Miguel Fonseca in DN (Madeira)"Planta-se vinho!"Data: 31-07-2007Numa terra distante, um homem plantou uma cerejeira. Em chegando o tempo, vendeu as cerejas na festa da terra e ganhou muito dinheiro. Os vizinhos, perante o sucesso, plantaram cerejeiras, e, claro, passado um tempo, ficaram todos na miséria porque a oferta fez baixar os preços. O homem da primeira cerejeira dedicou-se então ao cultivo de morangos. E todos plantaram morangos e todos ficaram pobres, e os ciclos foram-se repetindo até que o homem plantou, numa leiras lá nos confins, umas parreirinhas que ninguém soube. E chegando as festas, teve sucesso na venda do vinho. E foi lindo de ver na reunião seguinte dos vizinhos, no centro da aldeia. Quando o homem mais velho pediu ideias para ultrapassar a fome que atingia os mais pobres, alguém sugeriu:- Planta-se vinho! - E todos fizeram coro, embriagados "planta-se vinho"! Isto faz-me lembrar um certo partido. Alguém lançou a questão do défice democrático. E todos seguiram a deixa. E veio a eleição e perderam. Alguém disse: "faz-se como o PPD, fala-se de Autonomia". E todos falaram de Autonomia. E veio as eleição e perderam de novo. Então alguém disse: "e se fizéssemos como eles, e disséssemos mal de Lisboa"? E todos aplaudiram e todos dizem mal do PS de Lisboa. E veio o acto eleitoral… e… e… e. (E se aplicassem o seu programa e vissem o mundo com os seus próprios olhos e não com os óculos dos outros). Portanto, a palavra de ordem hoje no PS-Madeira é: - "Planta-se vinho!". (É um embriagamento colectivo. Cuidado com a ressaca!).
Categorias
Entidades
Miguel Fonseca in DN (Madeira)"Planta-se vinho!"Data: 31-07-2007Numa terra distante, um homem plantou uma cerejeira. Em chegando o tempo, vendeu as cerejas na festa da terra e ganhou muito dinheiro. Os vizinhos, perante o sucesso, plantaram cerejeiras, e, claro, passado um tempo, ficaram todos na miséria porque a oferta fez baixar os preços. O homem da primeira cerejeira dedicou-se então ao cultivo de morangos. E todos plantaram morangos e todos ficaram pobres, e os ciclos foram-se repetindo até que o homem plantou, numa leiras lá nos confins, umas parreirinhas que ninguém soube. E chegando as festas, teve sucesso na venda do vinho. E foi lindo de ver na reunião seguinte dos vizinhos, no centro da aldeia. Quando o homem mais velho pediu ideias para ultrapassar a fome que atingia os mais pobres, alguém sugeriu:- Planta-se vinho! - E todos fizeram coro, embriagados "planta-se vinho"! Isto faz-me lembrar um certo partido. Alguém lançou a questão do défice democrático. E todos seguiram a deixa. E veio a eleição e perderam. Alguém disse: "faz-se como o PPD, fala-se de Autonomia". E todos falaram de Autonomia. E veio as eleição e perderam de novo. Então alguém disse: "e se fizéssemos como eles, e disséssemos mal de Lisboa"? E todos aplaudiram e todos dizem mal do PS de Lisboa. E veio o acto eleitoral… e… e… e. (E se aplicassem o seu programa e vissem o mundo com os seus próprios olhos e não com os óculos dos outros). Portanto, a palavra de ordem hoje no PS-Madeira é: - "Planta-se vinho!". (É um embriagamento colectivo. Cuidado com a ressaca!).