PensaMadeira: A erecção do primeiro poder !?

30-09-2009
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Martins Júnior in DN (Madeira)Hoje, às 18 Horas em Ponto!Data: 19-06-2007Lá estarão os "velhos crocodilos". São todos velhos, mesmo que caiados de fresco ou rebocados de corantes ruivos. Todos hirtos e firmes, a mão direita ao peito, a esquerda mais abaixo segurando a algália das lágrimas, os olhos murchos lobrigando a ponta do ilhéu por entre as vidraças do palácio, ficarão babados à espera do mestre da antiga Grécia, o tal que dizia "Só sei que nada sei"! É claro que ele não vem, porque para os velhos crocodilos que sabem tudo, não há nada a ensinar e o mais que eles sabem é que não têm nada a aprender. Mas querem que ele venha. Na opulência dos cascos emproados (erectos por fora, rastejantes por dentro) sentem o vazio de uma orfandade incurável. Apesar disso, exigem que o Mundo lhes caia aos pés, porque têm o umbigo do tamanho da ilha e têm a ilha maior e mais laranja que todo o planeta. Grandes trastes! Hipócritas de uma figa, quem nem fariseus! Então eles não se lembram que durante oito anos a fio foram convidados pelo signatário destes linhas, então presidente de Câmara, para o Dia do Concelho de Machico e nunca lá puseram os pés!?... Sabiam estender, a preço zero de cruzeiros americanos, as devoradoras pegadas para Venezuelas, Áfricas, Américas, mas nunca foram capazes de achar vinte escassos minutos para saudar o Povo de Machico, no dia magno da sua comunidade!... Mesmo assim, o único que lá foi, o velho dinaussauro agora em liberdade do circo do poder, quis à viva força impôr-se ao protocolo do povo anfitrião: o resultado foi "meter o rabo entre as pernas" e retirar-se de cena. Com tanta saudade e tanto pranto, está visto que esta autonomia não passa de uma algália mal-cheirosa na papuda garganta de quem a retalha e come em proveito próprio. Mas, chorem, chorem, porque lá diz a gente: "Quem não chora não... ama".


Martins Júnior in DN (Madeira)Hoje, às 18 Horas em Ponto!Data: 19-06-2007Lá estarão os "velhos crocodilos". São todos velhos, mesmo que caiados de fresco ou rebocados de corantes ruivos. Todos hirtos e firmes, a mão direita ao peito, a esquerda mais abaixo segurando a algália das lágrimas, os olhos murchos lobrigando a ponta do ilhéu por entre as vidraças do palácio, ficarão babados à espera do mestre da antiga Grécia, o tal que dizia "Só sei que nada sei"! É claro que ele não vem, porque para os velhos crocodilos que sabem tudo, não há nada a ensinar e o mais que eles sabem é que não têm nada a aprender. Mas querem que ele venha. Na opulência dos cascos emproados (erectos por fora, rastejantes por dentro) sentem o vazio de uma orfandade incurável. Apesar disso, exigem que o Mundo lhes caia aos pés, porque têm o umbigo do tamanho da ilha e têm a ilha maior e mais laranja que todo o planeta. Grandes trastes! Hipócritas de uma figa, quem nem fariseus! Então eles não se lembram que durante oito anos a fio foram convidados pelo signatário destes linhas, então presidente de Câmara, para o Dia do Concelho de Machico e nunca lá puseram os pés!?... Sabiam estender, a preço zero de cruzeiros americanos, as devoradoras pegadas para Venezuelas, Áfricas, Américas, mas nunca foram capazes de achar vinte escassos minutos para saudar o Povo de Machico, no dia magno da sua comunidade!... Mesmo assim, o único que lá foi, o velho dinaussauro agora em liberdade do circo do poder, quis à viva força impôr-se ao protocolo do povo anfitrião: o resultado foi "meter o rabo entre as pernas" e retirar-se de cena. Com tanta saudade e tanto pranto, está visto que esta autonomia não passa de uma algália mal-cheirosa na papuda garganta de quem a retalha e come em proveito próprio. Mas, chorem, chorem, porque lá diz a gente: "Quem não chora não... ama".

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