ALBERTO JOÃO JARDIM, O GENERAL SEM MEDO! «Um general só deve ir à batalha quando tem tropas. Não tenho tropas no Continente, nem ninguém me pediu sequer para avançar», disse Alberto João Jardim ontem. Esta quarta-feira, as duas maiores distritais do país oferecem-lhe as «tropas» que o madeirense precisa para ser candidato.Se Jardim quiser, Porto e Lisboa estão dispostos a «arranjar as tropas» que o «general» lamentou não ter.Fonte próxima da distrital do Porto explicou ao PortugalDiário que, com o apoio destas duas distritais, outras se podem seguir. Faro, Viana do Castelo e Vila Real podem também apoiar o líder madeirense e assim juntar um quinto candidato à corrida à liderança do PSD.Jardim, se responder a este repto, pode ser o candidato da linha menezista a concorrer contra Manuela Ferreira Leite, Passos Coelho, Patinha Antão e Neto da Silva.O líder da distrital de Lisboa, Carlos Carreiras, foi o primeiro a lançar o nome de Jardim para esta corrida, depois de o presidente do Governo Regional ter dito que tinha «pena» de não ter «tropas» para avançar na batalha pela liderança do PSD.As duas distritais alinham agora estratégias, num almoço num hotel de Lisboa, onde está a ser discutido o futuro do partido e o rumo das «tropas» que Menezes deixou sem «general». Marco António Costa, líder da distrital do Porto, sublinhou aos jornalistas que «Jardim é um homem de muitas vitórias». «Espero ouvir da boca dele [que é candidato], disse Carlos Carreiras, do PSD/Lisboa.Alberto João Jardim já tinha confirmado que estará presente, esta quarta-feira, no Conselho Nacional, onde será agendada a data das eleições directas, precipitadas pela demissão do líder Luís Filipe Menezes.Algumas figuras do PSD da Madeira, como Miguel Albuquerque, presidente da câmara do Funchal e Guilherme Silva, deputado social-democrata, tinha já sugerido o nome de Jardim, mas o próprio histórico do PSD sublinhava não ter apoios no Continente para abraçar a tarefa.Encontrados esses apoios, a candidatura de Alberto João Jardim poderá estar por horas.
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ALBERTO JOÃO JARDIM, O GENERAL SEM MEDO! «Um general só deve ir à batalha quando tem tropas. Não tenho tropas no Continente, nem ninguém me pediu sequer para avançar», disse Alberto João Jardim ontem. Esta quarta-feira, as duas maiores distritais do país oferecem-lhe as «tropas» que o madeirense precisa para ser candidato.Se Jardim quiser, Porto e Lisboa estão dispostos a «arranjar as tropas» que o «general» lamentou não ter.Fonte próxima da distrital do Porto explicou ao PortugalDiário que, com o apoio destas duas distritais, outras se podem seguir. Faro, Viana do Castelo e Vila Real podem também apoiar o líder madeirense e assim juntar um quinto candidato à corrida à liderança do PSD.Jardim, se responder a este repto, pode ser o candidato da linha menezista a concorrer contra Manuela Ferreira Leite, Passos Coelho, Patinha Antão e Neto da Silva.O líder da distrital de Lisboa, Carlos Carreiras, foi o primeiro a lançar o nome de Jardim para esta corrida, depois de o presidente do Governo Regional ter dito que tinha «pena» de não ter «tropas» para avançar na batalha pela liderança do PSD.As duas distritais alinham agora estratégias, num almoço num hotel de Lisboa, onde está a ser discutido o futuro do partido e o rumo das «tropas» que Menezes deixou sem «general». Marco António Costa, líder da distrital do Porto, sublinhou aos jornalistas que «Jardim é um homem de muitas vitórias». «Espero ouvir da boca dele [que é candidato], disse Carlos Carreiras, do PSD/Lisboa.Alberto João Jardim já tinha confirmado que estará presente, esta quarta-feira, no Conselho Nacional, onde será agendada a data das eleições directas, precipitadas pela demissão do líder Luís Filipe Menezes.Algumas figuras do PSD da Madeira, como Miguel Albuquerque, presidente da câmara do Funchal e Guilherme Silva, deputado social-democrata, tinha já sugerido o nome de Jardim, mas o próprio histórico do PSD sublinhava não ter apoios no Continente para abraçar a tarefa.Encontrados esses apoios, a candidatura de Alberto João Jardim poderá estar por horas.