TOMAR 2005 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

20-07-2005
marcar artigo

Domingo, Dezembro 28, 2003

POSIÇÃO FACE AO ESTUDO DE TRÁFEGO DE ANTÓNIO PAIVA

Para nós, urge colocar previamente a seguinte questão enquadradora:

"QUAL A POLÍTICA DE TRANSPORTES QUE DEFENDEMOS PARA A CIDADE?

MAIS TRANSPORTE PÚBLICO OU MAIS TRANSPORTE INDIVIDUAL?"

Para nós, o OBJECTIVO ESTRATÉGICO BASE é o de evoluir da actual situação, baseada no Transporte Individual, para uma situação futura baseada no Transporte Colectivo, criando objectivos temporizados de aumento de utilização do uso dos Transportes Colectivos.

Para nós, os OBJECTIVOS DE UM ESTUDO DE MOBILIDADE, são os seguintes:

1. Aumentar as deslocações dentro da Cidade em Transporte Público, definindo a Mobilidade como conceito estratégico de desenvolvimento;

2. Contribuir para a diminuição dos Gases de Efeito de Estufa, bem como a redução do ruído no interior da Cidade;

3. Promover a atracção de novos residentes, expandindo a Cidade, de acordo com a revisão do Plano Director Municipal (PDM), aumentando a sua compactação.

4. Contribuir para um menor consumo de combustíveis fósseis, procurando que o custo energético (individual e colectivo) por deslocação seja menor.

5. Procurar a melhor solução técnica de interligação entre diferentes modos de Transporte Público - Comboio, Autocarro, Eléctrico, Táxi; explorando a viabilidade regional do TRAM-TRAIN (Eléctrico-Comboio), cumprindo itinerários principais e secundários que maximizem os utentes, minimizem os tempos de espera e aumentem a cobertura geográfica.

Para nós, depois desta definição de objectivos - que ultrapassa claramente o redutor objectivo da Câmara de "Dotar a cidade de um serviço de transporte urbano que sirva os residentes e os visitantes garantindo as ligações entre os principais pólos geradores atractores de deslocações", deve ser realizado em concreto um PLANO DE INVESTIMENTOS e respectivo PLANO DE EXPLORAÇÃO.

Tais Planos, devem de contemplar sempre a solução de Tarifa Plana - único pagamento para os diferentes modos de Transporte Colectivo - e a criação de zonas de velocidade máxima controlada para o transporte Individual de 30 Km/h (Zonas 30), de forma a aumentar a segurança das pessoas, aumento por seu lado as zonas de circulação exclusivamente pedonal - VIRAR A CIDADE MAIS PARA AS PESSOAS E MENOS PARA OS CARROS!

Ao nível do Estacionamento, este deve ser diminuído na via pública no centro da Cidade e aumentado na sua periferia, valorizando o acesso ao centro urbano pelos Transportes Colectivos.

A circulação no Centro da Cidade deve ser a mais limitada possível, só acessível para cargas e descargas, das infra-estruturas comercias e dos moradores, bem como para o usufruto pedonal.

Para nós porém, nenhuma situação de constrangimento deve ser iniciada sem antes estarem garantidas as alternativas concretas de Transporte Público, sob pena de definhamento da estrutura comercial e aumento da conflitualidade entre moradores e inacessibilidade de utilizadores de serviços, nomeadamente dos não-residentes na Cidade.

EM CONCLUSÃO

1. A hierarquia da Circulação e do Estacionamento deve estar centrada no uso do Transporte Colectivo, em detrimento de preparar a rede viária para o Transporte Individual -nenhuma via dentro de espaço urbano, pode ficar como rede de circulação primária, sendo que todas deverão ser rede de distribuição.

2. Se ficarem desenvolvidos outros objectivos de mobilidade sustentável - depois da elaboração de um verdadeiro PLANO DE MOBILIDADE - e de durabilidade do sistema de transporte alternativo ao automóvel, tal implicará a redefinição da rede viária para aqueles novos modos de transporte - p.exemplo a criação de novos espaço canal exclusivo para Transportes Colectivos.

3. O Estudo de Circulação e Estacionamento não pode ser contraditório, inviabilizando a circulação e paragem do Transporte Colectivo.

4. Um desenvolvimento sustentável da Mobilidade deve garantir sempre a segurança dos residentes e dos utentes de equipamentos centrados na Cidade - Escolas, Serviços, Zonas Comerciais e outros -, inviabilizando qualquer opção que facilite a transferência de volumes de tráfego para zonas críticas da Cidade - p.exemplo a nova Ponte no Flecheiro / Zona Escolar de Santa Maria.

5. Até hoje não foi apresentado qualquer Plano de Mobilidade, mas apenas um conjunto de fragmentos dispersos de um Plano de Circulação e Estacionamento - centrado tão só no Transporte Individual.

Um PLANO DE MOBILIDADE - necessário, urgente e estratégico para o desenvolvimento da Cidade e do Concelho - tem de ser um instrumento criado para ajudar a tomar decisões - nunca para "justificar" decisões já tomadas, residindo a sua força na capacidade de entendimento e coordenação entre diferentes entidades, obrigando a UMA VONTADE COLECTIVA DE EVOLUIR PARA UMA SOCIEDADE BASEADA NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Trabalhamos por Tomar, Trabalhamos para si!

