Elisa Ferreira, que, sem papas na

26-05-2005
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Durão fez publicidade enganosa».

- Avaliação do desempenho das escolas

- Adopção de exames nacionais no 9º e 12º anos

- Forte investimento em programas de formação contínua

- Promoção do ensino tecnológico

- Novo modelo de financiamento do ensino superior público

- Fixação de notas mínimas de acesso ao ensino superior

Reforma a prazo? O INÍCIO das aulas após a primeira quinzena de Setembro, o fim das pausas lectivas (a primeira coincidia com o feriado de 1 de Novembro) e professores com mais autoridade dentro das salas de aula são as primeiras promessas do novo ministro da Educação. Os alunos que se estreiam no 10º ano vão ter o programa que está em vigor para o secundário, uma vez que a reforma do Governo socialista foi suspensa ontem em Conselho de Ministros. Primeiro, há que alterar os currículos da língua materna e da filosofia e reestruturar os cursos tecnológicos. David Justino disse que, se a reforma avançasse já, custaria mais de 75 milhões de euros só para contratar quatro mil novos professores para o 10º ano. Este ano, o «buraco» na 5 de Outubro está calculado em 218 milhões de euros, avisou David Justino. O plano de emergência para o primeiro ciclo, destinado a dar apoio suplementar aos alunos com dificuldades na aprendizagem do português e da matemática, poderá ser introduzido no próximo ano lectivo. Quanto ao Ensino Superior, tutelado por Pedro Lynce, a promessa com hipóteses de ser cumprida no imediato parece ser a da revogação da Lei do Ordenamento e Organização do Ensino Superior.

No Parlamento, Durão Barroso considerou «escandaloso» que existam 1550 cursos no ensino superior público, 113 deles com menos de 10 alunos e sete com apenas um estudante. «Isto tem de ter um ponto final» , disse. Monica Contreras

é «uma porta aberta» ao «despedimento individual sem justa causa»,

UM DIA depois do debate do Programa do Governo que deixou o PS angustiado e ressuscitou a intriga interna, Ferro Rodrigues viu-se obrigado a aproveitar a comemoração do 29º aniversário do partido para avisar que, com ele, tem de haver «lealdade nos procedimentos». «A expressão 'camaradas' é para levar a sério», avisou Ferro na sede do partido, no dia em que se celebrou a adesão ao PS de 3 mil novos militantes, entre os quais alguns nomes conhecidos como Eduardo Prado Coelho, Elisa Ferreira e Vicente Jorge Silva.

«'Camaradas' significa que o PS é um partido onde a crítica se deve exercer livremente, depois de expressa nos órgãos próprios, mas também deve significar que existe entre nós lealdade nos procedimentos», disse o líder socialista. Na mira da sua intervenção estavam todos os que, no final do debate parlamentar, contestaram em surdina a estratégia adoptada.

O debate não correu bem ao PS. Muitos deputados sentiram-se decepcionados com a intervenção de Ferro Rodrigues e não compreenderam que as perguntas a Durão Barroso tenham ficado a cargo de Manuel Maria Carrilho e Vicente Jorge Silva, cujo antiguterrismo é conhecido, sendo o segundo, ainda por cima, um recém-aderente ao partido.

Também os ex-ministros das Finanças Pina Moura e Guilherme d'Oliveira Martins não ficaram satisfeitos por terem sido marginalizados no debate, por via de uma estratégia que acabou por se revelar pouco eficaz.

Esta semana demonstrou que o grupo parlamentar do PS irá trazer muitas dores de cabeça ao seu líder, António Costa

Durão fez publicidade enganosa».

- Avaliação do desempenho das escolas

- Adopção de exames nacionais no 9º e 12º anos

- Forte investimento em programas de formação contínua

- Promoção do ensino tecnológico

- Novo modelo de financiamento do ensino superior público

- Fixação de notas mínimas de acesso ao ensino superior

Reforma a prazo? O INÍCIO das aulas após a primeira quinzena de Setembro, o fim das pausas lectivas (a primeira coincidia com o feriado de 1 de Novembro) e professores com mais autoridade dentro das salas de aula são as primeiras promessas do novo ministro da Educação. Os alunos que se estreiam no 10º ano vão ter o programa que está em vigor para o secundário, uma vez que a reforma do Governo socialista foi suspensa ontem em Conselho de Ministros. Primeiro, há que alterar os currículos da língua materna e da filosofia e reestruturar os cursos tecnológicos. David Justino disse que, se a reforma avançasse já, custaria mais de 75 milhões de euros só para contratar quatro mil novos professores para o 10º ano. Este ano, o «buraco» na 5 de Outubro está calculado em 218 milhões de euros, avisou David Justino. O plano de emergência para o primeiro ciclo, destinado a dar apoio suplementar aos alunos com dificuldades na aprendizagem do português e da matemática, poderá ser introduzido no próximo ano lectivo. Quanto ao Ensino Superior, tutelado por Pedro Lynce, a promessa com hipóteses de ser cumprida no imediato parece ser a da revogação da Lei do Ordenamento e Organização do Ensino Superior.

No Parlamento, Durão Barroso considerou «escandaloso» que existam 1550 cursos no ensino superior público, 113 deles com menos de 10 alunos e sete com apenas um estudante. «Isto tem de ter um ponto final» , disse. Monica Contreras

é «uma porta aberta» ao «despedimento individual sem justa causa»,

UM DIA depois do debate do Programa do Governo que deixou o PS angustiado e ressuscitou a intriga interna, Ferro Rodrigues viu-se obrigado a aproveitar a comemoração do 29º aniversário do partido para avisar que, com ele, tem de haver «lealdade nos procedimentos». «A expressão 'camaradas' é para levar a sério», avisou Ferro na sede do partido, no dia em que se celebrou a adesão ao PS de 3 mil novos militantes, entre os quais alguns nomes conhecidos como Eduardo Prado Coelho, Elisa Ferreira e Vicente Jorge Silva.

«'Camaradas' significa que o PS é um partido onde a crítica se deve exercer livremente, depois de expressa nos órgãos próprios, mas também deve significar que existe entre nós lealdade nos procedimentos», disse o líder socialista. Na mira da sua intervenção estavam todos os que, no final do debate parlamentar, contestaram em surdina a estratégia adoptada.

O debate não correu bem ao PS. Muitos deputados sentiram-se decepcionados com a intervenção de Ferro Rodrigues e não compreenderam que as perguntas a Durão Barroso tenham ficado a cargo de Manuel Maria Carrilho e Vicente Jorge Silva, cujo antiguterrismo é conhecido, sendo o segundo, ainda por cima, um recém-aderente ao partido.

Também os ex-ministros das Finanças Pina Moura e Guilherme d'Oliveira Martins não ficaram satisfeitos por terem sido marginalizados no debate, por via de uma estratégia que acabou por se revelar pouco eficaz.

Esta semana demonstrou que o grupo parlamentar do PS irá trazer muitas dores de cabeça ao seu líder, António Costa

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