Câmara Corporativa: E o banqueiro bancário disse: "o sigilo bancário deveria ser entendido ao mesmo nível da liberdade de imprensa ou das crenças religiosas"

21-05-2009
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A Operação Furacão chegou ao Tribunal da Relação de Lisboa. Estava em causa o sigilo bancário [“Qual o valor preponderante: a descoberta da verdade ou a reserva da vida privada?”]. Os juízes desembargadores, em acórdão de 22 de Fevereiro, não hesitaram: “Não há dúvida que o interesse em não deixar por punir um crime, que é de interesse público, tem um valor sensivelmente superior ao da manutenção da reserva da vida privada do cidadão consumidor de serviços financeiros, e ao interesse da banca em manter uma relação de confiança com os seus clientes, interesses de natureza privada.”Com os banqueiros envolvidos na Operação Furacão em manifestas dificuldades, Delmiro Carreira, o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, também não hesita: “o sigilo bancário deveria ser entendido ao mesmo nível da liberdade de imprensa ou das crenças religiosas”.A João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, só lhe resta dizer: “Faço minhas as palavras do Senhor Presidente do Sindicato”.

A Operação Furacão chegou ao Tribunal da Relação de Lisboa. Estava em causa o sigilo bancário [“Qual o valor preponderante: a descoberta da verdade ou a reserva da vida privada?”]. Os juízes desembargadores, em acórdão de 22 de Fevereiro, não hesitaram: “Não há dúvida que o interesse em não deixar por punir um crime, que é de interesse público, tem um valor sensivelmente superior ao da manutenção da reserva da vida privada do cidadão consumidor de serviços financeiros, e ao interesse da banca em manter uma relação de confiança com os seus clientes, interesses de natureza privada.”Com os banqueiros envolvidos na Operação Furacão em manifestas dificuldades, Delmiro Carreira, o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, também não hesita: “o sigilo bancário deveria ser entendido ao mesmo nível da liberdade de imprensa ou das crenças religiosas”.A João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, só lhe resta dizer: “Faço minhas as palavras do Senhor Presidente do Sindicato”.

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