Miguel Veiga, Militante do PSD
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
O facto de ter demitido o assessor, não se sabe porquê, não significa que lhe tenha desmerecido da confiança. Enquanto não houver uma explicação, estamos a levantar hipóteses, que podem ser contraditórias e peregrinas.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
O partido que ganhar as eleições não terá maioria confortável, e isso vai sobrar para o Presidente da República. Da maneira como sair desta situação e que se verá se é um presidente mais forte ou mais fagilizado. O que vai fazer Cavaco?
Guilherme Silva, Ex-líder parlamentar PSD
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
Tenho a certeza de que avaliou toda a situação. Vive-se num clima de especulação. O professor Cavaco Silva sabe do assunto muito mais do que nós. A promessa de falar sobre a questão ficou para depois das eleições. Vamos esperar.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
Desconhecemos toda a história para fazermos uma avaliação. Se o Presidente da República mantém Fernando Lima em Belém é porque tem razões de confiança pessoal para agir desta forma.
Alfredo Barroso, Antigo chefe da Casa Civil
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
Acho que a credibilidade do Presidente da República sai muito afectada, tendo em conta que terá de desempenhar um papel mais interventivo não havendo governo de maioria. A sua isenção e imparcilaidade foram postas em causa.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
O Presidente não quis ir longe de mais. Não há um recuo. Ele afastou-o do cargo, não o demitiu. Com esta atitude ambígua em relação ao seu assessor, transmite a ideia de que tinha conhecimento do que Fernando Lima fez e veio a público.
Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, conselheiro de Estado
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
Entendi a decisão do Presidente, de afastamento do seu Assessor das funções que exercia, como um sinal para o exterior, julgado por ele como suficiente, da falta de fundamento da intriga urdida, e de que o Presidente não autorizara tal iniciativa do seu Assessor. Não faço juízos sobre o carácter de ninguém e muito menos do Presidente da República, mas penso que ele podia ter sido mais preciso no que interpretei como um acto de contrição: ou seja, devia ter acompanhado esse afastamento de uma curta nota explicativa.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
Não concordo com opiniões que foram expendidas a favor de qualquer demissão do Presidente: isso só faria sentido se o Presidente tivesse sido autor moral e consciente da difusão de factos inexistentes com a gravidade dos aludidos. É evidente que a austeridade política que o Presidente sempre evidenciou foi seriamente abalada por este caso, mas, uma vez ultrapassado, e enfraquecida a tendência mais radical e partidarizante entre os seus conselheiros políticos, tudo deverá voltar ao normal, até porque a acção congregadora do Presidente será provavelmente muito necessária ao País.
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Miguel Veiga, Militante do PSD
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
O facto de ter demitido o assessor, não se sabe porquê, não significa que lhe tenha desmerecido da confiança. Enquanto não houver uma explicação, estamos a levantar hipóteses, que podem ser contraditórias e peregrinas.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
O partido que ganhar as eleições não terá maioria confortável, e isso vai sobrar para o Presidente da República. Da maneira como sair desta situação e que se verá se é um presidente mais forte ou mais fagilizado. O que vai fazer Cavaco?
Guilherme Silva, Ex-líder parlamentar PSD
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
Tenho a certeza de que avaliou toda a situação. Vive-se num clima de especulação. O professor Cavaco Silva sabe do assunto muito mais do que nós. A promessa de falar sobre a questão ficou para depois das eleições. Vamos esperar.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
Desconhecemos toda a história para fazermos uma avaliação. Se o Presidente da República mantém Fernando Lima em Belém é porque tem razões de confiança pessoal para agir desta forma.
Alfredo Barroso, Antigo chefe da Casa Civil
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
Acho que a credibilidade do Presidente da República sai muito afectada, tendo em conta que terá de desempenhar um papel mais interventivo não havendo governo de maioria. A sua isenção e imparcilaidade foram postas em causa.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
O Presidente não quis ir longe de mais. Não há um recuo. Ele afastou-o do cargo, não o demitiu. Com esta atitude ambígua em relação ao seu assessor, transmite a ideia de que tinha conhecimento do que Fernando Lima fez e veio a público.
Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, conselheiro de Estado
O presidente da República sai fragilizado de todo este processo?
Entendi a decisão do Presidente, de afastamento do seu Assessor das funções que exercia, como um sinal para o exterior, julgado por ele como suficiente, da falta de fundamento da intriga urdida, e de que o Presidente não autorizara tal iniciativa do seu Assessor. Não faço juízos sobre o carácter de ninguém e muito menos do Presidente da República, mas penso que ele podia ter sido mais preciso no que interpretei como um acto de contrição: ou seja, devia ter acompanhado esse afastamento de uma curta nota explicativa.
A manutenção de Fernando Lima em Belém pode ser vista como um recuo do Presidente da Republica?
Não concordo com opiniões que foram expendidas a favor de qualquer demissão do Presidente: isso só faria sentido se o Presidente tivesse sido autor moral e consciente da difusão de factos inexistentes com a gravidade dos aludidos. É evidente que a austeridade política que o Presidente sempre evidenciou foi seriamente abalada por este caso, mas, uma vez ultrapassado, e enfraquecida a tendência mais radical e partidarizante entre os seus conselheiros políticos, tudo deverá voltar ao normal, até porque a acção congregadora do Presidente será provavelmente muito necessária ao País.