Domingo, Dezembro 28, 2003

POSIÇÃO FACE AO ESTUDO DE TRÁFEGO DE ANTÓNIO PAIVA

Para nós, urge colocar previamente a seguinte questão enquadradora:

"QUAL A POLÍTICA DE TRANSPORTES QUE DEFENDEMOS PARA A CIDADE?

MAIS TRANSPORTE PÚBLICO OU MAIS TRANSPORTE INDIVIDUAL?"

Para nós, o OBJECTIVO ESTRATÉGICO BASE é o de evoluir da actual situação, baseada no Transporte Individual, para uma situação futura baseada no Transporte Colectivo, criando objectivos temporizados de aumento de utilização do uso dos Transportes Colectivos.

Para nós, os OBJECTIVOS DE UM ESTUDO DE MOBILIDADE, são os seguintes:

1. Aumentar as deslocações dentro da Cidade em Transporte Público, definindo a Mobilidade como conceito estratégico de desenvolvimento;

2. Contribuir para a diminuição dos Gases de Efeito de Estufa, bem como a redução do ruído no interior da Cidade;

3. Promover a atracção de novos residentes, expandindo a Cidade, de acordo com a revisão do Plano Director Municipal (PDM), aumentando a sua compactação.

4. Contribuir para um menor consumo de combustíveis fósseis, procurando que o custo energético (individual e colectivo) por deslocação seja menor.

5. Procurar a melhor solução técnica de interligação entre diferentes modos de Transporte Público - Comboio, Autocarro, Eléctrico, Táxi; explorando a viabilidade regional do TRAM-TRAIN (Eléctrico-Comboio), cumprindo itinerários principais e secundários que maximizem os utentes, minimizem os tempos de espera e aumentem a cobertura geográfica.

Para nós, depois desta definição de objectivos - que ultrapassa claramente o redutor objectivo da Câmara de "Dotar a cidade de um serviço de transporte urbano que sirva os residentes e os visitantes garantindo as ligações entre os principais pólos geradores atractores de deslocações", deve ser realizado em concreto um PLANO DE INVESTIMENTOS e respectivo PLANO DE EXPLORAÇÃO.

Tais Planos, devem de contemplar sempre a solução de Tarifa Plana - único pagamento para os diferentes modos de Transporte Colectivo - e a criação de zonas de velocidade máxima controlada para o transporte Individual de 30 Km/h (Zonas 30), de forma a aumentar a segurança das pessoas, aumento por seu lado as zonas de circulação exclusivamente pedonal - VIRAR A CIDADE MAIS PARA AS PESSOAS E MENOS PARA OS CARROS!

Ao nível do Estacionamento, este deve ser diminuído na via pública no centro da Cidade e aumentado na sua periferia, valorizando o acesso ao centro urbano pelos Transportes Colectivos.

A circulação no Centro da Cidade deve ser a mais limitada possível, só acessível para cargas e descargas, das infra-estruturas comercias e dos moradores, bem como para o usufruto pedonal.

Para nós porém, nenhuma situação de constrangimento deve ser iniciada sem antes estarem garantidas as alternativas concretas de Transporte Público, sob pena de definhamento da estrutura comercial e aumento da conflitualidade entre moradores e inacessibilidade de utilizadores de serviços, nomeadamente dos não-residentes na Cidade.

EM CONCLUSÃO

1. A hierarquia da Circulação e do Estacionamento deve estar centrada no uso do Transporte Colectivo, em detrimento de preparar a rede viária para o Transporte Individual -nenhuma via dentro de espaço urbano, pode ficar como rede de circulação primária, sendo que todas deverão ser rede de distribuição.

2. Se ficarem desenvolvidos outros objectivos de mobilidade sustentável - depois da elaboração de um verdadeiro PLANO DE MOBILIDADE - e de durabilidade do sistema de transporte alternativo ao automóvel, tal implicará a redefinição da rede viária para aqueles novos modos de transporte - p.exemplo a criação de novos espaço canal exclusivo para Transportes Colectivos.

3. O Estudo de Circulação e Estacionamento não pode ser contraditório, inviabilizando a circulação e paragem do Transporte Colectivo.

4. Um desenvolvimento sustentável da Mobilidade deve garantir sempre a segurança dos residentes e dos utentes de equipamentos centrados na Cidade - Escolas, Serviços, Zonas Comerciais e outros -, inviabilizando qualquer opção que facilite a transferência de volumes de tráfego para zonas críticas da Cidade - p.exemplo a nova Ponte no Flecheiro / Zona Escolar de Santa Maria.

5. Até hoje não foi apresentado qualquer Plano de Mobilidade, mas apenas um conjunto de fragmentos dispersos de um Plano de Circulação e Estacionamento - centrado tão só no Transporte Individual.

Um PLANO DE MOBILIDADE - necessário, urgente e estratégico para o desenvolvimento da Cidade e do Concelho - tem de ser um instrumento criado para ajudar a tomar decisões - nunca para "justificar" decisões já tomadas, residindo a sua força na capacidade de entendimento e coordenação entre diferentes entidades, obrigando a UMA VONTADE COLECTIVA DE EVOLUIR PARA UMA SOCIEDADE BASEADA NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Trabalhamos por Tomar, Trabalhamos para si!

marcar artigo