A Quadricula: O Pântano Continua

20-05-2005
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Sabe-se que fazer listas, sejam elas para o Parlamento Europeu, para as Autárquicas ou para o Parlamento Nacional, revestem-se de contornos difíceis de catalogar. Fazer a gestão de emoções e expectativas é extremamente difícil e por vezes, cometem-se elementares injustiças na elaboração das listas de candidatos, nomeadamente aquelas que se acabam de fechar em todos os partidos políticos, tendo em vista as próximas eleições legislativas.Sinteticamente direi que a falta de coordenação, as atropelias às competências do próximo e a falta de cuidado perante as palavras, levam-me a dizer que a saga da falta de sentido de estar continua, passando de S.Bento para a São Caetano(Sede Nacional do PPD/PSD). A trapalhada com o cartaz, que incluiria a figura de Cavaco Silva, que como se vai sabendo é um dos principais opositores de Santana Lopes, deu o pontapé de saída para mais umas infantilidades. Vejamos: O fecho das listas de candidatos a deputados sem consultar uma das figuras mais importantes do partido, Guilherme Silva, que como é sabido nutre especial atenção por alguns seus companheiros, nomeadamente aqueles que mais proximamente com ele trabalharam, refiro-me obviamente a Marques Guedes e Gonçalo Capitão, excluídos das listas por não serem indicados pelas estruturas, ora Concelhias, ora Distritais. Outro caso bem evidente é o do actual Secretário-Estado do Ambiente Jorge Moreira da Silva. Como é possível que um homem com uma grande qualidade parlamentar possa ficar de fora? Para não falar de Matos Correia. As trapalhadas vão-se sucedendo. Veja-se o caso dos indicados pela Concelhia Figueirense, que foram incluídos nas listas de Coimbra em lugares não elegíveis, quando como se sabe é somente a principal Concelhia do Distrito. E a lista de Lisboa pejada de assessores, ex-assessores e afins da Câmara Municipal de Lisboa? Ou seja, Santana não encontrou melhor solução do que rodear-se de leais, para não ser cravado de facas. A confusão continuou nesta lista, círculo eleitoral de Lisboa, quando Jorge Nuno de Sá, Líder Nacional dos “Jotinhas”, decidiu sair desta enorme confusão, em nome dos seus princípios e da falta de diálogo entre a direcção de Santana e a JSD. Por último, mais um caso surrealista aconteceu. Pôncio Monteiro que com a sua frontalidade contou toda a história desde o início, não foi desmentido por qualquer dirigente Nacional e muito menos por Santana Lopes, que deverá assumir todo o ónus de ter provocado este pequeno terramoto político, uma vez que foi ele que convidou e desconvidou aquele ilustre Portista, somente porque seria incómodo para Rio ver Pôncio a número 2 da lista de Deputados pelo circulo eleitoral do Porto. Também porque um dos correligionários de Rio, Aguiar Branco, fez uma birra ameaçando que sairia da sua condição de cabeça-de-lista, se o nº 2 fosse Pôncio. Com estes episódios todos, compreende-se perfeitamente a razão de Jorge Sampaio em dissolver a Assembleia da República e consequentemente, irmos para eleições antecipadas. A leviandade e a falta de carácter do ainda primeiro-ministro são por demais evidentes, ameaçando levar um país para um caos e uma ruína a todos os títulos insuperável, superando inclusive um dos rostos do cartaz, Pinto Balsemão. Por tudo isto e por algo mais que ainda irá acontecer, direi somente que a incompetência é de tal ordem, que me parece que Miguel Relvas, Secretário-Geral do PPD/PSD, tem grandes responsabilidades neste ziguezaguear constante. Para terminar direi que o lodo vai-se acumulando, ora no governo, ora no partido, o pântano esse é cada vez mais espesso.

Sabe-se que fazer listas, sejam elas para o Parlamento Europeu, para as Autárquicas ou para o Parlamento Nacional, revestem-se de contornos difíceis de catalogar. Fazer a gestão de emoções e expectativas é extremamente difícil e por vezes, cometem-se elementares injustiças na elaboração das listas de candidatos, nomeadamente aquelas que se acabam de fechar em todos os partidos políticos, tendo em vista as próximas eleições legislativas.Sinteticamente direi que a falta de coordenação, as atropelias às competências do próximo e a falta de cuidado perante as palavras, levam-me a dizer que a saga da falta de sentido de estar continua, passando de S.Bento para a São Caetano(Sede Nacional do PPD/PSD). A trapalhada com o cartaz, que incluiria a figura de Cavaco Silva, que como se vai sabendo é um dos principais opositores de Santana Lopes, deu o pontapé de saída para mais umas infantilidades. Vejamos: O fecho das listas de candidatos a deputados sem consultar uma das figuras mais importantes do partido, Guilherme Silva, que como é sabido nutre especial atenção por alguns seus companheiros, nomeadamente aqueles que mais proximamente com ele trabalharam, refiro-me obviamente a Marques Guedes e Gonçalo Capitão, excluídos das listas por não serem indicados pelas estruturas, ora Concelhias, ora Distritais. Outro caso bem evidente é o do actual Secretário-Estado do Ambiente Jorge Moreira da Silva. Como é possível que um homem com uma grande qualidade parlamentar possa ficar de fora? Para não falar de Matos Correia. As trapalhadas vão-se sucedendo. Veja-se o caso dos indicados pela Concelhia Figueirense, que foram incluídos nas listas de Coimbra em lugares não elegíveis, quando como se sabe é somente a principal Concelhia do Distrito. E a lista de Lisboa pejada de assessores, ex-assessores e afins da Câmara Municipal de Lisboa? Ou seja, Santana não encontrou melhor solução do que rodear-se de leais, para não ser cravado de facas. A confusão continuou nesta lista, círculo eleitoral de Lisboa, quando Jorge Nuno de Sá, Líder Nacional dos “Jotinhas”, decidiu sair desta enorme confusão, em nome dos seus princípios e da falta de diálogo entre a direcção de Santana e a JSD. Por último, mais um caso surrealista aconteceu. Pôncio Monteiro que com a sua frontalidade contou toda a história desde o início, não foi desmentido por qualquer dirigente Nacional e muito menos por Santana Lopes, que deverá assumir todo o ónus de ter provocado este pequeno terramoto político, uma vez que foi ele que convidou e desconvidou aquele ilustre Portista, somente porque seria incómodo para Rio ver Pôncio a número 2 da lista de Deputados pelo circulo eleitoral do Porto. Também porque um dos correligionários de Rio, Aguiar Branco, fez uma birra ameaçando que sairia da sua condição de cabeça-de-lista, se o nº 2 fosse Pôncio. Com estes episódios todos, compreende-se perfeitamente a razão de Jorge Sampaio em dissolver a Assembleia da República e consequentemente, irmos para eleições antecipadas. A leviandade e a falta de carácter do ainda primeiro-ministro são por demais evidentes, ameaçando levar um país para um caos e uma ruína a todos os títulos insuperável, superando inclusive um dos rostos do cartaz, Pinto Balsemão. Por tudo isto e por algo mais que ainda irá acontecer, direi somente que a incompetência é de tal ordem, que me parece que Miguel Relvas, Secretário-Geral do PPD/PSD, tem grandes responsabilidades neste ziguezaguear constante. Para terminar direi que o lodo vai-se acumulando, ora no governo, ora no partido, o pântano esse é cada vez mais espesso.

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