as sílabas tónicas sem gás: Ele há coisas...

19-02-2006
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A Alta Autoridade para a Comunicação Social deliberou. Entre outras coisas, disse o que todos nós sabíamos sobre o contraditório, nomeadamente que este não se aplica a um comentador político. Disparate. Também mencionou a promiscuidade entre o poder político e os media, nomeadamente na PT. Outro disparate. Ainda referiu o "convite" dirigido por Santana a Clara Ferreira Alves para a direcção do DN. Como se fosse descabido o PM convidar pessoas da sua confiança e que trabalharam com ele, nomeadamente na casa Fernando Pessoa (já pareço o Júlio Isidro a falar), para a direcção de órgãos de informação. Aliás, se um jornal é cultura, relembre-se que Santana já foi Secretário de Estado da Cultura no tempo do Cavaco.Guilherme Silva é a melhor prova de que este governo tem contraditório. Senão atente-se às declarações do líder parlamentar do PSD que, em Outubro, pedia que deixassem trabalhar a Alta Autoridade para a Comunicação Social para, volvidas três semanas, duvidar da credibilidade da mesma. Rui Gomes da Silva vai mais longe, citando o voto do presidente da AACS que, no entender do ministro, é o único membro ajuizado da mesma e que, pasme-se! votou contra a deliberação desta, considerando que a pressão no caso Marcelo não ficou provada.Morais Sarmento considerou a AACS "um cadáver", insistindo na necessidade da substituição deste órgão regulador por outro, tal como insistiu na substituição do director de informação da RTP por outro, na substituição do director do DN por outro, na substituição do director da agência Lusa por outro e na substituição do presidente-executivo da Lusomundo Media por outro. Pelo que vejo, o caso da Alta Autoridade para a Comunicação Social é mais delicado, necessitando da substituição de todo o organismo. A substituição do presidente não chega, uma vez que este votou a contra a deliberação. Pois. Deve ser isso.

A Alta Autoridade para a Comunicação Social deliberou. Entre outras coisas, disse o que todos nós sabíamos sobre o contraditório, nomeadamente que este não se aplica a um comentador político. Disparate. Também mencionou a promiscuidade entre o poder político e os media, nomeadamente na PT. Outro disparate. Ainda referiu o "convite" dirigido por Santana a Clara Ferreira Alves para a direcção do DN. Como se fosse descabido o PM convidar pessoas da sua confiança e que trabalharam com ele, nomeadamente na casa Fernando Pessoa (já pareço o Júlio Isidro a falar), para a direcção de órgãos de informação. Aliás, se um jornal é cultura, relembre-se que Santana já foi Secretário de Estado da Cultura no tempo do Cavaco.Guilherme Silva é a melhor prova de que este governo tem contraditório. Senão atente-se às declarações do líder parlamentar do PSD que, em Outubro, pedia que deixassem trabalhar a Alta Autoridade para a Comunicação Social para, volvidas três semanas, duvidar da credibilidade da mesma. Rui Gomes da Silva vai mais longe, citando o voto do presidente da AACS que, no entender do ministro, é o único membro ajuizado da mesma e que, pasme-se! votou contra a deliberação desta, considerando que a pressão no caso Marcelo não ficou provada.Morais Sarmento considerou a AACS "um cadáver", insistindo na necessidade da substituição deste órgão regulador por outro, tal como insistiu na substituição do director de informação da RTP por outro, na substituição do director do DN por outro, na substituição do director da agência Lusa por outro e na substituição do presidente-executivo da Lusomundo Media por outro. Pelo que vejo, o caso da Alta Autoridade para a Comunicação Social é mais delicado, necessitando da substituição de todo o organismo. A substituição do presidente não chega, uma vez que este votou a contra a deliberação. Pois. Deve ser isso.

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