretário de Estado, presidente de câmara, e até dirigente desportivo. Eterno derrotado dos congressos social democratas, Pedro Santana Lopes nunca escondeu que ambicionava ser primeiro-ministro e até Presidente da República.Pedro Santana Lopes começou novo na política. Passou pelo gabinete de Sá Carneiro e desde aí não parou. Foi deputado em São Bento e em Estrasburgo. Foi secretário de Estado e da Cultura. Foi presidente do Sporting, das câmaras da Figueira da Foz e de Lisboa e foi ainda várias vezes candidato à liderança do PSD. O eterno derrotado dos congressos sociais-democratas tem agora oportunidade de cumprir uma das suas grandes ambições – presidir ao partido – melhor ainda governar Portugal. Sendo um dos políticos mais mediáticos, Santana Lopes tem fama de ser um homem charmoso e se é impossível garantir o que as mulheres portuguesas gostam de Santana Lopes mais seguro é afirmar contrário. Os amores do actual presidente da Câmara de Lisboa sempre mereceram destaque nas revistas especializadas na vida dos outros. Ao longo do seu percurso, Santana Lopes foi fazendo jus à fama de frontalidade e de alguma rebeldia. Um discurso seu é sempre um momento alto nos “congressos laranja”. E quando foi eleito para o Sporting, prometeu moralizar o futebol português. Tem sido figura assídua nas televisões – o que não o impediu de ter ameaçado abandonar a vida política, por causa do sketch do Big Show Sic. O homem que surpreendeu o país por pensar que Chopin compunha para violinos tornou-se num popular autarca. Consegui pôr a praia da Figueira de novo na moda, mas tem tido mais dificuldades na capital. Afinal, o mandato já vai longo e Lisboa ainda não tem um novo Parque Mayer e o túnel do Marquês continua parado. Apesar disto a sua passagem pela Câmara de Lisboa já deixou marcas. E quando todos especulavam se o “enfant terrible” do PSD ia ou não concorrer à presidência da República eis que o destino troca as voltas ao país e Pedro Santana Lopes nunca esteve tão perto de ser primeiro-ministro.Por Cristina Boavida in SIC Online

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